Nos últimos
18 meses, a Universidade Estadual do Ceará (Uece) vivenciou quase sete meses em duas paralisações, com
episódios de quatro ocupações pelos movimentos grevistas: duas na Assembleia
Legislativa e duas na Reitoria. Dentre as pautas atendidas no Governo anterior, o aumento de R$ 10 milhões para
assistência estudantil nas universidades estaduais incluiu a Universidade
Estadual do Cariri (Urca) e a Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA).
Em 9 de janeiro deste ano, professores e
estudantes encerraram greve de 112 dias. Sindicalistas prometeram vigilância no
cumprimento das pautas na atual gestão, como a expansão da Faculdade de
Educação de Itapipoca (Facedi).
A militância
estudantil é novidade para Leopoldina Lavor, 19, no 3° semestre de Ciências
Sociais. “Tudo o que conseguimos foi nestes momentos de luta. É assim que
pedimos melhor estrutura física, reformas nos campi do Interior, mais
professores efetivos”, declara.
Migrar da
faculdade particular para a pública não gerou arrependimento no aluno Victor
Sampaio, 23. Com experiência de duas greves, agora ele busca se integrar ao
Centro Acadêmico do curso de Educação Física.
Após o
“vendaval” de 18 meses, a Uece busca ajustar as atividades prejudicadas
enquanto planeja ações para os próximos três anos, conclui o reitor Jackson
Sampaio.
Fonte: http://www.opovo.com.br/app/opovo/cotidiano/2015/03/05/noticiasjornalcotidiano,3402353/janeiro-de-2015-teve-fim-de-greve-de-112-dias-na-uece.shtml
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