Gal Costa
Maria da
Graça Costa Penna Burgos, mais conhecida como Gal Costa, (Salvador, 26 de
setembro de 1945) é uma das maiores vozes do mundo, segundo a revista americana
Time.
Em 2012, Gal
Costa foi eleita a 7º maior voz da música brasileira de todos os tempos, pela
revista Rolling Stone.2
Primeiros
anos
Gal Costa é
filha de Mariah Costa Pena, sua grande incentivadora, falecida em 1993, e de
Arnaldo Burgos.3 Sua mãe contava que durante a gravidez passava
horas concentrada ouvindo música clássica, como num ritual, com a intenção de
que esse procedimento influísse na gestação e fizesse que a criança que estava
por nascer fosse, de alguma forma, uma pessoa musical. Gal jamais conheceu o
seu pai, que faleceu quando ela tinha por volta de 15 anos. Por volta de 1955
se torna amiga das irmãs Sandra e Dedé (Andreia) Gadelha, futuras esposas dos
compositores Gilberto Gil e Caetano Veloso, respectivamente. Em 1959 ouve pela
primeira vez o cantor João Gilberto cantando Chega de saudade (Tom Jobim/Vinícius de Morais) no rádio; João
também exerceu uma influência muito grande na carreira da cantora, que também trabalhou como balconista da principal loja
de discos de Salvador da época, a Roni Discos. Em 1963 é apresentada a
Caetano Veloso por Dedé Gadelha, iniciando-se a partir uma grande amizade e
profunda admiração mútua que perdura até hoje.
Década de
1960
Gal estreou ao lado de Caetano Veloso, Gilberto
Gil, Maria Bethânia, Tom Zé e outros, o espetáculo Nós, Por Exemplo... (22 de
agosto de 1964),
que inaugurou o Teatro Vila Velha, em
Salvador. Nesse mesmo ano participou de Nova Bossa Velha, Velha Bossa Nova, no mesmo local e com os mesmos
parceiros. Deixa Salvador para viver
na casa da prima Nívea, no Rio de Janeiro, seguindo os passos de Maria
Bethânia, que havia estourado como cantora no espetáculo Opinião. A primeira gravação em disco se deu no disco
de estreia de Maria Bethânia (1965): o duo Sol Negro (Caetano Veloso),
seguido do primeiro compacto, com as canções Eu vim da Bahia, de Gil, e Sim,
foi você, de Caetano - ambos lançados pela RCA, que posteriormente
transformou-se em BMG (atualmente Sony BMG) - gravadora à qual Gal retornaria
em 1984, com o álbum Profana. No fim do ano conhece João Gilberto pessoalmente.
Participou
do I Festival Internacional da Canção, em 1966, interpretando a canção Minha
senhora (Gilberto Gil e Torquato Neto), que não emplacou. O primeiro LP foi
lançado em 1967, ao lado do também estreante Caetano Veloso, Domingo, pela
gravadora Philips, que posteriormente transformou-se em Polygram (atualmente
Universal Music), permanecendo neste selo até 1983. Desse disco fez grande
sucesso a canção "Coração vagabundo", de Caetano Veloso. Participou
também do III Festival de Música Popular Brasileira defendendo as canções Bom
dia (Gilberto Gil/Nana Caymmi) e Dadá Maria (Renato Teixeira), esta em última
em dueto com o Sílvio César no Festival e com Renato Teixeira na gravação.
Em 1968
participou do disco Tropicália ou Panis et Circencis (1968), com as canções
Mamãe coragem (Caetano Veloso e Torquato Neto), Parque industrial (Tom Zé) e
Enquanto seu lobo não vem (Caetano Veloso), além de Baby (Caetano Veloso), o
primeiro grande sucesso solo, que se tornou um clássico. Em novembro participa
do IV Festival da Record defendendo a canção Divino maravilhoso (Caetano e
Gil). Lançou o primeiro disco solo, Gal Costa (1969), que além de
"Baby" e "Divino maravilhoso" traz "Que pena (Ele já
não gosta mais de mim)" (Jorge Benjor) e "Não identificado"
(Caetano Veloso), todas grandes sucessos. No mesmo ano gravou o segundo disco
solo, "Gal", conhecido como ''o psicodélico'', que traz os hits "Meu
nome é Gal" (Roberto e Erasmo Carlos) e "Cinema Olympia"
(Caetano Veloso), desse disco gerou o espetáculo Gal!. Esse disco figura até
hoje, 44 anos depois de sua gravação, como o registro mais radical na história
da música brasileira.
