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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Após protesto, prefeitura quer tornar ilegal greve de servidores de Maceió

Manifestantes bloquearam diversas ruas do Centro nesta terça-feira (24).
Secretário interino de Administração diz que movimento é de sindicatos.
Após o protesto de servidores da prefeitura de Maceió que bloqueou ruas do Centro nesta terça-feira (24), o secretário interino de Administração, Recursos Humanos e Patrimônio (SEMARHP), Felipe Mamede, diz que pretende ingressar na Justiça com o pedido de ilegalidade da greve.
Os servidores estão em greve há cinco dias e reivindicam o pagamento de um reajuste salarial de 14%, relativo a janeiro deste ano.
De acordo com o secretário, o reajuste só deve ser definido a partir de maio e isso já foi acordado com a categoria. "Estamos no limite da LRF [Lei de Responsabilidade Fiscal], os sindicatos sabem disso. A gente pretende ingressar com uma ação judicial para conseguir o decreto de ilegalidade da greve ainda hoje. Eles não nos dão outra alternativa".
Ainda segundo Mamede, o movimento liderado pelos sindicalistas tem objetivos além do reajuste defendido pelos servidores efetivos municipais. "Esses sindicatos têm se insurgido não em relação ao reajuste, mas por conta do relatório da Fundação Getúlio Vargas, divulgado em janeiro e que anuncia uma série de irregularidades".
O relatório ao qual o secretário se refere detectou uma série de irregularidades nos vencimentos de cerca de 3 mil servidores. Segundo o relatório, eles estão recebendo adicionais em desconformidade com a lei. A prefeitura suspendeu o pagamento desses abonos e determinou a investigação do caso.
"Eles [os sindicatos] estão antevendo uma seria de irregularidades que os atingem, e estão tentando mobilizar os servidores. A gente percebe que esse movimento não é dos servidores, mas dos sindicatos que, em tese, os representam", avalia Mamed.
Bloqueio de ruas
Nesta manhã centenas de servidores e sindicalistas saíram da Praça Sinimbu em direção a Secretaria Municipal de Finanças. A manifestação contou com o apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
Os manifestantes pararam em frente à secretaria, onde bloquearam a Rua Pedro Monteiro com pedras e fitas de isolamento. Eles tiraram o isolamento de um buraco aberto na rua para usar na interdição.
Além de cobrar o reajuste, a categoria quer um acordo salarial feito em 2014, que não estaria sendo cumprido, insalubridade e a manutenção de um Plano de Cargos e Carreiras (PCC).

De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Maceió e Região Metropolitana do Estado de Alagoas (Sindspref), Sidney Lopes, não houve nenhuma sinalização por parte da prefeitura para uma negociação. “A proposta é que nossa pauta de reivindicação seja discutida só em julho e a categoria não aceita isso”, reclamou.

Fonte: http://g1.globo.com/al/alagoas/noticia/2015/02/apos-protesto-prefeitura-quer-tornar-ilegal-greve-de-servidores-de-maceio.html

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