“[...]
Deus não é um Ser subornável que concede graças a quem as implora ou a quem Lhe
faz oferendas, não atendendo a quem nada Lhe implora ou oferece. Deus não é um ser
que comete tal discriminação. Deus é ‘Lei
absoluta do Universo’ e, sendo assim, o homem não consegue mudar essa lei,
por mais que suplique ou implore. Portanto, não adianta ‘orar’ tentando comover
Deus através de súplicas. Alguém poderá pensar que, sendo assim, a oração seja
desnecessária. No entanto, orar é
necessário para estabelecer ‘contato pessoal com Deus’, para que o homem
consiga se sentir uma unidade com Deus. Ao mesmo tempo que é ‘Lei absoluta
no Universo’, Deus também é a ‘Grande Vida’, a fonte única de todas as vidas.
Amor é a consciência de que ‘o outro e eu somos um’. Por meio da oração, estabelecemos contato íntimo com Deus e
conscientizamos o Amor. Em outras palavras, ao orarmos a Deus, despertamos
nosso ‘Deus interior’ e sintonizamos com ‘Deus que rege o Universo’.
Consequentemente, despertamos nossa força infinita e a manifestamos. A oração não deve ser praticada com o
objetivo de, através de súplicas, modificar o sentimento ou a vontade de Deus,
mas para que nosso ‘Deus interior’ Se manifeste. Quando conseguimos sintonizar
nossa mente com as vibrações divinas de Amor e bênçãos que preenchem o
Universo, somos abençoados por Deus.
Assim, orar não é implorar a Deus, mas sim uma
forma de sintonizar nossas vibrações mentais com as ondas de bênçãos divinas.”
(Masaharu
Taniguchi. Minhas Orações. Prefácio. Seicho-No-Ie,
1970)
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