Década de
1970
Em 1970
viaja para Londres para visitar Caetano Veloso e Gilberto Gil, exilados pela
ditadura militar, e dessa viagem traz algumas músicas incluídas em seu disco
seguinte, "Legal". Do repertório desse trabalho fizeram grande
sucesso as músicas "London London" (Caetano Veloso) e "Falsa
baiana" (Geraldo Pereira). Em 1971 grava um compacto duplo importantíssimo
em sua carreira, onde estão os grandes sucessos "Sua estupidez"
(Roberto e Erasmo Carlos) e "Você não entende nada" (Caetano Veloso).
Nesse mesmo ano realiza um dos shows mais importantes da música brasileira,
"Fa-Tal", dirigido por Waly Salomão e que gravado ao vivo gerou o
disco que até hoje é considerado por muitos críticos como o mais importante de
sua carreira, o "Fa-Tal / Gal a Todo Vapor", que traz grandes sucessos
como "Vapor barato" (Jards Macalé - Waly Salomão), "Como 2 e
2" (Caetano Veloso) e "Pérola negra" (Luiz Melodia).
Em 1973
grava o disco "Índia", que traz os sucessos "Índia" (J. A.
Flores - M. O. Guerreiro - versão José Fortuna) e "Volta" (Lupicínio
Rodrigues), e desse disco faz outro show muito bem sucedido, também dirigido
por Waly Salomão, "Índia". Nesse nesmo ano participa do festival
Phono 73, que gerou três discos, onde Gal gravou com sucesso as músicas
"Trem das onze" (Adoniran Barbosa) e "Oração de Mãe
Menininha" (Dorival Caymmi), em dueto com Maria Bethânia. Em 1974 Gal
grava o disco "Cantar", dirigido por Caetano Veloso, que traz os
sucessos "Barato total" (Gilberto Gil), "Flor de maracujá"
e "Até quem sabe" (ambas de João Donato e Lysia Enio) e "A
rã" (João Donato e Caetano Veloso). Desse disco gerou o show
"Cantar", que não foi bem recebido pelo público de Gal, por se tratar
de um disco muito suave, contrastando com a imagem forte que a cantora criara a
partir do movimento tropicalista.
Em 1975 Gal
faz imenso sucesso ao gravar para a abertura da telenovela da Rede Globo
"Gabriela" a canção "Modinha para Gabriela" (Dorival
Caymmi). Desse ano também é o sucesso "Teco teco" (Pereira da Costa -
Milton Vilela), lançada em compacto. O grande sucesso da canção de Caymmi motivou
a gravação do disco "Gal Canta Caymmi", lançado em 1976, que traz os
hits "Só louco", "Vatapá", "São Salvador" e
"Dois de fevereiro", todas de Dorival Caymmi. Nesse mesmo ano, ao
lado dos colegas Gilberto Gil, Caetano e Maria Bethânia, participa do show
"Doces Bárbaros", nome do grupo batizado e idealizado por Bethânia,
espetáculo que rodou o Brasil e gerou o disco Doces Bárbaros. O disco é
considerado uma obra-prima; apesar disto, curiosamente na época do lançamento
(1976) foi duramente criticado. Doces Bárbaros era uma típica banda hippie dos
anos 70 e, ao longo dos anos, foi tema de filme, DVD, enredo da escola de samba
GRES Estação Primeira de Mangueira em 1994 com o enredo Atrás da verde-e-rosa
só não vai quem já morreu, já comandaram trio elétrico no carnaval de Salvador,
espetáculos na praia de Copacabana e uma apresentação para a Rainha da
Inglaterra. Inicialmente o disco seria gravado em estúdio, mas por sugestão de
Gal e Bethânia, foi o espetáculo que ficou registrado em disco, sendo quatro daquelas
canções gravadas pouco tempo antes no compacto duplo de estúdio, com as canções
Esotérico, Chuckberry fields forever,
São João Xangô Menino e O seu amor, todas gravações raras.
