WASHINGTON (Notícias da OIT) – A
Diretora do Programa da OIT sobre HIV e Aids no mundo do trabalho fez um apelo
em favor de uma “maior participação do setor privado” na resposta mundial ao
HIV/Aids na Conferência Internacional sobre AIDS que ocorre em Washington, D.C.
A OIT destaca a
importância das respostas ao HIV/Aids no local de trabalho e a necessidade de
implementar políticas dirigidas a reduzir o estigma e a discriminação no
trabalho.
“Constatamos que a ação no local de
trabalho ajuda as empresas a compreender melhor o problema e desencadeia ações
além do local de trabalho através do mecanismo das parcerias público-privadas”,
explicou Alice Ouedraogo, Diretora do Programa da OIT sobre HIV/AIDS.
“Estas associações facilitam a extensão do programa às cadeias de abastecimento, o estabelecimento de programas entre as populações mais vulneráveis e a participação nos programas de tratamento do HIV”, acrescentou.
“Estas associações facilitam a extensão do programa às cadeias de abastecimento, o estabelecimento de programas entre as populações mais vulneráveis e a participação nos programas de tratamento do HIV”, acrescentou.
A OIT colabora com mais de 3.000
empresas em todo o mundo, oferecendo assistência técnica para o desenvolvimento
e a implementação de políticas e programas no local de trabalho.
Por exemplo, em Moçambique mais de 600
empresas instauraram programas de prevenção no local de trabalho e remeteram
seu pessoal para tratamento e cuidado. Desenvolveu-se um sistema de supervisão
e avaliação para saber quais empresas oferecerem informação sobre suas
atividades em matéria de HIV ao programa nacional sobre AIDS.
Na Índia, a OIT trabalha em cooperação
com 14 grandes grupos de empresas que desenvolveram programas exaustivos sobre
HIV para incluir seus empregados, incluindo os trabalhadores subcontratados.
Algumas destas sociedades trabalham conjuntamente com o programa do governo
sobre AIDS e estabeleceram serviços de consulta, análise e tratamento.
No Caribe, a OIT ofereceu assistência
para integrar o HIV nas políticas e nos programas sobre segurança e saúde no
trabalho que envolvem empregadores, trabalhadores e governos.
“Estes são somente alguns exemplos, mas
em geral, a experiência demonstra que as intervenções resultaram muito
positivas tanto para a imagem corporativa das empresas como para os programas
nacionais sobre AIDS”, assinalou Alice Ouedraogo.
“O desenvolvimento destas associações
pode ter um potencial enorme para contribuir como resposta à AIDS. Além dos
recursos, o setor privado pode aportar ao programa uma grande rede de
distribuição, seus conhecimentos sobre publicidade e marketing, de maneira que
sua colaboração é essencial”, concluiu a Diretora da OIT.
Fonte: OIT
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