Greve tem
afetado serviços como em delegacias especializadas e IML.
Categoria
pede equiparação salarial que teria sido concedida em 2007.
A greve da
Polícia Civil no Tocantins chega ao sexto dia nesta segunda-feira (2). Segundo
informações do Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins (Sinpol), cerca de
1.300 policiais aderiram ao movimento que abrange toda a categoria de policiais
civis. O sindicato destacou que 30% do atendimento normal tem sido efetuado,
mas a greve inclui os agentes que atuam nos presídios, nos Institutos Médico Legais
(IML) e na Secretaria de Segurança Pública, sendo escrivães, agentes
penitenciários, agentes de necrotomia e papiloscopistas.
Com isso a
população tocantinense está sentindo os efeitos nos serviços de atendimento,
pois a greve tem afetado os serviços em delegacias especializadas, no Instituto
de Identificação de Palmas e no Instituto Médico Legal (IML).
No Instituto
de Identificação só estão sendo feitos atendimentos para casos preferenciais,
como idosos, gestantes, portadores de necessidades especiais, casos judiciais.
Os auxílios
no IML como necropsia, exumação para exames cadavéricos, entre outras perícias,
não estão sendo efetuadas. Na delegacia do 1º Distrito Policial, em Palmas,
somente os casos de flagrantes estão sendo atendidos. Serviços como registro de
boletim de ocorrência estão inativos. Também não estão sendo registrados pelas
delegacias especializadas, os crimes mais complexos como explosões de caixas
eletrônicos.
Greve
A greve dos
policiais civis que começou no último dia 25 de fevereiro tem como principal
reivindicação a equiparação salarial que
teria sido concedida ainda em 2007. O governo do Tocantins suspendeu as
promoções e progressões concedidas para os servidores estaduais em 2014, na
gestão do ex-governador Sandoval Cardoso (SD).
A medida
concedida em 2007 foi regulamentada em abril de 2014, no governo de Sandoval,
através da Lei 2.851 e cancelada no dia 11 de fevereiro quando o governo de
Marcelo Miranda (PMDB) suspendeu promoções e progressões concedidas ao
servidores publicados no Diário Oficial do Estado (DOE).
Segundo o
Sinpol, a categoria quer que os
policiais sejam reconhecidos como profissionais de nível superior, contudo
atualmente no estado não são tratados financeiramente como tal. Ainda
conforme o sindicato, ainda não houve nos últimos dias outra tentativa de
acordo por parte do governo do estado para tratar o assunto.
Resposta do
governo
O G1 tentou
contato com o governo do Tocantins para saber sobre o andamento das negociações
com os policiais civis, mas até às 19h46 não recebeu resposta.
Fonte: http://g1.globo.com/to/tocantins/noticia/2015/03/greve-da-policia-civil-completa-seis-dias-e-segue-sem-acordo-no-tocantins.html
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