3 de dezembro de 2012
O Programa das Nações Unidas para
o Meio Ambiente (PNUMA) lançou hoje (3) em Genebra, na Suíça, um relatório que
mostra como os indicadores podem medir o progresso em direção a uma utilização
eficiente dos recursos, a favor da economia verde, bem como a favor das
decisões políticas que suportam sociedades sustentáveis. “Os indicadores de
economia verde fornecem metas para uma sociedade ambientalmente estável,
economicamente viável e justa”, disse o Diretor Executivo do PNUMA, Achim
Steiner.
O relatório Medir o Progresso
para uma Economia Verde Inclusiva detalha uma série de indicadores que podem
ser usados por políticos para formular e controlar o impacto de seus projetos
de economia verde, incluindo as áreas de mudança climática, eficiência de
recursos, investimento verde, emprego e saúde. O estudo também aponta índices
para as nações interessadas na promoção do desenvolvimento sustentável, como o
Sistema das Nações Unidas de Contabilidade Ambiental e Econômica (SEEA). O SEEA
oferece novos padrões para coleta de dados econômicos e ambientais.
O estudo foi divulgado durante o
evento chamado Medindo o Futuro que Queremos, primeiro encontro sobre o tema
desde a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável
(Rio+20), realizada em junho no Brasil. O objetivo é compilar o conhecimento de
países e empresas que desenvolveram indicadores relacionados com a economia
verde/crescimento verde, harmonizar essas abordagens, bem como identificar as
lacunas de conhecimento e prioridades de pesquisa para se avançar o trabalho.
Nos três dias de reunião, estarão presentes funcionários do governo de
Barbados, China, Dinamarca, Equador, Alemanha, Gana, Indonésia, Marrocos,
Tailândia e Uruguai.
De acordo com o PNUMA, os
indicadores desenvolvidos por algumas nações podem ser importantes para que
outros Estados saibam enxergar as principais questões ambientais e avaliar as
opções políticas e o seu retorno ambiental, social e econômico. A agência
ressaltou que atualmente a maioria dos países se concentram demais no Produto
Interno Bruto (PIB) como medida do desempenho econômico, e não levam em consideração a depreciação de
florestas, ar limpo ou água.
Fonte: ONU
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