No Porangabuçu, quando algum menino fazia o que não prestava, de pronto
procurava-se saber o nome do pai ou da mãe do malino. É fulano, “fi da Neide
costureira”. “É sicrano, fi do Alberto açougueiro”. Geralmente, era menino. E
provável, vinha mais peia do que prosa.
Foi a
primeira coisa que meu tio-avô Conceição, de Florêncio e Rita, me perguntou
quando viu Sérgio Machado enredar sobre bravatas e conspirações de amigos de
Brasília. É o filho de Expedito? Menino! Coitado do velho! Deve estar derrotado
da alma.
Tio! Seu
Expedito já faleceu. Sei, me atalhou. Deve ter revirado. Olhe, sei do Expedito
quando o Brasil era nada e Fortaleza um areal. Como ministro de Viação e Obras
Públicas do Jango, não fiquei sabendo de nada que o fizesse se envergonhar ou
se esconder dos repórteres.
Sei que
respondeu um inquérito porque mandou dinheiro para construir a Beira Mar daqui.
Obra municipal bancada pelo Planalto. Mas não deu em nada. Foi ele, também, que
a mando de Jango – compadre de Virgílio (Távora), quem trouxe a energia
elétrica do São Francisco pra cá. Vivia faltando luz.
Menino, o
velho Expedito é capaz de ressuscitar para colocar Sérgio de joelhos. Isso é
que é se meter com quem não presta, achar que todo mundo é besta e pegar o que
não é seu. Imagine! Expedito jamais apoiaria um golpe, nunca iria conspirar
contra um presidente aliado. Contrário.
Foi pegue
pelos golpistas da ditadura militar. Inclusive por três cearenses: Castelo,
Raquel e Falcão. Quando Jango caiu, caiu junto.
Ainda voltou
a ser deputado federal, me lembro, mas foi cassado pelos militares. O tal AI-1.
Depois de
tudo que passou? Ter sido exilado com Juscelino (se bem que foi na França)...
Depois anistiado... Ter ajudado a escrever a Constituição de 88... Saber desse
vexame do filho?
A única
coisa menos ruim, mas se bem que covardia de um desesperados, foi ter arrastado
para a mesma vala gente que também não vale uma cibazol.
E esse
Sérgio é aquele mesmo? Unha e carne do Jereissati, filho do Carlos? Menino! A
história é de rasteiras e tem gente que não se emenda.
Tasso o
engabelou, prometeu fazer dele governador e o besta viu Ciro lugar-tenente.
Sim, recebeu curral de votos pra ser deputado federal e senador. Depois ficaram
de mal, apesar de compadres.
Idiota, meu
tio-avô Conceição não é. Ouviu dizer que querem dar outro golpe na Dilma.
Planejam devolver o governo pra ela (que não é de entregar ninguém). Gente do
PMDB, DEM e PSDB. Os mesmos que disseram que o PT é uma cibalena vencida. E não
mentiram, não.
O azar é que
Sérgio é aquele menino mimado. Único que não conseguiu subir o muro quando todo
mundo estava afanando as goiabas do vizinho. Acuado entregou seus camaradas.
O velho
Expedito não ensinou isso, não! Meu tio-avô Conceição garante.
DEMITRI
TÚLIO é repórter especial e cronista do O POVO demitri@opovo.com.br
DAS ANTIGAS 29/05/2016 - O filho do seu Expedito Machado
Fonte: http://www.opovo.com.br/app/colunas/dasantigas/2016/05/28/noticiasdasantigas,3618002/o-filho-do-seu-expedito-machado.shtml
Saiba mais:
Traição no confessionário
O confessionário da igreja Nossa Senhora de Lurdes, nas dunas de Fortaleza, capital do Ceará, testemunhou a mais alta covardia na política brasileira. O monsenhor João Jorge Correia Filho, emprestou o ouvido e um minuto para ouvir o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, confessar a traição que estava cometendo com seus senhores.
Sérgio Machado estava acuado porque serviu a cúpula do PMDB e do Partido dos Trabalhadores (PT) desde 2003, data em que assumiu a presidência da Transpetro. A operação Lava Jato da Polícia Federal alcançou os milhões operados por Sérgio Machado, para o senador Romero Jucá, o ex-presidente José Sarney, Renan Calheiros e da presidente Dilma Rousseff, sem contar com dezenas de políticos de médio porte.