Em 1977 Gal
lança o disco "Caras & Bocas", que traz os sucessos "Tigresa"
(Caetano Veloso) e "Negro amor (It's
all over now, baby blue)". Desse disco gerou-se o show "Com a
Boca no Mundo". Em 1978 Gal lança aquele que seria o primeiro disco de
ouro de sua carreira, "Água Viva", que trouxe os sucessos
"Folhetim" (Chico Buarque), "Olhos verdes" (Vicente Paiva)
e "Paula e Bebeto" (Milton Nascimento - Caetano Veloso). Desse disco
surgiu o espetáculo "Gal Tropical", onde Gal Costa deu uma virada em
sua carreira, mudando drasticamente de imagem, passando de musa hippie para uma
cantora mais madura. O show "Gal Tropical" foi um imenso sucesso de
público e crítica, e gerou o disco "Gal Tropical", em que Gal cantou
alguns dos maiores sucessos de sua carreira, como "Balancê" (João de
Barro - Alberto Ribeiro), "Força estranha" (Caetano Veloso),
"Noites cariocas" (Jacob do Bandolim - Hermínio Bello de Carvalho),
além das regravações dos grandes sucessos "Índia" e "Meu nome é
Gal".
Década de
1980
Desde a
década de 1960, quando surgiram os especiais do Festival de Música Popular
Brasileira (TV Record) até o final da década de 1980, a televisão brasileira
foi marcada pelo sucesso dos espetáculos transmitidos; apresentando os novos
talentos registravam índices recordes de audiência. Gal Costa participou do
especial Mulher 80 (Rede Globo), um desses momentos marcantes da televisão. O
programa exibiu uma série de entrevistas e musicais cujo tema era a mulher e a
discussão do papel feminino na sociedade de então abordando esta temática no
contexto da música nacional e da inegável preponderância das vozes femininas,
com Maria Bethânia, Gal Costa, Elis Regina, Fafá de Belém, Zezé Motta, Marina
Lima, Simone, Rita Lee, Joanna e as participações especiais das atrizes Regina
Duarte e Narjara Turetta, que protagonizaram o seriado Malu Mulher.
Em 1980 Gal
gravou o disco "Aquarela do Brasil", focado na obra do compositor Ary
Barroso, e que trouxe hits como "É luxo só" (Ary Barroso - Luiz
Peixoto), "Aquarela do Brasil", "Na Baixa do Sapateiro",
"Camisa amarela" e "No tabuleiro da baiana" (todas de Ary
Barroso). Em 1981 Gal estreou o show "Fantasia", um grande fracasso
de crítica, mas que gerou um dos mais bem sucedidos discos de sua carreira,
tanto de público quanto de crítica, o premiado "Fantasia", que trouxe
vários sucessos, como "Meu bem meu mal", "Massa real"
(ambas de Caetano Veloso), "Açaí", "Faltando um pedaço"
(ambas de Djavan), "O amor" (Caetano Veloso - Ney Costa Santos -
Vladmir Maiakovski), "Canta Brasil" (David Nasser - Alcir Pires
Vermelho) e "Festa do interior" (Moraes Moreira - Abel Silva). Com o grande
sucesso do disco, Gal convidou Waly Salomão para dirigir o show "Festa do
Interior" que a redimiu do grande fracasso do show "Fantasia".
Em 1982 Gal
gravou outro disco de sucesso, "Minha Voz", em que se destacaram as
gravações de "Azul" (Djavan), "Dom de iludir", "Luz do
sol" (ambas de Caetano Veloso), "Bloco do prazer" (Moraes
Moreira - Fausto Nilo), "Verbos do amor" (João Donato e Abel Silva) e
"Pegando fogo" (Francisco Mattoso - José Maria de Abreu). Em 1983 Gal
grava outro disco bem sucedido comercialmente, "Baby Gal", que também
se tornou um show, e que trouxe os sucessos "Eternamente" (Tunai -
Sérgio Natureza - Liliane), "Mil perdões" (Chico Buarque),
"Rumba louca" (Moacyr Albuquerque - Tavinho Paes), além da regravação
de "Baby".
Originalmente
idealizado para a montagem do ballet teatro do Balé Teatro Guaíra (Curitiba,
1982), o espetáculo O Grande Circo Místico foi lançado em 1983. Gal Costa
integrou o grupo seleto de artistas da MPB que viajaram pelo país apresentando
o projeto, um dos maiores e mais completos espetáculos teatrais, para uma
platéia de mais de 200 mil pessoas, em quase 200 apresentações. Gal Costa
interpretou a canção A História de Lili Braun, musicado pela dupla Chico
Buarque e Edu Lobo. O espetáculo conta a história de amor entre um aristocrata
e uma acrobata e a saga da família austríaca proprietária do Circo Knie, que
vagava pelo mundo nas primeiras décadas do século.
