Segundo
balanço da Polícia, entre 80 e 100 pessoas participaram da manifestação contra
a desocupação do Cocó; 15 pessoas foram presas e dois PMs ficaram feridos
Atualizada
às 21h
Um balanço
da operação da desocupação foi informado ao O POVO Online pelo tenente-coronel
Fernando Albano, relações-públicas da Polícia Militar. Albano afirmou que entre
80 e 100 pessoas participaram da manifestação contra a desocupação do Cocó. O
balanço contabilizou também dois PMs feridos por pedradas e 15 prisões por
danos ao patrimônio público e privado. De acordo com a Polícia, as prisões
foram realizadas após a desocupação, na avenida Engenheiro Santana Júnior. Eles
foram encaminhados ao 2º DP. Durante a desocupação, ainda segundo a Polícia,
manifestantes foram detidos, mas liberados em seguida.
Atualizada
às 20h10min
O
manifestante Gustavo Mineiro, que foi encaminhado ao 2º DP após ter sido detido
nu durante o protesto, deverá ser liberado em breve, segundo a Polícia. Um
Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) está sendo registrado contra ele.
Atualizada
às 19h50min
No Cocó,
caminhões fazem a limpeza do terreno e a Guarda Municipal cerca o local. Não há
registro de congestio- namento.
Atualizada
às 19h45min
Cerca de
100 manifestantes estão reunidos no Anfiteatro do Cocó para decidir os próximos
passos do movimento. Foi marcado um plenário para o domingo, às 16 horas.
Atualizada
às 18h28min
Os
manifestantes que estavam caminhando uns em direção à Assembleia e outros em
direção à Beira Mar acabaram se dispersando pelo caminho.
Atualizada
às 18h20min
A Polícia
informou que cerca de 300 homens participaram da operação de desocupação do
Cocó, entre cavalaria, Batalhão de Choque, Raio e Cotam.
Atualizada
às 18h5min
Segundo o
repórter do O POVO, Bruno Pontes, que está na área da desocupação, um oficial
da Justiça Federal foi ao acampamento passar a posse da area a Prefeitura. Ele
estava com um documento de emissão de
posse assinado por Samuel Dias, secretário municipal de infraestrutura, e pelo
secretário municipal da Segurança, Francisco Veras. Samuel Dias afirmou que as
obras já começam amanhã com uma terraplanagem e que hoje vão terminar a limpeza
da área. A Guarda Municipal vai permanecer na área para evitar que os
manifestantes voltem ao local.
Aos
poucos, os manifestantes vão se dispersando.
Atualizada
às 17h40min
Manifestantes
que tentavam parar o trânsito agora estão sendo perseguidos pela Polícia, que
atira balas de borracha. Um dos tiros pegou em um carro.
Atualizada
às 17h29min
Em
protesto contra a desocupação do Cocó pela Polícia, manifestantes tentam
bloquear o trânsito no cruzamento das avenidas Antônio Sales e Virgílio Távora.
Atualizada
às 17h15min
O
manifestante Gustavo Mineiro foi preso após tentar entrar nu no acampamento do
Cocó. Ele foi impedido pela Polícia, que o imobilizou e cobriu com uma das
faixas de protesto contra a desocupação. Ele foi levado para o 2º Distrito
Policial (DP).
Atualizada
às 17h14min
Informações
dão conta que um policial e um jornalista teriam ficado levemente feridos.
Atualizada
às 17h10min
Um
helicóptero sobrevoa de perto a área do Cocó.
Atualizada
às 17h
Continuam
sendo recolhidos os pertences dos manifestantes. Segundo a Polícia, os objetos
serão levados para Regional II, onde os donos poderão pegar a partir de
segunda-feira.
Atualizada
às 16h56min
Muitas
balas de borracha atiradas pela Polícia podem ser vistas no asfalto. Também há
registro de várias pedras lançadas pelos manifestantes contra os policiais.
Atualizada
às 16h53min
Acaba de
chegar uma escavadeira no área do Cocó.
Atualizada
às 16h41min
Relatos da
Rapadura Ninja dão conta que vários manifestantes fugiram pelo matagal, após
grande quantidade de bombas lançadas pela Polícia.
Atualizada
às 16h32min
Batalhão
volta a jogar bombas de gás lacrimogênio contra manifestantes que estão do lado
de fora do Cocó.
Atualizada
às 16h30min
Manifestantes
gritam palavras de ordem: "Mídia facista, polícia terrorista..."
Atualizada
às 16h27min
A Policia
desocupou o Cocó e faz uma barreira para impedir uma nova entrada dos
manifestantes. Duas caminhonetes estão na porta do acampamento recolhendo os
pertences dos manifestantes.
Atualizada
às 16h16min
Um
conflito ocorre neste momento na rua Israel Bezerra com a avenida Engenheiro
Santana Júnior, em frente ao posto Shell. Trânsito muito complicado no local.
Atualizada
às 16h12min
Um
manifestante que estava dentro do acampamento é detido pelo Batalhão de Choque.
