Na quinta
(19) e sexta (20), categoria interrompe trabalho por 3 horas.
Servidores
almejam reajuste no valor dos salários, segundo diretor sindical.
Os
servidores do Ministério Público Federal (MPF-AC), que integra o Ministério
Público da União (MPU), decidiram aderir à greve nacional a partir das 14h
desta quarta-feira (18). A categoria almeja principalmente o reajuste salarial,
por meio da aprovação do Projeto de Lei 7.919/2014. Os federais do Ministério
Público do Trabalho (MPT), que também é ramo do MPU, estão decidindo se aderem
ao movimento, afirma Luiz Ivan Cunha, diretor seccional do Sindicato Nacional
dos Servidores do Ministério Público da União (Sinasempu).
O diretor
explica que, nesta quarta-feira, os servidores interrompem os serviços durante
todo o expediente, ou seja, até 19h. A partir da quinta-feira (19), a greve
deve ocorrer durante três horas diárias até a sexta-feira (20). Em seguida, a
categoria deve estudar de que forma continuará com a manifestação.
"Na
sexta-feira, haverá uma avaliação do movimento, também em nível nacional, para
saber se vamos continuar e como faremos, se durante as três horas diárias ou
com o expediente total, paralisando a partir da segunda-feira [23]", diz.
De acordo
com Cunha, a greve pretende pressionar as negociações pela aprovação de uma
reposição salarial. "Temos uma perda salarial desde 2006 e queremos a
reposição, que dá em torno de 56%, daquele ano até agora. Isso já descontando
os 15% que o governo federal deu em cima de uma gratificação. Queremos o
reajuste no salário base. Em 2006 foi a última vez que tivemos um reajuste
salarial", acrescenta.
Para sanar a
defasagem nos salários, o movimento nacional quer que o orçamento do Ministério
Público da União seja incluído na Lei Orçamentária Anual. "Nossa greve é
mais para pressionar a Procuradoria Geral da União na negociação com o governo
e com o Congresso Nacional para inclusão no orçamento da união a proposta do MP
tal qual foi enviada. A votação está prevista para o dia 24 de fevereiro",
diz.
Paralisação
No final de
janeiro deste ano, a categoria fez uma paralisação de duas horas, em Rio
Branco. Na ocasião os servidores vestiam camisas pretas em demonstração ao luto
pela função. Além da questão salarial, os federais cobravam a redução da carga
horária, igualdade entre servidores e membros do órgão no plano de saúde, e
ainda o pagamento das horas extras trabalhadas de forma correta.
Fonte: http://g1.globo.com/ac/acre/noticia/2015/02/no-ac-servidores-federais-do-mpu-aderem-greve-nesta-quarta-feira-18.html
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