- Egípcios: 2.660 a.C. -
Após o rei
do Alto Egito unificar os reinos do Baixo Egito e do Alto Egito, formou-se a
primeira dinastia do grandioso império que aparecia para o mundo. As duas
dinastias iniciais marcaram a época Tinita do Egito, só a partir da terceira
dinastia é que se identifica o início do período conhecido como Antigo Império.
No período
pré-dinástico do Egito, as comunidades eram divididas nos reinos do Baixo Egito
e do Alto Egito. O monarca deste último reino, chamado Narmer, promoveria por
volta do ano 3.100 a.C. a unificação dos dois reinos, dando início ao Império
Egípcio.
Época
pré-dinástica e proto-dinástico (c. 4500-3000 a.C.);
Época Tinita
(3000-2660 a.C.): I e II dinastias
Império
Antigo (2660-2180 a.C): III a VI dinastias
Primeiro
Período Intermediário (2180-2040 a.C.): VII a XI dinastias
Império
Médio (2040-1780 a.C.): XI e XII dinastias
Segundo
Período Intermediário (1780 a 1560 a.C.): XIII a XVII dinastias
Império Novo
(1560-1070 a.C.): XVIII a XX dinastias
Terceiro
Período Intermediário (1070-664 a.C.): XXI a XXV dinastias
- Mesopotâmios
a) Sumérios: 2.300 a.C
b) Assírios: 2.000 a.C.-
Por volta de
2000 a.C. a Assíria, localizada no norte da Mesopotâmia (atual Iraque) foi
invadida pelos Amoritas, sendo incorporada no Primeiro Império Babilônico. Após
a morte de Hammurabi e o conseqüente fim do Império Babilônico, os Assírios
começaram a expandir seu território para o sul da Mesopotâmia. Esse período
ficou conhecido como o Antigo Império, e durou até 1375 a.C. Do fim do Antigo
Império até 1047 a.C. os reis Assírios partiram para a conquista de Impérios
vizinhos, no que ficou conhecido como Médio Império. Mas foi realmente no Novo
Império (883-612 a.C.) que a Assíria teve seu apogeu, quando sob o reinado de
Assurbanipal (670-626 a.C.) extendeu seus domínios para o sul da Mesopotâmia,
Turquia e Egito.
c) Babilônios: 1.728 a. C – 1.513 a.C. e 614-539 a.C.
O Império
Babilônico compreende dois períodos distintos. O primeiro deles estende-se de
1728 a.C. a 1513 a.C. e o segundo, de 614 a.C. a 539 a.C. No intervalo entre
eles, o império é arrasado por sucessivas invasões e domínios estrangeiros.
- Fenícios: 1 500 a.C. a 300 a.C.
A Civilização Fenícia foi uma civilização da
Antiguidade cujo epicentro se localizava no norte da antiga Canaã, ao longo das
regiões litorâneas dos atuais Líbano, Síria e norte de Israel. A civilização
fenícia foi uma cultura comercial marítima empreendedora que se espalhou por
todo o mar Mediterrâneo durante o período que foi de 1 500 a.C. a 300 a.C. Os
fenícios realizavam comércio através da galé, um veículo movido a velas e
remos, e são creditados como os inventores dos birremes.
- Civilização cartaginesa (Séc. IX a.C. – II a. C.)
A
civilização cartaginesa ou civilização púnica foi uma civilização da
Antiguidade que se desenvolveu na Bacia do Mediterrâneo entre o fim do século
IX a.C. e meados do século II a.C. e esteve na origem de uma das maiores
potências comerciais e militares do seu tempo.
Cartago, a
cidade que lhe deu o nome, foi fundada na costa do golfo de Tunes pelos
fenícios, segundo a tradição mais usual, em 814 a.C. Cartago foi gradualmente
ganhando ascendente sobre as cidades fenícias do Mediterrâneo Ocidental, antes
de se desenvolver a sua própria civilização. Esta é menos conhecida que a da
sua contemporânea e rival Roma, devido à destruição de Cartago pelo exército
romano no fim da Terceira Guerra Púnica, em 146 a.C., um final que é relatado
pelas fontes greco-romanas que foram extensamente usadas e difundidas de forma
durável na historiografia posterior. Apesar de depreciada pela expressão latina
punica fides, que denota o preconceito originado por uma longa tradição de
desconfiança em relação aos fenícios desde Homero, a civilização cartaginesa
suscitou, contudo, algumas opiniões mais favoráveis, como a de Apiano, que os
comparou aos gregos em poderio e aos Persas em riqueza.
