Eles estão
reunidos em Florianópolis na tarde desta terça-feira (10).
Há uma
semana, os docentes haviam votado pelo indicativo de paralisação.
Professores
da rede estadual de ensino de Santa Catarina estão reunidos na tarde desta
terça-feira (10) para discutir os rumos do movimento. Apesar de há uma semana,
em outra assembleia, terem votado pelo indicativo de greve, eles descataram
esta possibilidade por volta das 17h.
Às 17h20,
eles votavam outras ações, como paralisações de 30 minutos. Um calendário vai
ser definido pelos docentes até o fim da assembleia.
Na reunião
do dia 3 de março, os docentes decidiram que enviariam uma proposta ao governo
e, caso não houvesse negociação, entrariam em greve a partir desta terça.
A atual
assembleia ocorre em Florianópolis e começou perto das 14h, informou o
Sindicato dos Trabalhadores em Educação na Rede Pública de Ensino do Estado de
Santa Catarina (Sinte).
Até a
publicação desta notícia, ainda não havia decisão sobre os rumos do movimento.
Mobilização
pela manhã
Na manhã
desta terça, algumas escolas estaduais não tiveram aula, devido à participação
dos docentes nas assembleias.
Na
Assembleia Legistiva de Santa Catarina, pela manhã, os professores protestaram
contra a medida provisória a medida
provisória que muda a forma de remuneração de professores temporários no
estado. Atualmente esta categoria passa dos 12 mil docentes, praticamente a
metade dos professores na ativa, segundo o sindicato.
Os
professores fizeram uma vigilia pela manhà na Alesc para evitar que qualquer
projeto relacionado à educação entrasse na pauta da Comissão de Justiça e
Cidadania, sem que antes o assunto fosse discutido com o sindicato da categoria
Indicativo
de greve
Mais de 5
mil professores participaram da assembleia de 3 de março em Florianópolis,
vindos de todas as áreas do estado.
Segundo a
secretária da região Macro-Oeste do Sindicato dos Trabalhadores em Educação na
Rede Pública de Ensino do Estado de Santa Catarina (Sinte), Alvete Bedin, cerca
de 99% dos docentes presentes votaram pelo indicativo de greve.
Proposta dos
professores
Entre as
propostas do sindicato, estão seis níveis de carreira, com direferenças
salariais entre eles, jornada integral de 40 horas/aula, dois cargos para o
magistério catarinense, sendo um professor e ou outro administrativo e garantia
de licença remunerada para mestrado e doutorado.
Medida
provisória
A medida
provisória 198/2015 "fixa os salários dos profissionais contratados em
regime temporário pela rede pública estadual de ensino", segundo a Alesc.
Ela tem como objetivo adequar as remunerações à Lei do Piso Nacional do
Magistério. "Para isso, os vencimentos dos professores temporários serão compostos
pela soma do vencimento, mais a hora-atividade, mais o incentivo à
produtividade em sala de aula", informou a assessoria de comunicação da
Assembleia.
Segundo a
Secretaria de Estado da Educação, apenas os contratados após a aprovação da MP
serão atingidos pelas mudanças. Conforme a categoria, a decisão fragmenta a
carreira. Além disso, eles alegam que não respeita a lei nacional.
"E
discrimina os ACTs ao transformar os professores contratados em módulos de 10,
20, 30 ou 40 horas em profissionais horistas”, defende o coordenador estadual
do Sindicato dos Trabalhadores em Educação na Rede Pública de Ensino do Estado
de Santa Catarina (Sinte/SC), Luiz Carlos Vieira.
“Os
professores são uma única categoria. Todos têm que ter o mesmo vencimento, o
mesmo tratamento, e isso só será possível se os professores temporários tiverem
oportunidade de um concurso público para sua efetivação. Não dá para tratar os
professores de forma diferenciada”, concluiu o coordenador do Sinte durante o
protesto, na manhã desta terça.
Fonte: http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2015/03/professores-de-sc-fazem-assembleia-e-discutem-rumos-do-movimento.html
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