Para
entidades, manifestação deve avançar para a abertura de negociações. A luta
contra o aumento das passagens em curso em todo o país expressa a insatisfação
dos trabalhadores e do povo submetidos, diariamente, a condições desumanas no
transporte (ônibus, trens, metrô etc.), em especial nas grandes cidades. O
preço das tarifas é absurdamente elevado frente às condições de prestação deste
fundamental serviço público.
Mais do
que uma reação contra as tarifas, as manifestações mostram que os/as
trabalhadores/as, estudantes e a sociedade como um todo, não admitem mais o
descaso com questões como a falta de políticas de mobilidade urbana e melhoria
urgente da qualidade do transporte coletivo.
Neste
sentido, as centrais sindicais consideram que as manifestações são
absolutamente legítimas e democráticas. A virulência da repressão policial
contra os manifestantes é inadmissível, avilta o direito constitucional à livre
manifestação e resgata o velho bordão de que os poderes constituídos tratam
assuntos de interesse social como assunto de polícia.
Sendo
assim, as Centrais Sindicais que assinam esta nota manifestam seu apoio à luta
contra os aumentos das passagens, contra a violência policial, pelo amplo
direito de manifestação, pela criação de canais de diálogo e de negociação com
a sociedade para, juntos, debatermos e encontrarmos saídas para o problema da
mobilidade urbana, que tanto afeta a vida da classe trabalhadora.
É
fundamental que manifestações pacíficas avancem para a abertura de negociações
com os governos dos Estados e municípios sobre o valor das tarifas e as
condições oferecidas aos usuários do transporte público.
São
Paulo, 17 de junho de 2013.
Escrito
por: CUT, FS, UGT, CTB e NCST
CENTRAL
ÚNICA DOS TRABALHADORES – CUT
FORÇA
SINDICAL
UNIÃO
GERAL DOS TRABALHADORES - UGT
CENTRAL
DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS DO BRASIL - CTB
NOVA
CENTRAL SINDICAL DOS TRABALHADORES - NCST
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