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segunda-feira, 16 de março de 2015

História (Paris): Panteão - Santa Genoveva - Rei Clovis - Rei Luís XV


O Panteão de Paris (em francês Panthéon de Paris) é um monumento em estilo neoclássico situado no monte de Santa Genoveva, no 5.º arrondissement de Paris, em pleno Quartier Latin. À sua volta dispõem-se alguns edifícios de importância, como a igreja de Saint-Étienne-du-Mont, a Biblioteca de Santa Genoveva, a Universidade de Paris-I (Panthéon-Sorbonne), a prefeitura do 5.º arrondissement e o Liceu Henrique IV. Da rua Soufflot consegue-se uma perspectiva favorável do Panteão, a partir do Jardim do Luxemburgo.
Tem 110 metros de comprimento e 84 metros de largura. A fachada principal está decorada com um pórtico de colunas de estilo coríntio que apoiam um frontão triangular da autoria David d'Angers. O edifício, em forma de cruz grega, é coroado por uma cúpula de 83 metros de altura, com um lanternim no topo. O seu interior está decorado por pinturas académicas de Puvis de Chavannes, Gros e Cabanel, entre outros.

História
O Panteão é, indubitavelmente, monumental. Iniciadas em 1764, as obras do edifício foram encomendadas pelo monarca Luís XV, o qual, após recuperar-se de uma grave doença, ordenou ao arquiteto Soufflot a construção de uma basílica em tributo à Santa Genoveva (padroeira de Paris), em substituição à antiga abadia ali existente. Concluído em 1790, sob a gerência de Rondelet, o edifício quedou-se laicizado pelos movimentos revolucionários burgueses, transformando-o em Panteão nacional. Hoje, na cripta, 70 célebres personagens da história francesa repousam – tais como escritores, cientistas, generais e políticos –, motivo pelo qual o frontão contém, inscrito, o interessante brocardo “Aux grands hommes, la patrie reconnaissante”, junto ao interessante baixo-relevo, de David d’Angers, ausivo à homenagem da pátria francesa a seus imponentes heróis.
Arquitetura
A estrutura do edifício, em estilo neoclássico, impressiona, dada a reprodução da pureza e magnificência gregas. Soufflot baseou-se no Pantheón romano para o pórtico, que contém 22 colunas coríntias; a cúpula, por sua vez, remonta à britânica Catedral de São Paulo (Londres) e ao Dôme des Invalides.
Individualidades homenageadas ao serem sepultadas no Panteão
A primeira mulher a ser sepultada no Panteão de Paris foi Sophie Berthelot, não pelo que fez em vida, mas para a não separar do marido, Marcellin Berthelot. Os túmulos (67 até à data) situam-se na cripta do monumento.
Encontram-se aí (ou, pelo menos, têm aí um memorial):
Alexandre Dumas
André Malraux
Antoine-Cesar de Choiseul-Praslin
Claude Ambrose Regnier
Claude Louis Berthollet
Claude-Louis Petiet
Chalier
Denis Diderot
Chrétien-Guillaume de Lamoignon de Malesherbes
Georges Cuvier
Emmanuel Cretet
Émile Zola
Felix Eboue
Fénelon
Francois Barthelemy Beguinot
Gaspard Monge
Giovanni Battista Caprara
Henri Grégoire
Jacques-Germain Soufflot
Jacques-Louis David
Jean-Baptiste Baudin
Jean-Baptiste Papin
Jean Baptiste Perrin
Jean-Etienne-Marie Portalis
Jean-Jacques Rousseau
Jean Jaurès
Jean Lannes
Jean-Marie-Pierre-Francois le Paige
Jean Monnet
Jean Moulin (em memória, já que o seu corpo nunca foi reencontrado)
Joseph Bara
Joseph-Louis Lagrange
Joseph-Marie Vien
Justin-Bonaventure Morard de Galles
Lazare Carnot
Léon Gambetta
Louis Antoine de Bougainville
Louis Braille
Marcellin Berthelot
Marie Curie
Marie Jean Antoine Nicolas Caritat
Sadi Carnot
Marquis Gabriel-Louis de Caulaincourt
Michel Ordener
Mirabeau
Hyacinthe Hughes Timoleon de Cosse Brissac
Paul Langevin
Paul Painlevé
Pierre Curie
Pierre-Jean-Georges Cabanis
René Cassin
René Descartes (restos mortais foram transladados da Suécia)
Sophie Berthelot
Victor Hugo
Victor Schoelcher
Voltaire

