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quinta-feira, 1 de junho de 2017

Espiritismo no Brasil: Francisco Spinelli


Chegado ao Brasil em 1911, vindo da Itália, natural de Nápoles, onde nasceu em 1893, fixou residência, inicialmente, em Vacaria – RS, mudando-se, posteriormente, em Bom Jesus – RS.

Como funcionário do Banco do Estado do Rio Grande do Sul e da Prefeitura da cidade, ingressou no Espiritismo. Foi presidente do Centro Espírita Amor de Jesus e colaborador de Marcirio Cardoso de Oliveira na implantação e divulgação da Doutrina Espírita na região serrana.

Grande orador e dotado de dinamismo invulgar, formou a Caravana de Divulgação e, em companhia de seu amigo Marcirio e do médium Jurê Varella e outros companheiros de Doutrina, percorriam, nos fins de semana, os povoados dos campos de “Cima da Serra”, fundando núcleos familiares e disseminando a leitura das obras espíritas que conduziam em cargueiros sob o lombo de mulas.


Foi numa dessas incursões que, na localidade Princesa dos Campo – RS, na residência do agrimensor Vicente A. de Oliveira, fundou o Centro Espírita Alunos do Bem, denominação que o irmão Vicente, ao mudar residência para Caxias do Sul, com outros conterrâneos que também vieram, empregou também na criação de outro Centro.


Spinelli, por exigência profissional, transferiu-se para Porto Alegre em junho de 1946, passando, desde então, a integrar-se através de colaboração a várias sociedades espíritas da capital do Estado, não tardando a ser eleito Presidente da Federação Espírita do Rio Grande do Sul e do movimento nacional.

E já, de início, criou a Caravana da Fraternidade, percorrendo vários estados do país na propaganda da unificação da prática espírita, que culminou com a assinatura do Pacto Áureo, onde, na qualidade de relator das conclusões do Congresso, desempenhou a incumbência com brilhantismo e competência, possibilitando a finalização do ato, em 05 de outubro de 1949, na Casa de Ismael, no Rio de Janeiro.


Na presidência da FERGS, incentivou as comemorações do centenário dos fenômenos de Hydesville, confirmação da realidade medianímica que deu início à Codificação.

Criou a comissão para disseminar os Departamentos de Evangelização da Infância e da Juventude. Instituiu, na FERGS, o programa: “Em cada Centro Espírita uma Livraria”, hoje vitoriosa ideia semeadora de luzes e conhecimento doutrinário.

Desencarnou em Porto Alegre, em 07/08/1955, deixando um legado significativo para o Espiritismo no Brasil.



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