Cuba registrou mais de 3,5 milhões de trabalhadores estatais, não estatais e aposentados filiados à Central de Trabalhadores da ilha (CTC, sindicato único) em abril passado, a maior cifra histórica de incorporação, segundo informou o semanário oficial “Trabajadores“.
Do total de
3.517.000 membros do sindicato, os trabalhadores estatais são a fonte
“preponderante” com mais de 3.151.000 filiados, ainda que o reajuste
trabalhista empreendido no país “vai mudando o gerenciamento”, assinalou Armando
Delgado, do secretariado nacional da CTC.
Cuba eliminou
140.000 empregos estatais em 2011 e prevê reduzir 110.000 ao longo de 2012, ano
em que espera completar 50 por cento da reordenação trabalhista empreendida na
ilha para emagrecer seus volumosos quadros de funcionários públicos.
A exclusão de
500.000 postos de trabalhos estatais de forma progressiva até 2015 é uma das
principais medidas do plano de reformas econômicas postas em marcha pelo
Governo de Raúl Castro junto com a ampliação do trabalho
privado (“por conta própria”, como se conhece em Cuba), uma das alternativas
trabalhistas para os demitidos do setor público.
Dos 385.700 “cuentapropistas”
(autônomos) que já existem no país, mais 250.000 estavam integrados ao
movimento sindical, segundo dados da CTC até abril.
Não obstante, a
publicação assinalou que desse grupo “restam muitos ainda por se sindicalizar,
não lhes chegou a alguns e outros pensam ainda em dar o passo”.
Também realçam que
as organizações sindicais reconhecem a necessidade de atuar “com maior
agilidade” nos trâmites e solução de problemas que os afligem.
Mas, considerou
que em muitos lugares “se fortalecem” as relações dos trabalhadores privados
com os organismos globais.
Com relação aos
aposentados que estão vinculados ao sindicato, indicou que no fechamento de
2011 se incorporaram 21.364 mais que na etapa precedente.
Traduzido por
Infolatam
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