Sérgio guardava segredos até o rolo compressor alcança-lo sem dar o direito de uma delação premiada, ele precisava mostrar com provas a relação com esses citados para negociar o benefício da pena numa possível condenação. O todo poderoso ex-presidente da Transpetro enganava a Corte com comportamentos modestos, morava numa mansão alugada para disfarçar os milhões sangrados dos cofres da Petrobras.
O todo poderoso escondia seu filho, Expedito Machado, que é casado com a sobrinha do ex-governador tucano, Tasso Jereissati, também escondia os dois principais postos de gasolina em Fortaleza, de sua filha Daniele Machado, operados pelo seu genro. Não causa surpresa saber que a bandeira dos postos é justamente a bandeira da Petrobras.
Seu filho, Expedido Machado mora em Londres e têm uma empresa que administra pelo menos quatro fundos bilionário de investimento, Didé, como é conhecido Expedito Machado Neto. As investigações alcançaram várias empresas que abasteciam o propinoduto de Sérgio Machado.
Foram milhões que passaram para a empresa Concremate, fazendo chegar nas malas de Sérgio machado e seu grupo. Cansado de atender pedidos difíceis de Renan Calheiros, Sérgio estava com sua cabeça à prêmio no primeiro mandato da então presidente Dilma Rousseff, mas conseguiu inverter o jogo se aproximando de Dilma e se transformando em seu fiel escudeiro contra Renan e a cúpula do PMDB.
As investigações detectaram desvios de milhões operados por Sérgio Machado, que procurou seus padrinhos e gravou para obter provas e conseguir o benefício jurídico da delação premiada. As gravações periciadas na Polícia Federal apontam que o gravador estava preso ao corpo de Sérgio Machado numa distância de 40 cm , próximo da boca cerca de 2 metros da presa.
Sérgio Machado chegou até a fazer gravações do ex-presidente José Sarney, a Concremat atuou forte no governo do presidente Lula e da presidente Dilma Rousseff e agora ganhou as manchetes quando aconteceu a tragédia com a ciclovia na cidade do Rio de Janeiro.
Os irmãos que herdaram a empresa com mais de 50 anos de existência tiveram que pagar a Sérgio Machado propina como pedágio. Agora o que se comenta nos bastidores é de que além de ter gravado a cúpula peemedebista e petista, Sérgio teria gravado um tucano de alta plumagem, será que é o senador Aluísio Nunes Ferreira?
Fonte: http://quidnovi.com.br/coluna-do-mino/traicao-no-confessionario/
Filho de Machado também faz delação premiada
O filho caçula do ex-presidente Transpetro Sérgio Machado também fez acordo de delação premiada. Expedito Machado Neto, conhecido como Did, resolveu colaborar com a Justiça após a Operação Lava Jato identificá-lo como operador financeiro da cúpula do PMDB do Senado. Morador de Londres, Did controla um fundo de investimento na capital da Inglaterra.
A delação premiada dele foi homologada pelo ministro Teori Zavascki, relator dos processos da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, juntamente com a do pai. Uma faz parte da outra.
Enquanto Sérgio Machado gravou as conversas com a cúpula do PMDB no Senado para demonstrar proximidade com o grupo, Did apresentou o caminho do dinheiro desviado de obras e serviços da Transpetro.
No acordo firmado com o Ministério Público, ficou acertado que Did e seu pai irão devolver aos cofres públicos os recursos financeiros provenientes de corrupção investidos no fundo que ele controlava. O total do dinheiro a ser repatriado ainda será quantificado pelo MP. Segundo os investigadores, "os valores são surpreendentes".
Mais do que os áudios entregues por Sérgio Machado à Lava Jato, os depoimentos dele e os dados apresentados por seu filho comprometeriam o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o senador Romero Jucá (PMDB-RR) e o ex-presidente da República José Sarney (PMDB-AP). Os três já tiveram conversas gravadas divulgadas.
Conforme o jornal "O Estado de S. Paulo" apurou, desde que surgiu a possibilidade de Machado fazer acordo de delação premiada, a maior preocupação da cúpula do PMDB era de que Did também colaborasse. Segundo um conhecedor do esquema, ele tinha como responsabilidade controlar o dinheiro do grupo. Em outras palavras, "o grande laranja" dos senadores peemedebistas.
