Não houve
acordo, nesta terça (6), na audiência de conciliação no Tribunal Superior do
Trabalho (TST), entre a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária
(Infraero) e o Sindicato Nacional dos Empregados de Empresas Administradoras de
Aeroportos (SINA). As duas partes voltam a se reunir na próxima quinta-feira
(8), às 10 horas, no TST, para tentar alcançar um entendimento com base na
sugestão apresentada pelo vice-presidente do TST, ministro Antônio José de
Barros Levenhagen. O sindicato dos empregados reivindica a correção pelo IPCA
mais 9,5% de ganho real, e a estatal admite apenas a correção dos salários pela
inflação acumulada até maio deste ano (6,49%).
Diante do impasse – a categoria está em greve
desde 31 de julho -, o vice-presidente do TST, propôs a correção salarial pelo
IPCA, retroativo a maio deste ano (data-base da categoria), e um reajuste real
de 3%, a ser pago em janeiro de 2014. Outro reajuste real de 3% seria pago em
janeiro de 2015. A Infraero se comprometeu a apresentar um plano de
reenquadramento funcional para três categorias do quadro técnico que estão
reconhecidamente com os salários defasados em relação aos demais empregados:
analista de sistemas, médico do trabalho e profissional de engenharia e
manutenção.
Outra
cláusula que ficou acertada foi a constituição de uma comissão, composta por
três representantes da empresa e três dos empregados, para estudar a situação
do plano de saúde e do plano odontológico. A comissão terá prazo de seis meses,
renovável por mais três meses, para apresentar soluções de sustentabilidade
para o atual sistema de assistência médica e odontológica.
Até
quinta-feira a sugestão de acordo proposta pelo vice-presidente do TST será
analisada pela direção da estatal, pela Secretaria de Aviação Civil (SAC) – a
quem a estatal está vinculada – e pelo Ministério do Planejamento. Da mesma
forma, os representantes do SINA discutirão a proposta com os empregados.
(Aldo
Renato)
Fonte: TST
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