59.1. Não, a mão
de Iahweh não é muito curta para salvar, nem o seu ouvido tão duro que não
possa ouvir. 2. Antes, foram as
vossas iniquidades que criaram um abismo entre vós e o vosso Deus. [...]
10. Como cegos que andam a apalpar um muro, sim, como os que não têm olhos,
andamos às apalpadelas. Tropeçamos ao meio dia como se fosse no crepúsculo;
somos como mortos andando entre pessoas sadias. 11. Todos rugimos como ursos,
vivemos a gemer como pombas; esperamos o direito, e nada! A salvação, mas ela
ficou distante. 12. Porque são numerosas
nossas transgressões contra ti, e os nossos pecados testificam contra nós.
Com efeito, as nossas transgressões nos
estão presentes; conhecemos as nossas iniquidades; [...] 14. O direito foi expelido, mantém-se a justiça
a distância, porque a verdade estrebuchou na praça e a retidão não pode
apresentar-se. 15. Com isto a verdade ausentou-se e aquele que renuncia ao
mal ficou despojado. Iahweh viu e lhe
pareceu mau que não houvesse direito. 16. Viu que não havia ninguém,
espantou-se que ninguém interviesse. Então o seu próprio braço veio em seu
socorro e sua justiça o sustentou. 17. Vestiu-se da justiça como de uma
couraça, pôs na cabeça o capacete da salvação, cobriu-se de vestes de vingança -
como uma túnica -, vestiu-se de zelo como de uma capa. 18. Conforme as obras de
cada um, tal a recompensa; para os adversários a ira, para os inimigos o
castigo merecido; às ilhas recompensará de acordo com as suas obras.
(A Bíblia de Jerusalém – presente do
amigo-irmão Aristides)
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