Em 1984 Gal
deixa a gravadora Philips e assina contrato com a RCA, onde grava o disco
"Profana", que traz os hits "Chuva de prata" (Ed Wilson -
Ronaldo Bastos), "Nada mais (Lately)" (Stevie Wonder - versão:
Ronaldo Bastos), "Atrás da Luminosidade" (tema do Programa de Domingo
da Rede Manchete) e "Vaca profana" (Caetano Veloso). Em 1985 grava o
disco "Bem Bom", com os sucessos "Sorte" (Celso Fonseca -
Ronaldo Bastos), cantada em dueto com Caetano Veloso, e "Um Dia de
Domingo" (Michael Sullivan - Paulo Massadas), em dueto com Tim Maia.
Valendo-se
ainda do filão engajado da pós-ditadura e feminismo, cantou no coro da versão
brasileira de We are the world, o hit
americano que juntou vozes e levantou fundos para a África ou USA for Africa. O
projeto Nordeste já (1985), abraçou a causa da seca nordestina, unindo 155
vozes numa criação coletiva, surgiu o compacto, de criação coletiva, com as
canções Chega de mágoa e Seca d´água. Elogiado pela competência das
interpretações individuais, foi no entanto criticado pela incapacidade de
harmonizar as vozes e o enquadramento de cada uma delas no coro. Em atitude que
surpreendeu muitos dos fãs, em fevereiro deste mesmo ano, posou nua para a
edição 127 da extinta revista Status, poucos meses antes de completar quarenta
anos.
Lançou em
1987 o disco e o espetáculo Lua de Mel Como o Diabo Gosta, um fracasso de
crítica, mas que trouxe mais alguns sucessos à carreira da cantora: "Lua
de mel" (Lulu Santos), "Me faz bem" (Mílton Nascimento -
Fernando Brant) e "Viver e reviver (Here, there, and everywhere)"
(Lennon - McCartney - versão: Fausto Nilo). Em 1988, Gal grava com grande
sucesso a música "Brasil" (escrita por Cazuza, Nilo Romero e George
Israel) para a abertura da telenovela da Rede Globo Vale Tudo.
Década de
1990
Em meados
dos anos 90 Gal mudou oficialmente o seu nome de Maria da Graça Costa Penna Burgos
para Gal Maria da Graça Penna Burgos Costa.
Em 1990
gravou o disco "Plural", que traz os sucessos de "Alguém me
disse" (Jair Amorim - Evaldo Gouveia), "Nua ideia" (João Donato
- Caetano Veloso) e "Cabelo" (Jorge Benjor - Arnaldo antunes). Em
1992 lança o disco "Gal", com repertório em boa parte extraído do
show "Plural", e do qual fez sucesso a música "Caminhos
cruzados" (Tom Jobim - Newton Mendonça). Em 1994, reuniu-se com Gil,
Caetano e Bethânia, na quadra da escola de samba Mangueira, para o show "Doces
Bárbaros na Mangueira", que comemorou os 18 anos dos Doces Bárbaros.
Também em 1994, Gal lançou o premiado disco "O sorriso do gato de
Alice", produzido por Arto Lindsay, com o sucesso "Nuvem negra"
(Djavan). Desse disco gerou-se o show de mesmo nome, com direção de Gerald
Thomas, que causou polêmica por Gal cantar a música "Brasil" com os
seios nus.
Em 1995,
lançou "Mina d'água do meu canto", trazendo apenas composições de
Chico Buarque e Caetano Veloso, e do qual fez sucesso a música "Futuros
amantes" (Chico Buarque). Em 1997, gravou o CD "Acústico MTV",
sucesso de vendas, no qual cantou vários sucessos de sua carreira e lançou com
sucesso uma nova versão de "Lanterna dos Afogados", cantando ao lado
do autor da canção, Herbert Vianna. Em 1998 gravou o CD "Aquele frevo
axé", com o hit "Imunização racional (Que beleza)" (Tim Maia).
Em 1999, lançou um disco duplo ao vivo "Gal Costa Canta Tom Jobim Ao
Vivo", realizando o projeto do maestro, que era fazer um disco com a cantora,
embora sozinha.