Atualizada
às 16h10min
Neste
momento, a Polícia parou de disparar as bombas.
feridos.
Atualizada
às 16h2min
Policiais
entram no acampamento e voltam a lançar bombas.
Atualizada
às 15h58min
Batalhão
de Choque cessa os tiros de bombas de gás lacrimogênio e tenta invadir o
acampamento.
Atualizada
às 15h56min
Começa a
desocupação. Polícia joga bombas de gás lacrimogênio e de efeito moral contra
os manifestantes.
Atualizada
às 15h46min
O Juiz
federal Kepler Ribeiro acaba de dar a ordem para os policiais iniciarem a
desocupação. Policiais já começaram a movimentação.
Atualizada
às 15h45min
18 agentes
da AMC estão participando da operação. Apesar disso, o trânsito está bastante
congestionado na área do protesto. O motorista que está na avenida Engenheiro
Sanatana Júnior, no sentido Papicu - Água Fria, está tendo que dobrar na rua
Henriqueta Galeno.
Atualizada
às 15h39min
O juiz
federal Kepler Ribeiro chegou há pouco ao local para tentar um acordo. Após
falar com o comando do Batalhão de Choque, o juiz conversou com os
manifestantes. "Estou em missão de paz. Quero que a paz seja selada entre
nós", disse o magistrado, afirmando que respeita o direito dos
manifestantes, mas que estava apenas "cumprindo ordens superiores".
Porém, os integrantes do acampamento disseram que vão permanecer.
Atualizada
às 15h
Integrantes
da Ordem dos Advogados do Brasil - Ceará (OAB-CE) e da Rede de Advogados
Populares (Renap), além dos vereadores João Alfredo (Psol) e Toinha Rocha
(Psol) negociam neste momento com o comandante da operação policial. O
procurador Oscar Costa Filho chegou ao local. Segundo ele, o Ministério Público
vai tentar entrar com mandado de segurança ou pedido de habeas corpus em
Brasília. Porém, ele ponderou que as decisões na esfera federal demandam tempo.
Com isso, a desocupação deve mesmo ocorrer ainda nesta sexta-feira, 4.
Atualizada
às 14h40min
Há cerca
de 15 minutos, a AMC realizou bloqueios no encontro das avenidas Engenheiro
Santana Júnior e Antônio Sales, e também nas ruas adjacentes, um pouco antes do
viaduto que passa pela Santos Dumont. Os desvios estão sendo feitos por ruas
alternativas. Apesar da interdição, não há engarrafamento no local.
Atualizada
às 13h52min
A força
policial chega ao Cocó, com cerca de 15 motos e uma viatura do Raio. Por volta
de 13h15min os manifestantes foram oficialmente notificados a desocupar a área.
Com isso, eles têm até 15h15min para deixar o local. Há pouco, um grupo de dez
integrantes do movimento indígena chegou ao local e se juntou aos acampados.
Após rumores de que policiais poderiam chegar pela retaguarda, manifestantes
fizeram uma barricada com tapumes.
Reunião
Pela
manhã, durante reunião de conciliação na sede da Justiça Federal no Ceará. o
juiz Kepler Ribeiro informou que, após a notificação, os acampados terão duas
horas para deixar o Parque.
O grupo
está acampado no encontro entre as avenidas Antônio Sales e Engenheiro Santana
Júnior e é contra a construção de viadutos no trecho local - obra que a
Prefeitura pretende executar. Em plenária no acampamento, o grupo decidiu que
vai haver resistência à desocupação.
O juiz
Kepler afirmou que gostaria de dar mais tempo, mas disse que isso não é
possível, uma vez que já há decisão do Tribunal Regional Federal (TRF)
determinando a desocupação e a retomada imediata das obras.
O
procurador Oscar Costa Filho disse que vai haver "repressão
institucionalizada gratuita", uma vez que ainda há uma ação na Justiça
questionando o mérito da obra.
O vereador
João Alfredo (Psol) e o procurador Oscar Costa Filho pedem mais tempo. Além
disso, ambos deram “palavra de honra” de que fariam o possível para que a saída
ocorra com tranquilidade.
João
Alfredo, no entanto, ponderou que não podia "garantir nada", uma vez
que todas as decisões no acampamento ocorrem em Assembleia. Além disso, ele
ressaltou que a reunião não resultou em nenhuma garantia prática de que não
haverá uso da força durante a operação.
Por sua
parte, o comandante do policiamento especializado, coronel Soares, disse que é
contrário à violência e que a ação deverá ser pacífica por parte dos policiais.
Pouco
antes, Oscar Costa Filho havia pedido para que a desocupação fosse feita pela
Polícia Federal, mas o superintendente da PF informou que a Polícia Militar é
que ficaria responsável pela ação.
A primeira
desocupação na área ocorreu no dia 8 de agosto, em ação da Guarda Municipal que
resultou em violento conflito.
Com
informações dos repórters Carlos Mazza,
Bruno
Pontes e Isabel Costa
Fonte: O
Povo
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