“É assim que funcionam nossas democracias: com nosso
consentimento. Não há mistério no que Lippmann estava dizendo. É um fato óbvio;
o mistério reside no fato de que, cientes disso, nós jogamos esse jogo. Agimos
como se fôssemos livres e estivéssemos decidindo livremente, não só aceitando
silenciosamente, mas até mesmo exigindo que uma injunção invisível (inscrita na
própria forma de nosso discurso livre) nos diga o que fazer e pensar.”
(ŽIŽEK, Slavoj. Democracia corrompida - O potencial
autêntico da democracia vem perdendo terreno hoje para a ascensão de um novo
capitalismo autoritário. In. Dossiê CULT: A democracia e seus impasses, julho,
2012. p. 52)
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