A
civilização cartaginesa resultou da mistura da cultura indígena dos berberes do
Norte de África com a dos colonos fenícios. Por isso não é fácil distinguir
aquilo que se deve aos cartagineses e aquilo que se deve aos fenícios nos
achados arqueológicos descobertos nas escavações, cujo dinamismo desde os anos
1970 abriu vastos campos de estudo onde é evidenciada uma unidade na
civilização não obstante a existência de particularidades locais. Apesar dos
progressos, muitos aspetos da civilização não material permanecem
desconhecidos, devido à natureza das fontes disponíveis, sempre secundárias,
pois toda a literatura púnica desapareceu, com lacunas e frequentemente
subjetivas.
A
prosperidade de Cartago, ligada ao comércio marítimo, conduz a uma rivalidade
com os gregos no território da Sicília, o que leva a que a ilha seja durante muito
tempo uma zona de confrontos locais, devido a ambos os protagonistas
pretenderem implantar entrepostos ou colónias nas costas sicilianas.
No início do
século V a.C., o conflito muda de natureza: Gelão I, tirano de Siracusa, tenta
unificar a ilha com o apoio de várias cidades gregas. A guerra, inevitável,
estala com Cartago, que possivelmente obtém o apoio dos persas aqueménidas.
Amílcar Giscão, comandante das tropas púnicas, é derrotado na batalha de Hímera
em 480 a.C., a qual, segundo a tradição ocorreu no mesmo dia que a batalha de
Salamina, entre os persas e os gregos.
Em 410 a.C.,
Cartago já tinha recuperado desse reverso; a sua implantação e África é mais
poderosa, e as expedições longínquas de Hanão e de Himilcão fortalecem o seu
domínio dos mares. Aníbal Mago desembarca então na Sicília em 409 a.C. e obtém
vitórias, porem sem ameaçar Siracusa. Em 405 a.C., a sua segunda expedição
revela-se mais difícil. O comandante do exército morre durante uma epidemia de
peste durante o cerco de Agrigento. O sucessor de Aníbal, Himilcão, consegue
negociar o fim das hostilidades com Dionísio, o tirano de Siracusa, que é mais
uma trégua do que um verdadeiro tratado de paz.
Em 398 a.C.,
Dionísio ataca a cidade cartaginesa de Motia, no extremo ocidental da Sicília,
que é tomada mas é rapidamente recuperada pelas cartagineses. Em seguida, estes
montam um cerco a Siracusa que dura até 396 a.C., ano em que os sitiantes são
obrigados a retirar devido a uma epidemia de peste. A guerra continua durante 60 anos. Em 340 a.C., o exército cartaginês
só se encontra no sudoeste da ilha.
Em 315 a.C.,
Agátocles de Siracusa apodera-se de Messina e em 311 a.C. conquista os últimos
entrepostos cartagineses na Sicília. Amílcar Giscão comanda a resposta
cartaginesa e em 311 a.C. controla a quase totalidade da Sicília e monta cerco
a Siracusa. Entretanto Agátocles lidera uma expedição contra os cartagineses em
África. Esta expedição, apesar de ter terminado três anos depois com a fuga de
Agátocles, representa uma vitória deste, pois obriga os cartagineses a chamar o
seu exército para defenderem o seu próprio território.
Os episódios
denominados "guerras púnicas" referem-se ao antagonismo que se
estendeu durante mais de um século, de 264 a 146 a.C.
O primeiro
conflito ocorre de 264 a 241 a.C., e implicou a perda da Sicília por parte de
Cartago, que foi ainda obrigada a pagar um pesado tributo. Esta derrota tem
graves consequências sociais internas, como o episódio da Guerra dos Mercenários,
uma guerra civil com contornos de extraordinária crueldade, que assolou os
territórios cartagineses africanos entre 240 e 237 a.C. A capital seria
finalmente salva por Amílcar Barca, mas Roma aproveitou as dificuldades
internas para agravar as condições de paz.
Após isso, o
imperialismo de Cartago orienta-se para a península Ibérica e para o confronto
com os aliados de Roma, o que torna inevitável um segundo conflito, que estala
em 219 a.C. com o cerco cartaginês a Sagunto, que é destruída após oito meses
de cerco. A expedição de Aníbal Barca a Itália, que partindo da península
Ibérica, atravessou os Pirenéus e os Alpes e chegou a Cápua, perto de Nápoles,
sem contudo atacar a cidade de Roma, mostra a capacidade do general cartaginês
para obter vitórias retumbantes, mas ao mesmo tempo evidencia a sua
incapacidade para tirar partido da sua vantagem e submeter uma Roma vacilante.
A partir de 205 a.C. a guerra passa a desenrolar-se exclusivamente em solo
africano, e em 19 de outubro de 202 a.C.
a vitória do general romano Cipião na batalha de Zama marca a derrota final dos
cartagineses.
