“[...] O
autodidata tinha, muitas vezes, um entendimento desigual e difícil, mas era
seu. Como tinha sido obrigado a encontrar seu próprio caminho intelectual,
pouco tomou de empréstimo: sua mente não movia dentro da rotina estabelecida de
uma educação formal. Muitas de suas idéias contestavam a autoridade, e a
autoridade tentou suprimi-las. Estava disposto, portanto, a dar ouvidos a
quaisquer novas idéias autoritárias.”
(THOMPSON, Eduard P. A
formação da classe operária inglesa. Parte II - A força dos trabalhadores.
2. ed. 3v. Coleção Oficinas da História. Tradução: Denise Bottmann. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1987. p. 340)
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