A
Controladoria-Geral da União (CGU) desenvolve o Programa Olho Vivo no Dinheiro
Público para incentivar o controle
social. O objetivo é fazer com que os
cidadãos, nos diversos municípios brasileiros, atuem para a melhor aplicação
dos recursos públicos.
Com a
iniciativa, a CGU busca estimular e prover o cidadão de instrumentos para
realizar o controle do uso dos recursos públicos. Procura-se dar condições para
a participação de conselheiros municipais, lideranças locais, agentes públicos
municipais, professores e alunos, entre outros.
A participação do cidadão na prevenção e no
combate à corrupção busca envolver a sociedade numa mudança pela educação, pelo
acesso à informação e pela mobilização social.
Ações
Capacitações presenciais e a distância,
materiais didáticos e parcerias com outros órgãos são algumas das atividades do
Olho Vivo.
Saiba mais sobre cada uma delas.
O programa
Olho Vivo no Dinheiro Público se utiliza de diversas modalidades de ação para
atingir e capacitar os cidadãos brasileiros no exercício do controle social,
por exemplo:
•
Capacitação Presencial
•
Educação a Distância
•
Parceria e Cooperação com Outros Órgãos Públicos e ONG's
Capacitação
Presencial
O Olho
Vivo possui foco marcadamente prático, incluindo a aplicação in loco dos conhecimentos teóricos transmitidos pelos
profissionais da CGU.
O programa
Olho Vivo no Dinheiro Público entrou recentemente em nova fase de capacitação
presencial, passando a não apenas sensibilizar
o cidadão, mas provê-lo dos instrumentos que necessita utilizar no exercício do
controle social dos recursos públicos. Para isso, foi realizado um
evento-piloto em Londrina (PR) em 2013, e, a partir do primeiro semestre de
2014, ocorrerão em todos os estados e no Distrito Federal eventos de
capacitação presencial destinados aos conselheiros de políticas públicas das
áreas da saúde, educação e assistência social, além da sociedade civil.
Essas capacitações têm um foco marcadamente
prático, incluindo a aplicação in loco dos conhecimentos teóricos transmitidos
pelos profissionais da CGU. Também são fornecidos
outros subsídios práticos, como formulários de verificação, modelos de
expedientes para uso nos conselhos de políticas públicas, etc. Ao final, o gestor público deve ser informado dos
resultados das avaliações dos serviços verificados para poder aprimorar seu
funcionamento. Também se estudam as diversas possibilidades de encaminhamento
dos relatórios, inclusive possíveis denúncias às autoridades competentes.
Educação a
Distância
Cursos,
com e sem tutoria, são oferecidos pela Internet por meio da Escola Virtual da
CGU.
Em
complemento às ações de educação presencial, o programa Olho Vivo no Dinheiro
Público oferece também cursos a distância, permitindo atingir um público mais
vasto geográfica e quantitativamente, além de permitir maior flexibilidade do
horário de estudo. Os cursos, com e sem tutoria, são oferecidos pela Escola
Virtual da CGU e em parceria com outras instituições.
O curso
destina-se à sensibilização e orientação
de pessoas para atuar no controle social das ações do governo, promovendo
melhor aplicação dos recursos públicos e é dirigido a pessoas interessadas em
participar ativamente de sua comunidade, controlando as ações do governo de sua
localidade e colaborando para o aperfeiçoamento e fortalecimento da gestão
pública. São discutidos temas da participação popular no Estado brasileiro,
do controle das ações governamentais e de encaminhamento de denúncias para os
órgãos responsáveis.
O curso é
realizado na modalidade à distância e oferece o suporte da tutoria, a fim de
fomentar as discussões, propor atividades e avaliações. O Curso tem carga
horária de 40 horas. Além das aulas
dinâmicas e das atividades propostas pelos tutores, o aluno terá a sua
disposição o fórum de debate com tutoria a fim de compartilhar vivências e
expectativas a respeito de controle social e cidadania com os demais
participantes e com o tutor, que é um analista de finanças e controle da CGU.
Parcerias
Saiba
quais as instituições parceiras da CGU no incentivo ao controle social.
O cidadão
é essencial para o controle social. Sem você, nada acontece, e é por isso que a
Controladoria-Geral da União não atua sozinha, mas estabelece também parcerias
com outros órgãos, entidades e organizações da sociedade civil.
Para se
informar e se integrar ao controle social dos recursos públicos, procure na sua
cidade ou estado outras pessoas que já se empenham nesse controle, muitas vezes
organizadas em associações, como a Amarribo ou o Observatório Social do Brasil,
apenas para citar alguns exemplos.
Com muitas
delas a CGU mantém um diálogo fraterno ou mesmo um acordo de cooperação formal.
Informe-se também na unidade regional da CGU no seu estado para saber se há
algum evento de capacitação do qual você possa participar.
Faça a sua
parte e controle os recursos públicos!
Tomada de
Contas Especial
A Tomada
de Contas Especial (TCE) é um
instrumento de que dispõe a Administração Pública para ressarcir-se de
eventuais prejuízos que lhe forem causados, sendo o processo revestido de rito
próprio e somente instaurado depois de esgotadas as medidas administrativas
para reparação do dano.
Nos termos
da Instrução Normativa/TCU n° 71, de 28/11/2012, compete à Secretaria Federal
de Controle/CGU, na emissão do Relatório e Certificado de Auditoria sobre
processos de Tomadas de Contas Especiais, manifestar-se sobre a adequada
apuração dos fatos, indicando, inclusive, as normas ou regulamentos
eventualmente infringidos, a correta identificação do responsável e a precisa
quantificação do dano e das parcelas eventualmente recolhidas.
Realizações
A Secretaria Federal de Controle Interno
(SFC) da CGU realizou auditorias, no período de 1° de janeiro de 2002 a 31 de
outubro de 2014, em processos de Tomadas de Contas Especiais, efetuando-se
21.923 análises. Dessas análises, 17.497
contas foram consideradas irregulares. Dessa forma, esses processos foram encaminhados ao
Tribunal de Contas da União (TCU), para julgamento, com retorno potencial aos
cofres do Tesouro Nacional da ordem de R$ 12,826 bilhões (vide Tabela abaixo).
Os 4.476 restantes referem-se a análises de
processos que foram devolvidos, em diligência, aos órgãos/entidades
instauradores para revisão e/ou complementação de dados. Nesse mesmo
período, foram expedidos 2.701 ofícios
em atendimento a diligências originárias do Tribunal de Contas da União, do
Ministério Público Federal, da Advocacia-Geral da União, da Justiça Federal e
do Departamento de Polícia Federal.
Fonte: http://www.cgu.gov.br/assuntos/controle-social/olho-vivo
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