No decurso dos cinquenta anos que se seguem,
Cartago paga regularmente a Roma um pesado tributo, mas ao mesmo tempo dota-se
de equipamentos dispendiosos, como portos. A cidade aparenta ter retomado nessa época
uma grande prosperidade, que é demonstrada pela execução de projetos urbanos
como o do bairro púnico de Birsa, ligado ao sufetato de Aníbal Barca.
No entanto,
devido à ascensão da cidade e ao fim do pagamento do tributo, Roma impõe aos
cartagineses o abandono da cidade, a retirada para o interior e a renúncia à
identidade marítima. Acerca disto, Marco Veleio Patérculo escreveu que «Roma,
já senhora do mundo, não se sentia em segurança enquanto subsistisse o nome de
Cartago».[23] A recusa cartaginesa que se segue provoca a terceira e última
guerra, que é marcada pelo cerco de Cartago, que se prolonga entre 149 e 146
a.C. No final, mesmo que o solo não tenha sido coberto de sal como relata a
historiografia do fim do século XIX início do século XX, a destruição da cidade
é total e é lançada uma maldição sobre o local, que é declarado sacer. Cartago
deixa de existir como entidade política, mas durante muito tempo os aspetos da sua
civilização perduram, espalhados pelo Mediterrâneo: elementos religiosos,
artísticos, linguísticos e até institucionais no Norte de África.
Fonte:
Wikipédia
- Persas (Aquemênida): 550 a.C. – 330 a.C.
O Império
Aquemênida (português brasileiro) ou Império Aqueménida (português europeu) (em
persa antigo: Parsā; em persa moderno: هخامنشیان, Hakhāmanishiya ou دودمان هخامنشي, transl. Dudmān
Hakhâmaneshi, dinastia aquemênida; c. 550–330 a.C.), por vezes referido como
Primeiro Império Persa, foi um império iraniano situado no Sudoeste da Ásia, e
fundado no século VI a.C. por Ciro, o Grande, que derrubou a confederação
médica. Expandiu-se a ponto de chegar a dominar partes importantes do mundo
antigo; por volta do ano 500 a.C. estendia-se do vale do Indo, no leste, à
Trácia e Macedônia, na fronteira nordeste da Grécia - o que fazia dele o maior
império a ter existido até então.[3] O Império Aquemênida posteriormente também
controlaria o Egito.
- Macedônios: 338 a.C. – 323 a.C.
Os
macedônicos, durante o reinado de Felipe, conquistaram a Grécia em 338 a.C. com
a batalha de Queronéia. O sucessor de Felipe, seu filho Alexandre Magno,
assumiu o trono após a conquista da Grécia, e proporcionou a expansão do
império para o Oriente Médio. Em 333 a.C., Alexandre destruiu o exército persa
liderado pelo rei Dario III, na batalha de Issos. Em 334 a.C chegou à Fenícia
onde conquistou a cidade de Tiro, logo depois seguiu para o Egito onde foi
acolhido como o filho de deus pelos sacerdotes do templo de Amon-Rá. Em 331 a.C
Alexandre assumiu o trono de rei dos persas após executar uma invasão no Reino
Persa. O Império
Macedônico funda o mais vasto dos impérios da humanidade com a conquista da
Palestina e da Índia. Em 323 a.C Alexandre Magno morre aos 33 anos na
Babilônia.
- Romanos: 27 a.C – 479 d.C. (Ocidente)
Foi o
período pós-republicano da antiga civilização romana, caracterizado por uma
forma de governo autocrática liderada por um imperador e por extensas
possessões territoriais em volta do mar Mediterrâneo na Europa, África e Ásia.
A república que o antecedeu ao longo de cinco séculos encontrava-se numa situação
de elevada instabilidade, na sequência de diversas guerras civis e conflitos
políticos, durante os quais Júlio César foi nomeado ditador perpétuo e
assassinado em 44 a.C. As guerras civis culminaram na vitória de Otávio, filho
adotivo de César, sobre Marco António e Cleópatra na batalha de Áccio em 31
a.C. Detentor de uma autoridade inquestionável, em 27 a.C. o senado romano
atribuiu a Otávio poderes absolutos e o novo título Augusto, assinalando desta
forma o fim da república.
- Escandinavos (Vikings): 790 d.C. – 1.066 d.C.
A terra
natal dos vikings era a Noruega, Suécia e Dinamarca. Eles e seus descendentes
se estabeleceram na maior parte da costa do mar Báltico, grande parte da Rússia
continental, a Normandia na França, Inglaterra e também atacaram as costas de
vários outros países europeus, como Portugal, Espanha, Itália e até a Sicília e
partes da Palestina.[carece de fontes] Os vikings também chegaram à América
antes da descoberta de Cristóvão Colombo, tendo empreendido uma tentativa
fracassada de colonização na costa da região sudeste do Canadá.