Década de 2000
Em 2001,
gravou o CD "Gal de tantos amores", contendo a música "Caminhos
do mar" (Dorival Caymmi, Danilo Caymmi e Dudu Falcão). Nesse mesmo ano, foi incluída no Hall of Fame do Carnegie Hall (única cantora brasileira a participar
do Hall), após participar do show "40 anos de Bossa Nova", em
homenagem a Tom Jobim, ao lado de César Camargo Mariano e outros artistas.
Em 2002,
lançou o CD "Bossa Tropical", no qual registrou a faixa
"Socorro" (Alice Ruiz e Arnaldo Antunes), sucesso originalmente
gravado pela cantora Cássia Eller. Em 2003 lançou o CD "Todas as coisas e
eu", contendo clássicos da MPB, como "Nossos momentos" (Haroldo
Barbosa - Luis Reis), que fez sucesso. Em 2005, lançou pela gravadora Trama o
CD "Hoje", produzido por César Camargo Mariano, onde Gal reuniu
várias canções novas de compositores pouco conhecidos do grande público, tendo
se destacado "Mar e sol" (Carlos Rennó e Lokua Kanza).
Em 2006
realiza temporada na casa de shows Blue Note, em Nova York, espetáculo que é
gravado e lançado em setembro no CD "Gal Costa Live At The Blue Note", lançado originalmente nos Estados
Unidos e Japão e somente em 2007 no Brasil. Ainda em 2006 lança pela gravadora
Trama o CD e DVD "Gal Costa Ao Vivo", gravados durante a temporada do
show "Hoje".
Em 2009,
Reclusa nos últimos anos para se dedicar ao filho que adotou, Gal Costa vai
voltar aos palcos como convidada de Dionne Warwick em show que estreia no Rio
de Janeiro (em 7 de maio, na casa Vivo Rio), passa por Curitiba (em 8 de maio,
no Teatro Positivo), chega a São Paulo (em 9 de maio, na casa HSBC Brasil) e
sai de cena em Porto Alegre (em 12 de maio, no Teatro do Sesi). Aquarela do
Brasil - o samba-exaltação de Ary Barroso que deu título a discos lançados
tanto por Gal (em 1980) como por Dionne (em 1995) - é um dos duetos previstos
no show. A cantora vai estar presente no DVD do cantor baiano Ricardo Chaves,
seu primo, fazendo participação na canção Sorriso Lindo.
Em dezembro
de 2011 lança o álbum "Recanto", produzido por Caetano Veloso e
Moreno Veloso. Álbum eletrônico idealizado por Caetano Veloso, Moreno Veloso e
Kassin. Elogiadíssimo pela crítica foi eleito o melhor álbum de 2011.
Depois de
sete anos longe de disco e show inéditos, Gal Costa estreou a turnê do elogiado
álbum Recanto no Rio de Janeiro no final do mês de março. Com direção de
Caetano Veloso, autor de todas as músicas do CD, o show inaugurou a sofisticada
casa Miranda. No repertório, além de canções inéditas como “Neguinho”,
“Segunda”, “em Tudo dói” e o funk “Miami Maculelê”, sucessos da carreira da
cantora, entre eles, “Dia de hfffddomingo” e “Vapor barato”, e canções que há
muito ela não cantava, como “Da maior importância” e “Mãe”. No palco, Gal está
acompanhada pelo trio Domenico Lancellotti (bateria eMPC), Pedro Baby (guitarra
e violão) e Bruno Di Lullo (baixo e violão). O show segue em turnê pelo país e
segundo a cantora deve em breve passar por Portugal, Itália, Holanada e Israel
.
No segundo
semestre de 2014, Gal lança o elogiadissimo show Espelho d'água, título
extraído da canção homônima que ganhara dos irmãos Camelo, e resgata antigos
sucessos como "Sua Estupidez", "Tuareg ", "Caras e
Bocas", "Tigresa" e muito mais.
