Esta
quarta-feira (28) é o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo.
O Espírito
Santo está em segundo lugar na lista de estados onde mais foram encontrados
trabalhadores em situações análogas à escravidão em todo o Brasil, durante o
ano de 2014, segundo dados do Ministério do Trabalho (MTE), ficando atrás
apenas do Rio de Janeiro. Em todo o país, o órgão realizou 248 ações fiscais e
resgatou um total de 1.590 pessoas que trabalhavam de maneira irregular. Desse
número, 86 trabalhadores da colheita de café foram flagrados em apenas uma
operação, em Sooretama, no Norte do estado. Esta quarta-feira (28) é o Dia
Nacional de Combate ao Trabalho Escravo.
O flagrante
no município ocorreram durante uma operação conjunta do Ministério e da Polícia
Federal, no dia 4 de junho de 2014. Apenas em uma fazenda foram considerados 15
autos de infração. Os fiscais encontraram esgoto
aberto, passando por dentro de um dos abrigos e sendo despejado ao lado dos
dormitórios. Segundo os relatos dos trabalhadores, eles dormiam e se alimentavam sentido mal cheiro.
O depósito de lixo também ficava próximo
à área de convívio deles. Os banheiros
não tinham azulejos, o que é exigido pelo Ministério do Trabalho. Não era oferecido papel higiênico, nem
sabonete. Além disso, os abrigos não
tinham janela. O gerente da fazenda informou que não sabia do problema.
Em virtude
do Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, órgãos públicos e da sociedade
civil realizam atos e eventos durante esta semana. As atividades buscam chamar
atenção e mobilizar a sociedade por avanços na erradicação do trabalho escravo
contemporâneo.
O ministro
do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, afirmou que o governo não pretende se
intimidar com a ação dos que promovem o trabalho análogo ao da escravidão e vai
continuar atuando, cada vez mais, para coibir essa prática. “Estamos sendo mais
eficientes no combate a esta prática. Sem que o combate ocorresse não teríamos
esses números para oferecer”, comentou.
Fonte:
http://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/2015/01/es-e-o-2-estado-com-mais-flagrantes-de-trabalho-analogo-ao-escravo.html
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