Na semana passada, a Coluna do Estadão revelou que Sérgio Machado decidiu fazer a delação premiada depois que os investigadores rastrearam uma operação na Europa e se depararam com o herdeiro.
Demissões
Desde a semana passada, conversas gravadas por Machado já causaram a demissão de dois ministros. Então ministro do Planejamento, Romero Jucá (PMDB-RR) pediu demissão depois que áudios mostraram que ele defendeu o impeachment da presidente Dilma Rousseff como uma forma de evitar que a Lava Jato avançasse.
Ontem, foi a vez do ministro da Transparência, Fabiano Silveira, deixar o cargo. Ele pediu demissão depois de áudios gravados por Machado mostrarem que ele deu palpites sobre a defesa de Renan junto à Procuradoria-Geral da República.
O advogado de Expedito Machado Filho não quis falar com a reportagem. Até a conclusão desta edição, as assessorias de Renan, Jucá e Sarney não se manifestaram. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2016/05/31/filho-de-machado-tambem-faz-delacao.htm
Sérgio Machado (político e empresário)
José Sérgio de Oliveira Machado mais conhecido por Sérgio Machado (Fortaleza, 18 de dezembro de 1946) é um ex-senador pelo PSDB e atual empresário brasileiro, com atuação no Ceará.[1]
É conhecido nacionalmente por ter feito gravações de áudio em que derrubou o ministro Romero Jucá, e o ministro Fabiano Silveira, no início do Governo Michel Temer.[1] [2]
Nasceu em Fortaleza, Ceará, o mais velho dos cinco filhos de Expedito Machado da Ponte, que foi ministro no governo João Goulart, e de Daisy de Oliveira Machado. É casado com Suely Firmeza Machado, sobrinha do ex-parlamentar Pedro Firmeza, com quem teve quatro filhos. Através de sua irmã Sílvia Helena Machado Reguffe, é tio materno de José Reguffe [3 - José Antônio Machado Reguffe (Rio de Janeiro, 5 de setembro de 1972) é um político brasileiro, atualmente Senador pelo Distrito Federal. Possui formação de bacharel em Jornalismo pelo Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB) e em Economia pela Universidade de Brasília (UnB). Filho primogênito de Luís Paulo Aguiar Reguffe (1936 - 1994), almirante da Marinha do Brasil, e de Sílvia Helena Machado Reguffe, filha do ex-parlamentar cearense Expedito Machado e irmã de Sérgio Machado. Tem dois irmãos mais novos: o engenheiro José Marcelo Machado Reguffe e a também economista Priscila Machado Reguffe].
Sérgio Machado se filiou ao PMDB em 1986 e iniciou sua trajetória política pelas mãos do então futuro governador do Ceará, Tasso Jereissati, quando foi coordenador da campanha. Após eleição de Jereissati, foi secretário de Governo de 1987 a 1990.[1]
Este cargo o projetou para disputar vaga na Câmara dos Deputados e se elegeu pelo PSDB na legislatura de 1991 a 1994, quando renunciou mandato para se candidatar ao Senado Federal e foi eleito senador no mesmo ano.[1]
Durante o Governo FHC, tinha trânsito no PSDB e no PMDB no Senado. Tentou se eleger no Senado em 2002, mas não foi eleito e terminou mandato em 2003. No mesmo ano, sob Governo Lula, se tornou presidente da Transpetro, por indicação política do PMDB para garantir apoio ao governo, por 11 anos.[1]
Atuação como deputado e senador
Na Câmara dos Deputados foi vice-líder do PSDB em 1991; titular da comissão mista de planos, orçamentos públicos e fiscalização de 1991 a 1993. De 1991 a 1992 foi titular da comissão de economia, indústria e comércio; suplente da comissão de finanças e tributação no período de 1991 a 1994; titular da comissão de desenvolvimento urbano e interior entre 1993 e 1994; Primeiro-secretário da direção do PSDB de 1991 a 1994; segundo vice-presidente do PSDB em 1994. No senado, líder do PSDB. Membro titular das comissões: de educação, de fiscalização e controle, de constituição, justiça e cidadania; membro suplente da comissão de assuntos econômicos e assuntos sociais e da comissão representativa do Congresso Nacional.[4]
Acusações
Após renunciar à presidência da Transpetro, em 2014, foi acusado de envolvimento do escândalo da Petrobras (Operação Lava Jato). Em maio de 2016, fechou acordo de delação premiada com a Procuradoria Geral da República em que detalha a sua participação no esquema de corrupção da estatal.[5] O conteúdo dos seus depoimentos ainda está sob sigilo e passou gravar conversas para evitar possível prisão por juiz Sérgio Moro.[1]
Diálogos gravados pelo Sérgio Machado divulgados pela imprensa, derrubou um dos principais ministros do presidente da República em exercício, Michel Temer (PMDB), o senador Romero Jucá (PMDB), além do ministro Fabiano Silveira, como também outros áudios que implicam o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o ex-presidente José Sarney (PMDB-AP).[1] [2]
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9rgio_Machado_(pol%C3%ADtico_e_empres%C3%A1rio)
Filha de Sérgio Machado gastava 40 mil euros em grife francesa
Gastos ocorriam em uma única loja. Outros três filhos do ex-presidente da Transpetro fecharam acordos de delação premiada
A filha do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado chegava a gastar 40 mil euros em uma única compra em lojas na grife francesa Hermès. A informações é da Coluna do Estadão neste domingo (5). A herdeira também fazia viagens regulares Courchevel, uma estação de esqui nos Alpes franceses.