Discografia
Álbuns de
estúdio
Domingo
(1967) - com Caetano Veloso
Tropicalia
ou Panis et Circencis (1968) - com Caetano Veloso, Gilberto Gil, Nara Leão, Os
Mutantes e Tom Zé
Gal Costa
(1969)
Gal (1969)
LeGal (1970)
Índia (1973)
Cantar
(1974)
Gal Canta
Caymmi (1976)
Caras &
Bocas (1977)
Água Viva
(1978)
Gal Tropical
(1979)
Aquarela do
Brasil (1980)
Fantasia
(1981)
Minha Voz
(1982)
Baby Gal
(1983)
Profana
(1984)
Bem Bom
(1985)
Lua de Mel
Como o Diabo Gosta (1987)
Plural
(1990)
Gal (1992)
O Sorriso do
Gato de Alice (1993)
Mina d'Água
do Meu Canto (1995)
Aquele Frevo
Axé (1998)
Gal de
Tantos Amores (2001)
Bossa
Tropical (2002)
Todas as
Coisas e Eu (2003)
Hoje (2005)
Divina,
Maravilhosa (2010)
Recanto
(2011)
Álbuns ao
vivo[editar | editar código-fonte]
Fa-Tal - Gal
a Todo Vapor (1971)
Temporada de
Verão (1974) - com Caetano Veloso e Gilberto Gil
Doces
Bárbaros (1976) - com Caetano Veloso, Gilberto Gil e Maria Bethânia
Acústico MTV
(1997)
Gal Costa
Canta Tom Jobim (1999)
Live at the Blue Note (2006)
Ao Vivo
(2006)
Recanto Ao
Vivo (2013)
Live in London '71 (2014) - com Gilberto Gil
DVD
Acústico MTV
1997
Gal Costa
Canta Tom Jobim Ao Vivo 2000
Outros
(Doces) Bárbaros 2004
Ensaio 2005
Roda Viva
2005
Gal Costa Ao
Vivo 2006
Recanto Ao
Vivo 2013
Participações[editar
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Em álbuns de
outros artistas
Circuladô,
Caetano Veloso, O Cu Do Mundo
20 Anos,
Convida Boca Livre, Ponta de Areia
Joyce Joyce,
Mistérios
Rita Lee,
Bossa N'Roll ao Vivo, Rita Lee, Mania de Você
Duetos com
Mestre Lua, Luiz Gonzaga, Forró Nº 1
Tom Jobim e
Convidados, Tom Jobim, Tema de amor por Gabriela
O Melhor de
Mercedes Sosa, Mercedes Sosa, Volver a Los 17
Maria
Bethânia, Maria Bethânia, Oração de Mãe Menininha
Acústico e
Ao Vivo, Vários, Flor da pele (Pot-pourri)
Maria
Bethânia - Novo Millennium, Maria Bethânia, Sonho Meu
Maria
Bethânia - Novo Millennium, Maria Bethânia, Oração de Mãe Menininha
Essas
Parcerias, Francis Hime, Um Dueto
Bethânia
Revisitada, Maria Bethânia, Sonho meu
Milton
Nascimento Ao Vivo, Solar e Um Gosto de Sol
Em DVD de
outros artistas
Carnaval,
Balancê
Carnaval,
Pegando fogo
Phono 73 - O
Canto De Um Povo, Oração de Mãe Menininha
Phono 73 - O
Canto De Um Povo, Sebastiana
Phono 73 - O
Canto De Um Povo, Trem das onze
Phono 73 - O
Canto De Um Povo, Sebastiana
Phono 73 - O
Canto De Um Povo, Orações de Mãe Bethânia
Show Viva
Brasil em Paris, Garota de Ipanema
Show Viva
Brasil em Paris, Falsa Baiana
Televisão
Participação
em especiais de TV
Mulher 80 -
Globo'79
Maria da
Graça Costa Pena Burgos - Globo
Programa do
Faustão Rede Globo - 98
Gal e
Caetano no Metropolitan RJ - Multishow
SBT Repórter
comemorativo dos 50 anos
Noite de
Reveillon / 96 -
Projeto
Atlântico - RTP1
Índia / 1973
- Rede Bandeirantes
Gal - Rede
Manchete / 1994
Baby Gal-
Rede Globo
Gal canta
Tom Jobim - Direct TV (nov/1999)
Turnês[editar
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Caras e
Bocas (1977)
Gal Tropical
(1979 - 1980)
Fantasia
(1981)
Festa do
Interior (1982)
Baby Gal
(1983 - 1984)
Profana
(1984 - 1985)
Lua de Mel
Como o Diabo Gosta (1988)
Plural (1990
- 1991)
O Sorriso do
Gato de Alice (1994)
Mina D'Água
do Meu Canto (1995)
Acústico MTV
(1997 - 1998)
