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quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

ES é o 2º estado com mais flagrantes de trabalho análogo ao escravo

Em Sooretama, 86 trabalhadores foram flagrados na colheita de café.
Esta quarta-feira (28) é o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo.
O Espírito Santo está em segundo lugar na lista de estados onde mais foram encontrados trabalhadores em situações análogas à escravidão em todo o Brasil, durante o ano de 2014, segundo dados do Ministério do Trabalho (MTE), ficando atrás apenas do Rio de Janeiro. Em todo o país, o órgão realizou 248 ações fiscais e resgatou um total de 1.590 pessoas que trabalhavam de maneira irregular. Desse número, 86 trabalhadores da colheita de café foram flagrados em apenas uma operação, em Sooretama, no Norte do estado. Esta quarta-feira (28) é o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo.
O flagrante no município ocorreram durante uma operação conjunta do Ministério e da Polícia Federal, no dia 4 de junho de 2014. Apenas em uma fazenda foram considerados 15 autos de infração. Os fiscais encontraram esgoto aberto, passando por dentro de um dos abrigos e sendo despejado ao lado dos dormitórios. Segundo os relatos dos trabalhadores, eles dormiam e se alimentavam sentido mal cheiro. O depósito de lixo também ficava próximo à área de convívio deles. Os banheiros não tinham azulejos, o que é exigido pelo Ministério do Trabalho. Não era oferecido papel higiênico, nem sabonete. Além disso, os abrigos não tinham janela. O gerente da fazenda informou que não sabia do problema.

Em virtude do Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, órgãos públicos e da sociedade civil realizam atos e eventos durante esta semana. As atividades buscam chamar atenção e mobilizar a sociedade por avanços na erradicação do trabalho escravo contemporâneo.
O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, afirmou que o governo não pretende se intimidar com a ação dos que promovem o trabalho análogo ao da escravidão e vai continuar atuando, cada vez mais, para coibir essa prática. “Estamos sendo mais eficientes no combate a esta prática. Sem que o combate ocorresse não teríamos esses números para oferecer”, comentou.

Fonte: http://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/2015/01/es-e-o-2-estado-com-mais-flagrantes-de-trabalho-analogo-ao-escravo.html

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