GENEBRA (Notícias da
OIT) – É possível mudar os modelos de crescimento ineficientes da economia do
mundo atual, mas é necessário redefinir as prioridades e as convicções
políticas a fim de superar os dogmas do passado, afirmou o Diretor Geral da
Organização Internacional do Trabalho (OIT), Juan Somavia, em seu discurso na
sessão plenária da Conferência Internacional do Trabalho, dia 6.
“A ideologia
desempenhou um papel demasiado importante na definição das políticas enquanto
que a sensibilidade pelos indivíduos, as famílias e as comunidades foi
insuficiente”, assinalou Juan Somavia. “Demasiada atenção à economia, pouca
atenção à sociedade”.
O colapso
financeiro de 2008 “não foi somente um acidente desafortunado ao longo de um
caminho seguro” mas sim um “engavetamento” causado por um modelo de
globalização cujos valores foram definidos nos anos oitenta, tiveram o auge nos
anos noventa e agora estão “fora de controle”. A possibilidade de ter que viver
alguns anos a mais de crise ou que a recuperação econômica seja fraca está
despertando as consciências, disse o Diretor Geral da OIT, acrescentando que
este período prolongado de incerteza também pode ser um momento de criatividade
potencial se os líderes do mundo redefinirem suas prioridades.
O crescimento, por mais indispensável que seja, não pode continuar sendo o critério fundamental da economia mundial. Criar novos empregos, particularmente para os jovens, reduzir a pobreza e o trabalho informal, promover o crescimento da classe média, bem como oferecer um acesso equitativo às oportunidades, deveriam ser a partir de agora, os indicadores para medir o êxito macroeconômico.
O Pacto Mundial para o Emprego da OIT de 2009 pode ser um instrumento útil nesse processo. O Pacto foi adotado pela OIT em 2009 em resposta à crise econômica de 2007/8 e propõe uma série de iniciativas em resposta à crise que os países podem adaptar à sua situação e às suas necessidades específicas. Estas medidas incluem: conservar o emprego dos trabalhadores, sustentar as empresas e acelerar a criação de postos de trabalho e a recuperação do emprego, junto à proteção social, especialmente para os mais vulneráveis.
Fonte: OIT
O crescimento, por mais indispensável que seja, não pode continuar sendo o critério fundamental da economia mundial. Criar novos empregos, particularmente para os jovens, reduzir a pobreza e o trabalho informal, promover o crescimento da classe média, bem como oferecer um acesso equitativo às oportunidades, deveriam ser a partir de agora, os indicadores para medir o êxito macroeconômico.
O Pacto Mundial para o Emprego da OIT de 2009 pode ser um instrumento útil nesse processo. O Pacto foi adotado pela OIT em 2009 em resposta à crise econômica de 2007/8 e propõe uma série de iniciativas em resposta à crise que os países podem adaptar à sua situação e às suas necessidades específicas. Estas medidas incluem: conservar o emprego dos trabalhadores, sustentar as empresas e acelerar a criação de postos de trabalho e a recuperação do emprego, junto à proteção social, especialmente para os mais vulneráveis.
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