A incorporação das
mulheres ao mundo laboral têm sido constante na América Latina e no Caribe, mas
ainda é necessário dar novos passos para enfrentar diferenças de gênero persistentes
que impedem o alcance do objetivo de igualdade no trabalho, disse dia 25 o
Escritório Regional da Organização Internacional do Trabalho (OIT) ao anunciar
o início de um processo de consultas nacionais como parte de um estudo sem
precedentes sobre este tema realizado por cinco agências da ONU.
O relatório regional
sobre trabalho decente e igualdade de gênero está sendo realizado conjuntamente
pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), a Organização
das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a Entidade das Nações Unidas para a
Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres) e a OIT como
um esforço de cooperação entre agências da ONU e incluirá uma série de 13
oficinas nacionais em países da região, o primeiro dos quais se realizará no
Uruguai, a partir de hoje (25), disse o Escritório Regional da OIT.
“Existem mais
mulheres na força de trabalho, mas ainda são menos que os homens, enfrentam um
desemprego maior, sua renda é menor e estão mais expostas a más condições de
trabalho em situação de informalidade”, disse a Diretora Regional da OIT para a
América Latina e o Caribe, Elizabeth Tinoco. “Não há dúvidas de que tem
ocorrido avanços importantes, mas ainda existem temas pendentes”. O desemprego das mulheres continua sendo 1,4
vezes superior ao dos homens, uma diferença que não teve variação nos últimos
anos.
Tinoco explicou que o
relatório das agências da ONU será o primeiro esforço dessa magnitude por ter
uma radiografia o mais detalhada possível tanto da situação laboral das
mulheres como das diversas políticas que são aplicadas na América Latina e no
Caribe com o objetivo de promover a igualdade de gênero.
Fonte: ONU
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