Em gravações divulgadas na semana passada, Machado entregou três integrates da cúpula do PMDB: Romero Jucá, Renan Calheiros e José Sarney. Ele fechou acordo de delação premiada e deve revelar um esquema que movimentou cerca de R$ 1 bilhão.
De acordo com a coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo, três filhos de Machado também farão delações: Expedito Neto, Sérgio Machado Filho, ex-funcionário do Credit Suisse, e Daniel Machado.
Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/politica/234498/filha-de-sergio-machado-gastava-40-mil-euros-em-grife-francesa
Saiba mais:
Traição no confessionário
O confessionário da igreja Nossa Senhora de Lurdes, nas dunas de Fortaleza, capital do Ceará, testemunhou a mais alta covardia na política brasileira. O monsenhor João Jorge Correia Filho, emprestou o ouvido e um minuto para ouvir o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, confessar a traição que estava cometendo com seus senhores.
Sérgio Machado estava acuado porque serviu a cúpula do PMDB e do Partido dos Trabalhadores (PT) desde 2003, data em que assumiu a presidência da Transpetro. A operação Lava Jato da Polícia Federal alcançou os milhões operados por Sérgio Machado, para o senador Romero Jucá, o ex-presidente José Sarney, Renan Calheiros e da presidente Dilma Rousseff, sem contar com dezenas de políticos de médio porte.
Sérgio guardava segredos até o rolo compressor alcança-lo sem dar o direito de uma delação premiada, ele precisava mostrar com provas a relação com esses citados para negociar o benefício da pena numa possível condenação. O todo poderoso ex-presidente da Transpetro enganava a Corte com comportamentos modestos, morava numa mansão alugada para disfarçar os milhões sangrados dos cofres da Petrobras.
O todo poderoso escondia seu filho, Expedito Machado, que é casado com a sobrinha do ex-governador tucano, Tasso Jereissati, também escondia os dois principais postos de gasolina em Fortaleza, de sua filha Daniele Machado, operados pelo seu genro. Não causa surpresa saber que a bandeira dos postos é justamente a bandeira da Petrobras.
Seu filho, Expedido Machado mora em Londres e têm uma empresa que administra pelo menos quatro fundos bilionário de investimento, Didé, como é conhecido Expedito Machado Neto. As investigações alcançaram várias empresas que abasteciam o propinoduto de Sérgio Machado.
Foram milhões que passaram para a empresa Concremate, fazendo chegar nas malas de Sérgio machado e seu grupo. Cansado de atender pedidos difíceis de Renan Calheiros, Sérgio estava com sua cabeça à prêmio no primeiro mandato da então presidente Dilma Rousseff, mas conseguiu inverter o jogo se aproximando de Dilma e se transformando em seu fiel escudeiro contra Renan e a cúpula do PMDB.
As investigações detectaram desvios de milhões operados por Sérgio Machado, que procurou seus padrinhos e gravou para obter provas e conseguir o benefício jurídico da delação premiada. As gravações periciadas na Polícia Federal apontam que o gravador estava preso ao corpo de Sérgio Machado numa distância de 40 cm , próximo da boca cerca de 2 metros da presa.
