Com quase 400 mil habitantes, a cidade de Bolonha fica no norte de
Itália, na região de Emilia-Romana, entre o rio Reno e o rio Savena. É uma
cidade multicultural e também com um ambiente jovem e universitário.
É nesta cidade que está a universidade mais antiga do país e da Europa,
datada do século XI (1088) e por onde passaram personalidades – e deram aulas
lá – como Petrarca, Dante e Boccaccio. Mais de 80 mil estudantes vivem na
cidade de Bolonha, algo que se nota mal se chega à cidade pela quantidade de gente
jovem que anda pelas ruas.
Também por aqui (na região de Bolonha) passaram os romanos, a ocupação
de Napoleão Bonaparte e a cidade foi bombardeada durante a Segunda Guerra
Mundial.
A cidade de Bolonha é conhecida como “La grassa, La dotta, La rossa”, o
que significa “A gorda, A culta (ou a douta) e A vermelha”.
A Gorda pela diversidade da sua gastronomia; a Douta por ser sede da
universidade mais antiga do país; e a Vermelha, porque na arquitetura medieval,
que domina em Bolonha, destacam-se os edifícios e telhados de cor avermelhada
(também as janelas mantêm uma cortina, estilo tapa-sol, do lado de fora e em
vermelho).
A CIDADE DE BOLONHA
Bolonha é um sítio pitoresco. O centro consegue ser visitado em pouco
mais de dia, mas se puder passar umas horas a “sentir a cidade” ainda a fica a
conhecer melhor. Sente-se num dos cafés ou esplanadas e fique só a apreciar a
vida da cidade.
Ao fim de semana, por exemplo, duas das principais ruas são fechadas –
Via Ugo Bassi e Via Indipendenza – ao trânsito e todas as lojas ficam abertas
até mais tarde. Os cafés, bares e restaurantes aproveitam e montam esplanadas
mesmo no meio das estradas.
Há também música na Piazza Maggiore e noutros locais, que animam as
ruas. Esta ação funciona das 8h00 de sábado até às 22h00 de domingo.
Bolonha é uma cidade vibrante, com gente de todas as idades a andar de bicicleta - a velocidades incríveis e vestidos de qualquer forma, mesmo com saltos altos – e que também usa muitas motas. Em todas as ruas de Bolonha existem bicicletas estacionadas. Se quiser também tem pontos para alugar as bicicletas.
Bolonha é uma cidade vibrante, com gente de todas as idades a andar de bicicleta - a velocidades incríveis e vestidos de qualquer forma, mesmo com saltos altos – e que também usa muitas motas. Em todas as ruas de Bolonha existem bicicletas estacionadas. Se quiser também tem pontos para alugar as bicicletas.
Em cada rua há um motivo a fotografar e, em cada canto, uma igreja para
visitar, cheia de história. Os palácios mostram as suas enormes janelas, com
portadas de madeira, e portas centenárias (bem tratadas) que mostram a riqueza
das famílias que ali viveram – em cada frontaria há uma placa a explicar a
história do local.
Os corredores (ou arcadas), junto das lojas, são todos cobertos e
estendem-se por quilómetros. São obras com muitos anos – dizem que foram uma
marca arquitetónica, do tempo da ditadura, e em algumas cidades até os
retiraram por causa dessa conotação – mas quando chove são perfeitas para lá
andar debaixo e, assim, também conseguiram manter o comércio tradicional ativo,
quer chova ou faça sol.
O QUE VISITAR EM BOLONHA
- Piazza Maggiore (Praça Maior): onde está a Fonte de Netuno (Fontana
del Nettuno), obra do século XVI. Está também a Basílica de São Petrónio
(Basilica di San Petronio); os palácios Palazzo d’Accursio (ou Palácio da Comuna);
o Palazzo del Podestà, o Palazzo Re Enzo, o Palazzo de’ Banchi e a Sala Borsa,
uma biblioteca multimédia.
- Praça e fonte de Neptuno: há sempre um corropio aqui. Artistas de rua,
turistas, visitas de estudo e muita gente a circular.
- Duas Torres: Torri degli Asinelli (97,20 metros) e Garisenda (48,16
metros de altura). Foram ambas construídas entre os séculos XII e XIII.
Entrada: 3€/pessoa
Digamos que não inspiram grande confiança. Uma está meia tombada e já
foi retirada parte do topo, por precaução - recordo que a cidade sofreu
bombardeamentos durante a Segunda Grande Guerra - e, na outra, a proposta é
subir 498 degraus minúsculos de madeira… Só fui espreitar mas acabei por não
subir. Mas, a vista deve ser espetacular do topo.
- Basílica de São Petrónio. É a sexta Igreja maior do Mundo e fica na
Praça Maior. É de facto enorme. De se ficar sem palavras. Foi construída entre
os séculos XIV e XVII e além da sua grandiosidade tem pinturas de vários
artistas no seu interior.
- La Piccola Venezia: é simplesmente um local onde já existiram canais
de água. Chamam-lhe Pequena Veneza e dá para espreitar por uma janela… na Via
Piella.
- Palazzo d’Accursio ou Palazzo del Comune: é um conjunto de edifícios
com séculos de história. Atualmente é aqui que está a sede do governo da cidade
de Bolonha. Também no seu interior tem estátuas e pinturas com muita história.
- Palazzo del Podestà e Palazzo Re Enzo: entre eles está o Palazzo del Capitano del Popolo. O Palazzo del Podestà começou a ser construído no século XIII e o Palazzo Re Enzo em 1245.
- Palazzo del Podestà e Palazzo Re Enzo: entre eles está o Palazzo del Capitano del Popolo. O Palazzo del Podestà começou a ser construído no século XIII e o Palazzo Re Enzo em 1245.
- Voltone del Podestà: está entre aqueles dois palácios e guarda uma
curiosidade que todos querem testar. Na galeria, com uma abóbada, se sussurrar
num dos cantos as pessoas conseguem ouvir tudo, no canto oposto.
- Jardim Giardini Margherita, que tem o nome da esposa do rei Umberto I.
- Igreja de Santa Maria dos Escravos
- Basílica de S. Stefano: tem uma grande praça, com uma esplanada, e o
seu conjunto contempla sete igrejas. A Basílica merece mesmo uma visita pelo
interesse histórico de todos os seus claustros e igrejas, no interior. É
conhecida como a Jerusalém de Bolonha, porque tem várias características
parecidas com o Santo Sepulcro.
- Museu da História de Bolonha (Via Castiglione, 8)
- Museu Ducati (Bairro de Borgo Panigale, Via Cavaliere Ducati, 3)
- Museu Cívico Arqueológico (Via dell’Archiginnasio) conta a história
local desde a pré-história até à época romana e muito mais.
- Museu Cívico Medieval (Via Manzoni)
Fotos: Clovis Renato Costa Farias
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