O desastre
de Acelino.
“- Não
chore meu caro. Você não está desamparado. [...] Deus não está pobre.
[...]
Entretanto, apesar das lições maravilhosas de amor evangélico, inclinei-me a
transformar minhas faculdades em fonte de renda material. Não me dispus a
esperar pelos abundantes recursos que o Senhor me enviaria mais tarde, após
meus testemunhos de trabalho, e provoquei, eu mesmo, a solução dos problemas
lucrativos.
[...] Não
mais a escola da virtude, do amor fraternal, da edificação superior, e sim a
concorrência comercial, as ligações humanas legais ou criminosas, os caprichos
apaixonados, os casos de polícia e todo um cortejo de misérias da Humanidade,
em suas experiências menos dignas.
[...] Não
tenho desculpas, porque estava esclarecido; não tenho perdão porque não me
faltou assistência divina.”
(André
Luiz ‘Os Mensageiros’. Psicografia:
Francisco Cândido Xavier. 20 ed. 1986. p. 47-51)
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