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terça-feira, 22 de julho de 2014

CUT e Força perdem terreno no sindicalismo

APONTA LEVANTAMENTO
Em 2012, a CUT tinha 36,7% e agora passou a 34,4%. Já a Força Sindical caiu de 13,7% para 12,6%. Já a UGT passou de 11,3% para 11,9%
Quantidade de afiliados impacta no valor dos recursos repassados pelo Governo Federal às entidades trabalhistas
Brasília. O governo federal deve publicar nos próximos dias o "raio X" de todas as centrais sindicais brasileiras.
Segundo dados obtidos pelo jornal "O Estado de S. Paulo", as duas maiores centrais do País, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical, perderam terreno no movimento sindical. No raio X de 2012, que serviu de parâmetro para divisão do imposto sindical até agora, a CUT tinha 36,7% e agora passou a 34,4%. Já a Força Sindical caiu de 13,7% para 12,6%. O texto finalizado pelo Ministério do Trabalho aguarda apenas publicação no Diário Oficial.
O índice de representatividade das centrais, como é chamado, registra o tamanho de cada entidade, levando em consideração o número de sindicatos filiados a elas e quantos sócios cada sindicato têm. O indicador foi criado no governo Lula, em 2008, e serve de base para o repasse do imposto sindical - para receber uma parcela do dinheiro, as centrais precisam ter, no mínimo, 7% de representatividade. Quanto maior for este número, mais dinheiro recebe.

Enquanto CUT e Força caíram, outras centrais aumentaram de tamanho. A União Geral dos Trabalhadores (UGT) chegou a 11,9%, ante 11,3% em 2012. Tendo como presidente Ricardo Patah (PSD), que apoia a presidente Dilma Rousseff, e uma cúpula filiada ao PPS, que apoia Eduardo Campos e Marina Silva (ambos do PSB), a UGT tem crescido principalmente em sindicatos que antes eram filiados à Força. Também em 2013, como revelou O Estado de S. Paulo em dezembro, a UGT conquistou a filiação de Luiz Motta, presidente da Federação dos Comerciários em São Paulo, que até então era o tesoureiro nacional da Força, comandada pelo deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (SDD), aliado do candidato à Presidência Aécio Neves (PSDB). Outra a crescer foi a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), ligada ao PC do B e também ao PSB.
A CTB chegou a 9,3%, ante 9,2% em 2012. Finalmente, a Nova Central Sindical do Brasil (NCST) ficou praticamente na mesma posição, ao registrar representatividade de 8%.
Sem dinheiro
Entre as centrais menores, que continuarão sem receber uma parte do que é arrecadado com o imposto sindical, estão três entidades importantes no jogo político sindical brasileiro. A Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), ligada ao PMDB, fechou o ano passado com representatividade de 5,42%.
Finalmente, a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), ligada ao Partido Pátria Livre (PPL) e ao PSB, ficou com 2,86%, pouco à frente do Conlutas, central do PSTU e do PSOL, que registrou 2,56%. O Conlutas tem entre seus principais sindicatos aqueles que representam os metroviários em São Paulo e os metalúrgicos de São José dos Campos (SP).

Fonte: http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/nacional/cut-e-forca-perdem-terreno-no-sindicalismo-1.1062390

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