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terça-feira, 2 de setembro de 2014

Professores da USP são impedidos de dar aulas por alunos que apoiam greve

Há um racha entre os profissionais. Parte dos docentes divulgou um manifesto contrário à paralisação e ao uso de violência pelos ativistas. A maior greve da história da instituição completa 97 dias nesta segunda-feira.
Cadeiras bloqueiam as entradas das salas. Professores são tirados à força das classes. Aulas são interrompidas por invasões de alunos. Parte dos docentes da Universidade de São Paulo reclama que está sendo impedida de trabalhar em meio à greve de servidores da instituição. A mais longa paralisação da história foi iniciada em maio após a reitoria anunciar medidas de contenção de gastos, como o congelamento dos salários. O professor José Álvaro Moisés conta que foi proibido de dar aulas por um grupo de ativistas.

A reportagem da CBN procurou alguns professores que foram forçados a deixar as classes. Eles, porém, preferiram não dar entrevistas alegando ter medo de sofrer represálias. O docente da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Bruno Speck, diz que um acordo foi firmado no semestre passado, mas logo foi desrespeitado por um grupo de alunos.
Os professores do Departamento de Ciências Políticas divulgaram um manifesto em que condenam a violência por parte dos ativistas. José Álvaro Moisés explica que a intenção é restabelecer o trabalho dos docentes em consenso com os alunos, sem o uso da força.
A CBN pediu um posicionamento do Sindicato dos Trabalhadores e da Associação dos Docentes da USP, mas não teve resposta. A greve de servidores completa 97 dias nesta segunda-feira.

Fonte: http://cbn.globoradio.globo.com/sao-paulo/2014/09/01/PROFESSORES-DA-USP-SAO-IMPEDIDOS-DE-DAR-AULAS-POR-ALUNOS-QUE-APOIAM-GREVE.htm#ixzz3C9fRQXbf

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