As diversas
nações viking estabeleceram-se em várias zonas da Europa:
Os
dinamarqueses navegaram para o sul, em direção à Frísia, França e partes do sul
da Inglaterra. Entre os anos 1013 e 1042, diversos reis vikings, como Canuto, o
Grande, chegaram mesmo a ocupar o trono inglês.
Os suecos
navegaram para o leste entrando na Rússia, onde Rurik fundou o primeiro estado
russo, e pelos rios ao sul para o mar Negro, Constantinopla e o Império
Bizantino.
Os
noruegueses viajaram para o noroeste e oeste, para as Ilhas Faroé, Shetland,
Órcades, Irlanda e Escócia. Excepto nas ilhas britânicas, os noruegueses
encontraram principalmente terras inabitadas e fundaram povoados. Primeiro a
Islândia em 825 (monges irlandeses já estavam lá), depois a Groenlândia (985),
foram ocupadas e colonizadas por vikings noruegueses. Em cerca de 1000 d.C., a
América do Norte foi descoberta por Leif Ericsson da Groenlândia, que a chamou
de Vinland. Um pequeno povoado foi fundado na península norte na Terra Nova (Canadá),
mas a hostilidade dos indígenas locais e o clima frio provocaram o fim desta
colônia em poucos anos. Os restos arqueológicos deste local - L'Anse aux
Meadows - constituem hoje em dia um sítio de Patrimônio Mundial da UNESCO.
Os vikings
começaram a incursão e colonizaram ao longo da parte nordeste do mar Báltico
nos séculos VI e VII. No final do século VIII, os suecos faziam longas
incursões descendo os rios da moderna Rússia e estabeleceram fortes ao longo do
caminho para a defesa. No século IX eles controlavam Kiev e em 907 uma força de
dois mil navios e oitenta mil homens atacou Constantinopla. Eles saíram de lá
com um favorável acordo comercial do imperador bizantino. Depois chegando até a
Sicília.
- Bizantinos (Império Romano do Oriente): 395 d.C - 1.453 d.C. (Quedo de Constantinopla)
- China: Séc. XII a.C. (Primeira dinastia - Shang): Shang substituídos pelos Zhou (Séc. XII - V a.C.), reinos combatentes de V – III a.C., sendo o Primeiro Estado Unificado em 221. a.C. (Quin Shi Huang – 1º Imperador), substituído pelos Han (206 a.C. – 220 d.C.)
- Mongóis: 1.206 d.C com a unificação das tribos por Gengis Khan- 1294 d.C. com a morte de Kublai Khan ou 1.368 com a queda da Dinastia Yuan.
- Rússia: 1.721 – 1917 d.C. o Czar Pedro I, o Grande, oriundo da dinastia Romanov, proclamou o Império e iniciou o processo de expansão territorial em 1.721, até a Revolução Russa de 1917.
- Império Napoleônico: 1.804 – 1.815. Início em 1804 com a proclamação de Napoleão Bonaparte como imperador dos franceses. Este período durou até 18 de junho de 1815, após a derrota de Napoleão na Batalha de Waterloo.
- Alemanha Nazista (Terceiro Reich): 1.933- 1.945
- Portugueses: 1.415-1.999. Primeiro império global da história 1.415 (Conquista de Ceuta), seus domínios hoje são 53 países, findando com a devolução de Macau à China (1.557-1.999).
- Espanhóis: 1.492 com a descoberta das Índias Ocidentais por Cristóvão Colombo – 1.975
- Império Britânico: 1583 – 1997. 1583 (Humphrey Gilbert declarou a Terra Nova colônia inglesa) – 1997 (Transferência da soberania de Hong Kong).
Foi o maior
império em extensão de terras descontínuas do mundo. Era um império composto
por domínios, colônias, protetorados, mandatos e territórios governados ou
administrados pelo Reino Unido. Originou-se com as colônias ultramarinas e
entrepostos estabelecidos pela Inglaterra no final do século XVI e início do
século XVII. No seu auge, foi o maior império da história e, por mais de um
século, foi a principal potência mundial. Em 1922 o Império Britânico dominava
cerca de 458 milhões de pessoas, um quarto da população do mundo na época e
abrangeu mais de 31,7 milhões de quilômetros quadrados, quase um quarto da área
total da Terra. Como resultado, seu legado político, cultural e linguístico é
generalizado. No auge do seu poder, foi dito muitas vezes que "o sol nunca
se põe no Império Britânico" devido à sua extensão ao redor do mundo
garantir que o Sol sempre estivesse brilhando em pelo menos um de seus
numerosos territórios.
- Holandeses: 1.602 com a criação da Companhia Neerlandesa das Índias Orientais -1.949 com a independência da Indonésia.
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