Fonte: Wikipédia
Santa Genoveva
Santa Genoveva (Nanterre, 423 – Paris, 502 ou 512, dependendo das fontes), virgem e santa católica francesa, é a padroeira de Paris.1
Histórico
De pai franco e mãe galo-romana, dedicou-se muito jovem (pelo menos, pelo que se alega, desde os 6 anos) ao serviço divino e logo despertou a atenção de São Germano de Auxerre e São Loup de Troyes, que passaram por Nanterre em 429, aquando da viagem deles pela Bretanha.

De acordo com a tradição, em 451, graças a sua "força de caráter", Genoveva "convenceu os habitantes de Paris" a não entregar a cidade aos hunos e "aplacou" a ira de Átila com suas preces. Especula-se também que ela poderia ter informado ao invasor sobre uma epidemia de cólera que então grassava na região. Finalmente, pelos vínculos que Átila possuía com os francos, integrados ao estado romano, conjectura-se que ela poderia saber que os hunos desejavam originalmente atacar os visigodos na Aquitânia, e não desejariam perder tempo sitiando Paris.
A Conversão de Clovis 
Ela fez construir uma igreja no sítio da tumba de São Dinis, primeiro bispo da Lutécia. No município de Irapuru, Estado de São Paulo a Igreja Católica matriz é dedicada a Santa Genoveva, considerada padroeira da cidade.
Fonte: Wikipédia
História de Santa Genoveva
Santa Genoveva nasceu em 422, em Nanterre, perto de Paris, na França. Era filha de Sebero e Gerônica. Quando ela nasceu, o cristianismo já tinha chegado à França. Genoveva nasceu numa família cristã e recebeu educação esmerada na fé cristã.
Vida de Santa Genoveva com Deus
Quando Genoveva tinha 8 anos, um fato marcou sua vida: São Germano, bispo de Auxerre, também na França, passou por Nanterre quando viajava rumo à Inglaterra para levar Cristo para os pagãos e derrubar uma heresia que crescia por lá.


A multidão de Nanterre parou para ver o bispo santo e pedir suas bênçãos. Foi então, que São Germano olhou para os pais de Genoveva e disse: Feliz de vós que tendes esta menina! Ela será grande perante Deus e, atraídos por sua virtude, muitos pecadores abandonarão o pecado e seguiram a Jesus Cristo.
Em seguida, Germano deu uma cruz de presente a Santa Genoveva e disse para ela não se iludir com ouro e joias, porque senão ela não alcançaria a beleza eterna. Genoveva guardou essas palavras em seu coração e prometeu ao bispo que seguiria firme na Igreja.
Genoveva crescia em oração e santidade. Ela era avessa às coisas da idade e da carne. Certo dia quando sua mãe estava indo para a igreja, Genoveva queria ir, mas sua mãe não deixou.   Santa Genoveva, então, insistiu: Mãe, com a graça de Deus, quero cumprir a palavra que dei ao Bispo Germano, de ir à igreja para merecer a honra que ele me prometeu. Sua mãe ficou brava e lhe deu um tapa no rosto. Então, sua mãe ficou cega imediatamente, permanecendo assim por 21 meses.

