Os 100
dias de greve, a situação do campus da Universidade de São Paulo (USP) no
Butantã, na zona este da capital, é de quase abandono. Com a maioria das aulas
suspensas devido à paralisação de professores e funcionários – e que tem o
apoio dos estudantes -, o fluxo de pessoas na Cidade Universitária diminuiu.
Na contramão
desse cenário, o que se vê no campus é lixo acumulado e sujeira nos gramados.
Isso porque uma parte da limpeza é feita por equipes da prefeitura do campus,
ou seja, funcionários da USP em greve. A outra parte fica a cargo de empresas
terceirizadas, que não têm dado conta da demanda.
Além da
sujeira, crimes como roubos e sequestros também aumentaram no campus. Embora
não tenha aderido à greve na capital, a Guarda Universitária admite o aumento
dos casos após o início da paralisação, no dia 27 de maio. Segundo dados da
própria instituição – que não tem homens armados, nem poder de polícia –, no
período de maio a agosto (3º e 4º bimestres) de 2013 foram registrados 19 casos
de roubo no campus, contra 39 no mesmo período deste ano, o que representa um
salto de 105%.
Quanto aos
casos de sequestro (que incluem sequestros relâmpago), foram 5 registros de
maio a agosto deste ano, contra nenhum em todo o ano de 2013. Os números são
exclusivos da Guarda Universitária, ou seja, não incluem registros feitos em
delegacias da região para crimes ocorridos dentro do campus, o que é comum.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/educacao/apos-100-dias-de-greve-usp-tem-sujeira-e-aumento-de-crimes,22e860195ff38410VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html
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