O
sindicato dos contadores, inspirado pela greve dos professores da USP, está
discutindo a proposta de uma greve geral de três meses a partir de 7 de
setembro.
O
sindicato dos contadores, inspirado pela greve dos professores da USP, está
discutindo a proposta de uma greve geral de três meses a partir de 7 de
setembro.
A ideia é
brilhante.
Por
quê?
Numa greve de contadores do Brasil, nenhum
imposto será calculado. Portanto, os contribuintes não terão como saber quanto
de imposto terão de pagar.
Aí eu
quero ver Brasília descobrir quem realmente sustenta este país.
Quero ver
o governo rebolar sem receber por três meses.
Está na hora de nós contribuintes entrarmos em
greve, e a greve dos contadores finalmente nos possibilitaria isto.
Se os contadores estão em greve, não há como nós
pagarmos impostos. Impossibilitados de pagar impostos, estaremos em boa fé. E
não poderemos ser multados por isto.
A beleza
desta ideia é que contadores têm todo o direito de entrar em greve, e aí com
três meses de greve o circo pegará fogo.
Como se
sabe, o governo vive do prato que come, não tem um tostão poupado para dias
difíceis, como todos nós fazemos.
Por isto, a cada crise eles rapidamente aumentam
os impostos em vez de usar as reservas que deveriam possuir.
A arrecadação não cairia para zero, porque
muitas empresas pequenas podem facilmente calcular e pagar, mas haverá uma luta
feroz de todos os ministérios para botar a mão no pouco imposto arrecadado.
Vai ser
uma briga e tanto, e iremos ouvir deles quantos ministérios na realidade são
desnecessários.
Haverá outra consequência, pois terminada a
greve o governo obviamente irá querer acrescentar multas colossais sobre os
impostos atrasados, mas nem você e muito menos os contadores acharão justas.
Isto significa anos de discussão na Justiça.
O pior é que os contadores do Brasil não estarão
pleiteando maiores salários, mas por impostos simplificados, calculados
trimestralmente e anualmente como em outros países, não mensalmente ou
diariamente porque todo dia tem um outro imposto a pagar.
Segundo
Joaquim Benjamin, líder da greve, nós contadores fomos reduzidos a darfistas,
preenchedores de formulários de impostos a pagar.
“Isto é um
insulto à classe.
Queremos respeito, queremos impostos anuais e
não cada imposto num dia diferente da semana. Que bagunça é esta?”
Só temos
como apoiar esta iniciativa da greve dos contadores, e esperar que ela seja
aprovada na próxima assembleia.
Eu já
garanti ao meu contador que continuarei a pagá-lo durante a greve, o mínimo que
posso fazer.
Vamos torcer para que esta notícia seja
verdadeira.
1. Existem
inúmeros impostos que podem ser pagos anualmente, sobre o lucro da empresa, em
vez de mensalmente obrigando os contadores a fechar o balanço 12 vezes ao ano,
em vez de anualmente.
2. Todos
os impostos podem ser pagos trimestralmente, agora que a inflação acabou,
desobrigando o cálculo mensal de todos os impostos deste país.
3. Todos
os impostos podem ser pagos com 90 dias de prazo, em vez de 5 a 10 dias,
gerando sufoco a todos os contadores para calcular tudo em 5 dias.
De fato os
contadores estão corretíssimos na greve, meu apoio total.
Fonte:
blog do kanitz
Fonte: http://www.contabeis.com.br/noticias/19300/greve-geral-dos-contadores/
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