Sérgio Machado chegou até a fazer gravações do ex-presidente José Sarney, a Concremat atuou forte no governo do presidente Lula e da presidente Dilma Rousseff e agora ganhou as manchetes quando aconteceu a tragédia com a ciclovia na cidade do Rio de Janeiro.
Os irmãos que herdaram a empresa com mais de 50 anos de existência tiveram que pagar a Sérgio Machado propina como pedágio. Agora o que se comenta nos bastidores é de que além de ter gravado a cúpula peemedebista e petista, Sérgio teria gravado um tucano de alta plumagem, será que é o senador Aluísio Nunes Ferreira?
Fonte: http://quidnovi.com.br/coluna-do-mino/traicao-no-confessionario/
Filho de Machado também faz delação premiada
O filho caçula do ex-presidente Transpetro Sérgio Machado também fez acordo de delação premiada. Expedito Machado Neto, conhecido como Did, resolveu colaborar com a Justiça após a Operação Lava Jato identificá-lo como operador financeiro da cúpula do PMDB do Senado. Morador de Londres, Did controla um fundo de investimento na capital da Inglaterra.
A delação premiada dele foi homologada pelo ministro Teori Zavascki, relator dos processos da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, juntamente com a do pai. Uma faz parte da outra.
Enquanto Sérgio Machado gravou as conversas com a cúpula do PMDB no Senado para demonstrar proximidade com o grupo, Did apresentou o caminho do dinheiro desviado de obras e serviços da Transpetro.
No acordo firmado com o Ministério Público, ficou acertado que Did e seu pai irão devolver aos cofres públicos os recursos financeiros provenientes de corrupção investidos no fundo que ele controlava. O total do dinheiro a ser repatriado ainda será quantificado pelo MP. Segundo os investigadores, "os valores são surpreendentes".
Mais do que os áudios entregues por Sérgio Machado à Lava Jato, os depoimentos dele e os dados apresentados por seu filho comprometeriam o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o senador Romero Jucá (PMDB-RR) e o ex-presidente da República José Sarney (PMDB-AP). Os três já tiveram conversas gravadas divulgadas.
Conforme o jornal "O Estado de S. Paulo" apurou, desde que surgiu a possibilidade de Machado fazer acordo de delação premiada, a maior preocupação da cúpula do PMDB era de que Did também colaborasse. Segundo um conhecedor do esquema, ele tinha como responsabilidade controlar o dinheiro do grupo. Em outras palavras, "o grande laranja" dos senadores peemedebistas.
Na semana passada, a Coluna do Estadão revelou que Sérgio Machado decidiu fazer a delação premiada depois que os investigadores rastrearam uma operação na Europa e se depararam com o herdeiro.
Demissões
Desde a semana passada, conversas gravadas por Machado já causaram a demissão de dois ministros. Então ministro do Planejamento, Romero Jucá (PMDB-RR) pediu demissão depois que áudios mostraram que ele defendeu o impeachment da presidente Dilma Rousseff como uma forma de evitar que a Lava Jato avançasse.
Ontem, foi a vez do ministro da Transparência, Fabiano Silveira, deixar o cargo. Ele pediu demissão depois de áudios gravados por Machado mostrarem que ele deu palpites sobre a defesa de Renan junto à Procuradoria-Geral da República.
O advogado de Expedito Machado Filho não quis falar com a reportagem. Até a conclusão desta edição, as assessorias de Renan, Jucá e Sarney não se manifestaram. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2016/05/31/filho-de-machado-tambem-faz-delacao.htm
Sérgio Machado (político e empresário)
José Sérgio de Oliveira Machado mais conhecido por Sérgio Machado (Fortaleza, 18 de dezembro de 1946) é um ex-senador pelo PSDB e atual empresário brasileiro, com atuação no Ceará.[1]
É conhecido nacionalmente por ter feito gravações de áudio em que derrubou o ministro Romero Jucá, e o ministro Fabiano Silveira, no início do Governo Michel Temer.[1] [2]
Nasceu em Fortaleza, Ceará, o mais velho dos cinco filhos de Expedito Machado da Ponte, que foi ministro no governo João Goulart, e de Daisy de Oliveira Machado. É casado com Suely Firmeza Machado, sobrinha do ex-parlamentar Pedro Firmeza, com quem teve quatro filhos. Através de sua irmã Sílvia Helena Machado Reguffe, é tio materno de José Reguffe [3 - José Antônio Machado Reguffe (Rio de Janeiro, 5 de setembro de 1972) é um político brasileiro, atualmente Senador pelo Distrito Federal. Possui formação de bacharel em Jornalismo pelo Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB) e em Economia pela Universidade de Brasília (UnB). Filho primogênito de Luís Paulo Aguiar Reguffe (1936 - 1994), almirante da Marinha do Brasil, e de Sílvia Helena Machado Reguffe, filha do ex-parlamentar cearense Expedito Machado e irmã de Sérgio Machado. Tem dois irmãos mais novos: o engenheiro José Marcelo Machado Reguffe e a também economista Priscila Machado Reguffe].