Milagre de Santa Genoveva
Passados 21 meses, Genoveva, durante um momento de oração, sentiu que deveria agir em favor de sua mãe. Assim, obedecendo à inspiração, ela tirou a água da fonte, como sempre fazia, benzeu com o sinal da cruz, passou nos olhos de sua mãe e esta recuperou a visão, não apenas física, como também a visão espiritual.
Santa Genoveva e o voto de castidade
Aos 15 anos Santa Genoveva entrou para um convento e fez os votos de castidade, recebendo o véu do bispo de Paris. Genoveva foi uma religiosa que se dedicou desde cedo às orações e penitências para se livrar das tentações do mundo e para ajudar as almas no caminho da santidade. Dormia no chão, comia pão e cevada. Mesmo sofrendo calúnias por causa de Deus, Genoveva nunca desanimou.
Liderança contra os invasores
Quando irmã Genoveva tinha 28 anos, Átila, o rei dos Unos, o flagelo de Deus, estava prestes a invadir Paris com seu poderoso exército. O povo, ao saber disso, se desesperava e preparava-se para fugir. Santa Genoveva, após muitas orações, reuniu o povo amedrontado e disse: Que os homens fujam se quiserem, se não são capazes de lutar mais. Nós, as mulheres, rogaremos tanto a Deus, que Ele ouvirá nossas súplicas.
Mediante este desafio de fé os homens parisienses, mesmo em desvantagem, resolveram resistir ao invasor. Átila, porém, afastou-se misteriosamente. Até hoje não se sabe exatamente porque Átila desistiu da invasão. Desse momento em diante todos passaram a enxergar em Santa Genoveva uma grande alma, uma grande líder a quem o povo recorria sempre em suas necessidades.
As grandes construções de Santa Genoveva
Após este acontecimento, Santa Genoveva liderou a construção de uma igreja sobre o túmulo de São Dionísio, primeiro bispo de Paris e mártir. Esta igreja se transformou depois na Abadia de Saint Denis, onde foram enterrados os reis da França. Posteriormente, Santa Genoveva intercedeu junto ao Rei Clóvis e conseguiu que este construísse uma igreja dedicada a São Pedro e São Paulo.
Falecimento
Santa Genoveva faleceu em 3 de janeiro de 502, aos 89 anos. Foi enterrada na igreja dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, que ela ajudou a construir. Ela foi enterrada ao lado do rei Clóvis e de sua esposa Clotilde. Santa Genoveva passou séculos sendo venerada como grande santa e padroeira de Paris.
Devoção a Santa Genoveva padroeira de Paris
No ano de 1130, apareceu uma peste em Paris, a peste do fogo, causando muitas mortes e mais de 1.400 doentes. Então o povo se uniu, começou a rezar para Santa Genoveva e fez uma procissão com suas relíquias pela cidade. Milagrosamente a epidemia acabou. Genoveva, por estes e outros milagres foi considerada, e é até hoje, a Padroeira de Paris. O Papa Inocêncio ll, marcou sua festa e seu culto para o dia 3 de janeiro.

Profanação a imagem e Santa Genoveva
As relíquias de Santa Genoveva foram queimadas no ano de 1793 pelos líderes da revolução francesa. A igreja dedicada a ela foi transformada em panteão onde os líderes da tal revolução francesa foram enterrados. Seu túmulo foi reconstruído com suas relíquias na igreja de Santo Estevão do Monte.
Oração a Santa Genoveva
Ó Deus, nosso Pai, por intercessão de Santa Genoveva, afastai de nós as doenças, a fome, as guerras, as incompreensões e o ódio entre os irmãos. Concedei-nos uma autêntica devoção ao solo pátrio e, especialmente, um grande amor por nossos concidadãos. Jamais nos falte Senhor, a vossa proteção e auxílio nas dificuldades e provações pelas quais passamos. Nós Vos louvamos e damos graças. Amém.
Fonte: http://www.cruzterrasanta.com.br/historia/santa-genoveva

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