O governo do
Maranhão vai tirar de dez escolas da rede estadual os nomes de presidentes que
governaram o Brasil durante a ditadura.
A mudança
foi publicada no “Diário Oficial” na última terça-feira, 31, dia em que o golpe
militar de 1964 completou 51 anos, e atende a um decreto que o governador
Flávio Dino (PC do B) editou no primeiro dia de mandato, em janeiro passado.
O texto
proíbe que bens públicos do Estado recebam nomes de pessoas vivas. Também
estende o veto aos indivíduos, vivos ou mortos, que tenham sido
responsabilizados, no relatório final da Comissão Nacional da Verdade, por
violações aos direitos humanos durante o regime militar.
Como todos
os ex-presidentes do Brasil nesse período foram citados pela comissão, as
escolas com os nomes dos marechais Castelo Branco e Costa e Silva e do general
Garrastazu Médici receberão novas placas nos próximos dias.
Castelo dava
nome a seis unidades de ensino no Maranhão. Na capital São Luís, será
substituído pelo ex-governador Jackson Lago (PDT), morto em 2011 e cujo grupo
político é aliado de Dino.
Vinicius de
Moraes
Em
Imperatriz, o Centro de Ensino Castelo Branco vai virar Centro de Ensino
Vinicius de Moraes. Nos municípios de Caxias, Governador Newton Belo e
Gonçalves Dias, as escolas com o nome do marechal passarão a se chamar,
respectivamente, Professora Suely Reis, Antônio Macêdo de Almeida e Sulamita
Lúcio do Nascimento.
Sucessor de
Castelo Branco, Costa e Silva batizava duas unidades no Estado. Em Caxias, dará
lugar à professora Rita de Cássia Azevedo e, em Timon, a Maria da Conceição
Teófilo Silva.
Já os dois centros
de ensino com o nome de Médici, nos municípios de Loreto e Timbiras, receberão
o mesmo patrono: o educador Paulo Freire.
Segundo o
governo do Maranhão, as substituições foram conduzidas por uma “Comissão de
Mudança dos Nomes”, que apresentou três opções de batismo para cada escola. As
novas denominações foram escolhidas pela comunidade desses locais. (Folhapress)
Fonte: http://www.opovo.com.br/app/opovo/politica/2015/04/04/noticiasjornalpolitica,3417794/escola-retira-nome-de-castelo-branco.shtml
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