Há um
racha entre os profissionais. Parte dos docentes divulgou um manifesto
contrário à paralisação e ao uso de violência pelos ativistas. A maior greve da
história da instituição completa 97 dias nesta segunda-feira.
Cadeiras bloqueiam as entradas das salas.
Professores são tirados à força das classes. Aulas são interrompidas por
invasões de alunos. Parte dos docentes da Universidade de São Paulo reclama que
está sendo impedida de trabalhar em meio à greve de servidores da instituição. A mais longa
paralisação da história foi iniciada em maio após a reitoria anunciar medidas
de contenção de gastos, como o congelamento dos salários. O professor José
Álvaro Moisés conta que foi proibido de dar aulas por um grupo de ativistas.
A
reportagem da CBN procurou alguns professores que foram forçados a deixar as
classes. Eles, porém, preferiram não dar entrevistas alegando ter medo de
sofrer represálias. O docente da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências
Humanas, Bruno Speck, diz que um acordo foi firmado no semestre passado, mas
logo foi desrespeitado por um grupo de alunos.
Os
professores do Departamento de Ciências Políticas divulgaram um manifesto em
que condenam a violência por parte dos ativistas. José Álvaro Moisés explica
que a intenção é restabelecer o trabalho dos docentes em consenso com os
alunos, sem o uso da força.
A CBN
pediu um posicionamento do Sindicato dos Trabalhadores e da Associação dos
Docentes da USP, mas não teve resposta. A greve de servidores completa 97 dias
nesta segunda-feira.
Fonte:
http://cbn.globoradio.globo.com/sao-paulo/2014/09/01/PROFESSORES-DA-USP-SAO-IMPEDIDOS-DE-DAR-AULAS-POR-ALUNOS-QUE-APOIAM-GREVE.htm#ixzz3C9fRQXbf
Nenhum comentário:
Postar um comentário