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segunda-feira, 12 de maio de 2014

Arte: EU SOU UM PQP (João Paulo de Carvalho)


Quando estou em uma reunião, palestra ou formação,
E intervenho erguendo a mão para fazer uma questão,
O diretor, palestrante ou formador logo pensa: PQP!
De fato, eu sou um PQP: Professor Que Pergunta,
Pois existirá ato mais natural e próprio do ofício de ensinar
Do que fazer uma pergunta, dizer uma dúvida, questionar?
Afinal, que pode um docente senão,
Entre informações e conhecimentos que o cercam, perguntar?
Sempre, e até de olhos vidrados e, principalmente, fascinados, perguntar?
Pelas minhas indagações, alguns me taxam de sarcástico e agressivo,
Mas ao perguntar, apenas externalizo minha grande interrogação,
Afinal, é bíblico: “Pois a boca fala o que está cheio o coração.”
Ao ouvir minha pergunta, mesmo que destinada a você,
Lembre-se que, apesar da voz, gestos e postura, estou sendo todo coração,
E que ali, mesmo fazendo parte do show, é apenas o meu jeito de viver o que é liberdade.
Seja você também um PQP: Professor Que Pergunta.
Faça as perguntas inteligentes para ouvir o silêncio dos que sabem tudo;
Faças as perguntas instigantes para evitar dengue em mentes paradas;
Ou filie-se ao PQP: Partido das Questões Pertinentes.
Faço as perguntas certas, precisas e pontuais para encurralar e sufocar a mentira;
Faça as perguntas perspicazes para trazer luz aos atos escusos e esquivos;
Faça as perguntas inocentes e sem propósito para abalar o coronelismo das hierarquias;
Faça até as perguntas cretinas e bobocas para não correr o risco de ficar sem respostas.
A pergunta é o primeiro passo de liberdade contra o silêncio imposto pelo medo.
Quando estou em uma reunião, palestra ou formação,
E intervenho erguendo a mão para fazer uma questão,
O diretor, palestrante ou formador logo pensa: PQP!
De fato, eu sou um PQP: Professor Que Pergunta,
Pois existirá ato mais natural e próprio do ofício de ensinar
Do que fazer uma pergunta, dizer uma dúvida, questionar?
Afinal, que pode um docente senão,
Entre informações e conhecimentos que o cercam, perguntar?
Sempre, e até de olhos vidrados e, principalmente, fascinados, perguntar?
Pelas minhas indagações, alguns me taxam de sarcástico e agressivo,
Mas ao perguntar, apenas externalizo minha grande interrogação,
Afinal, é bíblico: “Pois a boca fala o que está cheio o coração.”
Ao ouvir minha pergunta, mesmo que destinada a você,
Lembre-se que, apesar da voz, gestos e postura, estou sendo todo coração,
E que ali, mesmo fazendo parte do show, é apenas o meu jeito de viver o que é liberdade.
Seja você também um PQP: Professor Que Pergunta.
Faça as perguntas inteligentes para ouvir o silêncio dos que sabem tudo;
Faças as perguntas instigantes para evitar dengue em mentes paradas;
Ou filie-se ao PQP: Partido das Questões Pertinentes.
Faço as perguntas certas, precisas e pontuais para encurralar e sufocar a mentira;
Faça as perguntas perspicazes para trazer luz aos atos escusos e esquivos;
Faça as perguntas inocentes e sem propósito para abalar o coronelismo das hierarquias;
Faça até as perguntas cretinas e bobocas para não correr o risco de ficar sem respostas.

A pergunta é o primeiro passo de liberdade contra o silêncio imposto pelo medo.

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