Aquele Frevo
Axé (1998 - 1999)
Todas as
Coisas e Eu (2004)
Hoje (2005)
Recanto
(2012)
Espelho
d'água (2014/2015)
Canções em
trilhas sonoras de novelas, minisséries e seriados[editar | editar
código-fonte]
Pétala
(Vidas em Jogo)
Eternamente
(Escrito nas Estrelas)
Ruas de
outono (Paraíso Tropical)
Solidão (O
Dono do Mundo)
Desafinado
(Bambolê)
Brasil (Vale
Tudo)
Jovens
tardes de domingo (Zazá)
Pra você
(Torre de Babel)
Caminhos do
mar (Porto dos Milagres)
Dono dos
teus olhos (Senhora do Destino)
Mar e sol
(Viver a Vida e Prova de Amor)
Nossos
momentos (Celebridade)
Noites
cariocas - minhas noites sem sono (Água Viva)
Chuva de
prata (Um Sonho a Mais)
Viver e
reviver (Bebê a Bordo)
Alguém me
disse (Tieta)
Nua ideia
(Rainha da Sucata)
Caminhos
cruzados (Mulheres de Areia e O Profeta (2006)|O Profeta]])
De amor eu
morrerei (Os Inocentes)
De fogo, luz
e paixão - com Marcelo (Pecado Rasgado)
Um dueto -
com Francis Hime (Vereda Tropical)
Simples
carinho (Negócio da China)
Coisa mais
linda (Belíssima)
Só louco (O
Casarão e O Quinto dos Infernos)
Tigresa
(Espelho Mágico)
Todo beijo -
com Marcelo (As Pupilas do Senhor Reitor e Éramos Seis)
Canta Brasil
(Deus nos Acuda)
Modinha para
Gabriela (Gabriela, versão de 1975 e 20124 )
E daí -
Proibição inútil e ilegal (Ciranda de Pedra)
Me faz bem
(Fera Radical)
Linda flor
(Alma Gêmea)
Futuros
amantes (História de Amor)
Baby - com
Caetano Veloso (Anos Rebeldes e Ninho da Serpente)
Alguém que
olhe por mim - com Cauby Peixoto (A Próxima Vítima)
Qual é
baiana (Como salvar meu casamento)
Samba do
avião (Amor e Intrigas)
O amor em
paz (Mulheres Apaixonadas)
Mercedita (A
Casa das Sete Mulheres)
Meu bem meu
mal (Brilhante e Queridos Amigos)
Errática
(Pátria Minha)
Solitude
(Dancin'Days e João Brasileiro, o Bom Baiano)
Dom de
iludir (Louco Amor)
Eu acredito
(Barriga de Aluguel)
Pra machucar
meu coração (Eterna Magia)
Coração
vagabundo - com Caetano Veloso (Gina e A Revolta dos Anjos)
Verbos do
amor (Final Feliz)
Roda baiana
(Terras do Sem Fim)
Nada mais
(Corpo a Corpo)
Sábado em
Copacabana / Copacabana (JK)
Paula e
Bebeto (Malu Mulher)
Força
estranha (Os Gigantes)
Epitáfio
(Jamais te Esquecerei)
Inquietação
(Fascinação)
Beguin the beguine
(Os ricos também choram)
Bloco do
prazer (Campeão (1983))
Folhetim
(Cara a Cara)
Lindeza (A
Idade da Loba e Antônio Alves, Taxista)
Luz do sol
(Sabor de Mel)
As time goes by (Metamorphoses)
Pérola negra
(Tempo de Viver)
Dez anos
(Ciranda de Pedra e Dinheiro Vivo)
O amor (Anjo
de Mim)
Jogada pelo
mundo (O amor é nosso)
Baby
(Transas e Caretas)
Sexo e luz
(Bicho do Mato)
Serene (A
Vida da Gente)
Pout-Pourri:O
Orvalho Vem Caindo/Fita Amarela/Até Amanhã/Palpite Infeliz (Lado a Lado)
Desafinado
(Em Família)
Folhetim
(Jóia Rara)
Um dia de
domingo (Alto Astral / Alto Astral)
Referências
Ir para cima
↑ Biografia (em inglês)
Ir para cima
↑ [1]
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↑ Gal Costa no Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira.
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↑ Redação Rede Globo (22 de maio
de 2012). Tema de Gabriela eternizado na voz de Gal Costa está na nova versão da trama
Globo.com.
Fonte: Wikipédia
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