Uma passeata reuniu
nesta terça-feira (31/7), no centro da capital fluminense, servidores das
carreiras técnicas e superiores, professores e alunos das instituições federais
de ensino superior (Ifes) e representantes de centrais sindicais. No começo da
tarde, os manifestantes ocuparam parte das avenidas Presidente Antonio Carlos e
Rio Branco e seguiram até as escadarias do Palácio Tiradentes, sede do Poder
Legislativo fluminense. De acordo com os organizadores entre 3 mil e 5 mil
manifestantes estiveram presentes. Já a Polícia Militar calculou cerca de mil
pessoas.
O protesto teve o
objetivo de pressionar o governo federal a reabrir as negociações com o
funcionalismo em greve. Concentrados na Candelária, onde discursaram contra a
posição do governo em relação ao movimento da categoria, os manifestantes
também criticaram o adiamento da reunião com os representantes dos servidores
federais marcada para hoje.
“O governo não está
negociando com os trabalhadores, e por isso, a CUT [Central Única dos
Trabalhadores], nacionalmente, apoia integralmente a greve dos servidores,
lamentando e sendo contra o Decreto 7777/2012, que a entidade considera um
equívoco e uma atitude intransigente”, disse Darby Igayara, presidente estadual
da CUT.
Entre as principais
revindicações dos grevistas estão: reabertura das negociações; estabelecimento
de uma data-base para os servidores públicos; rejeição da Medida Provisória
568/2012 e do Decreto 7777/2012, que, respectivamente, mudam a remuneração de
carreiras da saúde e de adicionais de insalubridade e permitem a substituição,
em períodos de greve, de servidores federais por servidores estaduais e
municipais; realização de reajustes salariais variados (por categoria); e a
regressão da política de terceirização de servidores em órgãos públicos.
Fonte:
Correio Braziliense
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