O trabalhador,
portanto, só se sente em si fora do trabalho; no trabalho sente-se fora de si.
Só está à sua vontade quando não trabalha, quando trabalha não está no seu
domínio. Assim, o seu trabalho não é voluntário, mas imposto; é trabalho
forçado. Não
constitui a satisfação de uma necessidade, mas apenas um meio de satisfazer
outras necessidades. A estranheza do trabalho ressalta claramente do facto de
se fugir dele como da peste, logo que não exista nenhuma coerção material ou de
outro tipo.
Karl Marx - Manuscritos Económico Filosóficos, 1844.
Fonte: Manifesto conta o Trabalho - Kurtz
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