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quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Profissionais da educação voltam a cruzar os braços em Petrópolis, no RJ

Paralisação acontece nesta terça-feira (2) e, segundo o Sepe, será de 72h.
Prefeitura afirma que os dias serão descontados da folha de pagamento.
Em menos de uma semana, os profissionais da rede municipal de ensino em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, fazem uma nova paralisação nesta terça-feira (2), desta vez de 72 horas. A categoria, segundo o Sindicato Estadual dos Profissioanais da Educação (Sepe) no município, mantém as reivindicações pautadas nos movimentos anteriores, que são o cumprimento da lei federal que destina 1/3 da carga horária para o planejamento das atividades; a redução da carga horária do profissional administrativo de 40 para 30 horas semanais; a publicação do edital do concurso; o concurso de remoção e a auditoria da folha de pagamentos.

Embora a prefeitura discorde sobre um acordo que previa essas ações no mês de agosto, alegando, somente, que há uma “rodada de negociações”, a diretora do Sepe, Rose Oliveira, afirma que a categoria possui um documento assinado pelo prefeito Rubens Bomtempo, pela secretária de Educação, Mônica Freitas, e pelo secretário de Administração e Recursos Humanos, Henrique Manzani se comprometendo com o que a categoria está pleiteando.
 “Como há negociação se a outra parte não cumpre o que foi prometido. Nós fizemos tudo de maneira correta. Na última sexta-feira oficiamos a solicitação de reunião com o prefeito, que foi ignorada. Fizemos o aviso antecipado da paralisação. E vamos entrar com mandado de segurança para impedir que nossos dias sejam descontados na folha de pagamento, como foi anunciado”, garantiu Rose.
Na parte da tarde, às 14h, os profissionais farão um “panelaço” que vai se concentrar na Praça D. Pedro e depois segue para a prefeitura. Outras ações estão previstas até quinta-feira (4).
“Além do que estamos pedindo, também queremos a retomada das reuniões, que desde o primeiro semestre de agosto estão paradas”, observou a diretora, que ainda não fez o levantamento do percentual de adesão, mas garante que grande parte dos profissionais participa da paralisação.
Prefeitura vai descontar dias para resguardar alunos, pais e responsáveis
Em comunicado à imprensa, a Prefeitura confirmou que os servidores da Educação que faltarem o trabalho em adesão à paralisação terão os dias descontados dos vencimentos. A medida, segundo o governo, tem como principal objetivo resguardar alunos, pais e responsáveis, que têm na escola endereço seguro para as crianças e estão sendo diretamente prejudicados pelo movimento. Na nota, a Prefeitura também informou que já iniciou levantamento de profissionais em estágio probatório, a fim de verificar se algum deles está participando das paralisações.
A Secretaria de Educação já oficiou o Ministério Público sobre a paralisação dos profissionais da categoria organizada pelo Sepe na última semana, que afetou o funcionamento de 17% das unidades educacionais do município – sendo Centros de Educação Infantil a grande maioria. De acordo com o governo, a paralisação surpreendeu os pais, alunos e também representantes da secretaria, que mantinham diálogo permanente com o grupo. Havia, inclusive, um grupo de trabalho formado por representantes do governo municipal e do Sepe para discutir melhorias para os profissionais. Deste grupo saiu, no dia 15 de julho, acordo prevendo várias medidas, entre elas a realização de estudos, em andamento, prevendo, por exemplo, a reformulação do documento de porte e concurso de remoção.
As reuniões periódicas realizadas pelo governo com o Sepe para discutir os pleitos dos profissionais incluíam, entre outros temas, os pontos reivindicados pela categoria. A Secretaria de Educação, no entanto, sempre deixou claro que não há como garantir os benefícios sem um plano de médio a longo prazo.

Fonte: http://g1.globo.com/rj/regiao-serrana/noticia/2014/09/profissionais-da-educacao-voltam-cruzar-os-bracos-em-petropolis-no-rj.html

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