Sérgio Machado se filiou ao PMDB em 1986 e iniciou sua trajetória política pelas mãos do então futuro governador do Ceará, Tasso Jereissati, quando foi coordenador da campanha. Após eleição de Jereissati, foi secretário de Governo de 1987 a 1990.[1]
Este cargo o projetou para disputar vaga na Câmara dos Deputados e se elegeu pelo PSDB na legislatura de 1991 a 1994, quando renunciou mandato para se candidatar ao Senado Federal e foi eleito senador no mesmo ano.[1]
Durante o Governo FHC, tinha trânsito no PSDB e no PMDB no Senado. Tentou se eleger no Senado em 2002, mas não foi eleito e terminou mandato em 2003. No mesmo ano, sob Governo Lula, se tornou presidente da Transpetro, por indicação política do PMDB para garantir apoio ao governo, por 11 anos.[1]
Atuação como deputado e senador
Na Câmara dos Deputados foi vice-líder do PSDB em 1991; titular da comissão mista de planos, orçamentos públicos e fiscalização de 1991 a 1993. De 1991 a 1992 foi titular da comissão de economia, indústria e comércio; suplente da comissão de finanças e tributação no período de 1991 a 1994; titular da comissão de desenvolvimento urbano e interior entre 1993 e 1994; Primeiro-secretário da direção do PSDB de 1991 a 1994; segundo vice-presidente do PSDB em 1994. No senado, líder do PSDB. Membro titular das comissões: de educação, de fiscalização e controle, de constituição, justiça e cidadania; membro suplente da comissão de assuntos econômicos e assuntos sociais e da comissão representativa do Congresso Nacional.[4]
Acusações
Após renunciar à presidência da Transpetro, em 2014, foi acusado de envolvimento do escândalo da Petrobras (Operação Lava Jato). Em maio de 2016, fechou acordo de delação premiada com a Procuradoria Geral da República em que detalha a sua participação no esquema de corrupção da estatal.[5] O conteúdo dos seus depoimentos ainda está sob sigilo e passou gravar conversas para evitar possível prisão por juiz Sérgio Moro.[1]
Diálogos gravados pelo Sérgio Machado divulgados pela imprensa, derrubou um dos principais ministros do presidente da República em exercício, Michel Temer (PMDB), o senador Romero Jucá (PMDB), além do ministro Fabiano Silveira, como também outros áudios que implicam o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o ex-presidente José Sarney (PMDB-AP).[1] [2]
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9rgio_Machado_(pol%C3%ADtico_e_empres%C3%A1rio)
Filha de Sérgio Machado gastava 40 mil euros em grife francesa
Gastos ocorriam em uma única loja. Outros três filhos do ex-presidente da Transpetro fecharam acordos de delação premiada
A filha do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado chegava a gastar 40 mil euros em uma única compra em lojas na grife francesa Hermès. A informações é da Coluna do Estadão neste domingo (5). A herdeira também fazia viagens regulares Courchevel, uma estação de esqui nos Alpes franceses.
Em gravações divulgadas na semana passada, Machado entregou três integrates da cúpula do PMDB: Romero Jucá, Renan Calheiros e José Sarney. Ele fechou acordo de delação premiada e deve revelar um esquema que movimentou cerca de R$ 1 bilhão.
De acordo com a coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo, três filhos de Machado também farão delações: Expedito Neto, Sérgio Machado Filho, ex-funcionário do Credit Suisse, e Daniel Machado.
Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/politica/234498/filha-de-sergio-machado-gastava-40-mil-euros-em-grife-francesa
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