O Panteão de
Paris (em francês Panthéon de Paris)
é um monumento em estilo neoclássico situado no monte de Santa Genoveva, no 5.º
arrondissement de Paris, em pleno Quartier Latin. À sua volta dispõem-se
alguns edifícios de importância, como a igreja de Saint-Étienne-du-Mont, a Biblioteca de Santa Genoveva, a
Universidade de Paris-I (Panthéon-Sorbonne),
a prefeitura do 5.º arrondissement e
o Liceu Henrique IV. Da rua Soufflot
consegue-se uma perspectiva favorável do Panteão, a partir do Jardim do
Luxemburgo.
Tem 110
metros de comprimento e 84 metros de largura. A fachada principal está decorada
com um pórtico de colunas de estilo coríntio que apoiam um frontão triangular
da autoria David d'Angers. O edifício, em forma de cruz grega, é coroado por
uma cúpula de 83 metros de altura, com um lanternim no topo. O seu interior
está decorado por pinturas académicas de Puvis de Chavannes, Gros e Cabanel,
entre outros.
História
O Panteão é,
indubitavelmente, monumental. Iniciadas em 1764, as obras do edifício foram
encomendadas pelo monarca Luís XV, o
qual, após recuperar-se de uma grave doença, ordenou ao arquiteto Soufflot a
construção de uma basílica em tributo à Santa Genoveva (padroeira de Paris),
em substituição à antiga abadia ali
existente. Concluído em 1790, sob a gerência de Rondelet, o edifício quedou-se laicizado pelos movimentos
revolucionários burgueses, transformando-o em Panteão nacional. Hoje, na cripta, 70 célebres personagens da
história francesa repousam – tais como escritores, cientistas, generais e
políticos –, motivo pelo qual o frontão contém, inscrito, o interessante
brocardo “Aux grands hommes, la patrie
reconnaissante”, junto ao interessante baixo-relevo, de David d’Angers,
ausivo à homenagem da pátria francesa a seus imponentes heróis.
Arquitetura
A estrutura
do edifício, em estilo neoclássico, impressiona, dada a reprodução da pureza e
magnificência gregas. Soufflot
baseou-se no Pantheón romano para o
pórtico, que contém 22 colunas coríntias; a cúpula, por sua vez, remonta à
britânica Catedral de São Paulo (Londres) e ao Dôme des Invalides.
Individualidades
homenageadas ao serem sepultadas no Panteão
A primeira
mulher a ser sepultada no Panteão de Paris foi Sophie Berthelot, não pelo que
fez em vida, mas para a não separar do marido, Marcellin Berthelot. Os túmulos
(67 até à data) situam-se na cripta do monumento.
Encontram-se
aí (ou, pelo menos, têm aí um memorial):
Alexandre Dumas
André
Malraux
Antoine-Cesar
de Choiseul-Praslin
Claude Ambrose Regnier
Claude Louis Berthollet
Claude-Louis Petiet
Chalier
Denis
Diderot
Chrétien-Guillaume de Lamoignon de Malesherbes
Georges Cuvier
Emmanuel Cretet
Émile
Zola
Felix Eboue
Fénelon
Francois Barthelemy Beguinot
Gaspard
Monge
Giovanni
Battista Caprara
Henri
Grégoire
Jacques-Germain Soufflot
Jacques-Louis David
Jean-Baptiste
Baudin
Jean-Baptiste Papin
Jean Baptiste Perrin
Jean-Etienne-Marie Portalis
Jean-Jacques
Rousseau
Jean Jaurès
Jean Lannes
Jean-Marie-Pierre-Francois le Paige
Jean
Monnet
Jean Moulin
(em memória, já que o seu corpo nunca foi reencontrado)
Joseph Bara
Joseph-Louis
Lagrange
Joseph-Marie
Vien
Justin-Bonaventure
Morard de Galles
Lazare
Carnot
Léon
Gambetta
Louis
Antoine de Bougainville
Louis
Braille
Marcellin Berthelot
Marie
Curie
Marie Jean Antoine Nicolas Caritat
Sadi Carnot
Marquis Gabriel-Louis de Caulaincourt
Michel Ordener
Mirabeau
Hyacinthe Hughes Timoleon de Cosse Brissac
Paul Langevin
Paul Painlevé
Pierre Curie
Pierre-Jean-Georges Cabanis
René Cassin
René
Descartes (restos mortais foram transladados da Suécia)
Sophie Berthelot
Victor
Hugo
Victor Schoelcher
Voltaire
Fonte:
Wikipédia
Santa
Genoveva
Santa
Genoveva (Nanterre, 423 – Paris, 502 ou 512, dependendo das fontes), virgem e
santa católica francesa, é a padroeira de Paris.1
Histórico
De pai
franco e mãe galo-romana, dedicou-se muito jovem (pelo menos, pelo que se
alega, desde os 6 anos) ao serviço divino e logo despertou a atenção de São
Germano de Auxerre e São Loup de Troyes, que passaram por Nanterre em 429,
aquando da viagem deles pela Bretanha.
De acordo
com a tradição, em 451, graças a sua
"força de caráter", Genoveva "convenceu os habitantes de
Paris" a não entregar a cidade aos hunos e "aplacou" a ira de
Átila com suas preces. Especula-se também que ela poderia ter informado ao
invasor sobre uma epidemia de cólera que então grassava na região. Finalmente,
pelos vínculos que Átila possuía com os francos, integrados ao estado romano,
conjectura-se que ela poderia saber que os hunos desejavam originalmente atacar
os visigodos na Aquitânia, e não desejariam perder tempo sitiando Paris.
A Conversão de Clovis |
Ela fez construir uma igreja no sítio da tumba de
São Dinis, primeiro bispo da Lutécia. No município de Irapuru, Estado de São Paulo a
Igreja Católica matriz é dedicada a Santa Genoveva, considerada padroeira da
cidade.
Fonte:
Wikipédia
Santa
Genoveva nasceu em 422, em Nanterre, perto de Paris, na França. Era filha de
Sebero e Gerônica. Quando ela nasceu, o cristianismo já tinha chegado à França.
Genoveva nasceu numa família cristã e recebeu educação esmerada na fé cristã.
Vida de
Santa Genoveva com Deus
Quando
Genoveva tinha 8 anos, um fato marcou sua vida: São Germano, bispo de Auxerre,
também na França, passou por Nanterre quando viajava rumo à Inglaterra para
levar Cristo para os pagãos e derrubar uma heresia que crescia por lá.
A multidão
de Nanterre parou para ver o bispo santo e pedir suas bênçãos. Foi então, que
São Germano olhou para os pais de Genoveva e disse: Feliz de vós que tendes
esta menina! Ela será grande perante Deus e, atraídos por sua virtude, muitos
pecadores abandonarão o pecado e seguiram a Jesus Cristo.
Em seguida,
Germano deu uma cruz de presente a Santa Genoveva e disse para ela não se
iludir com ouro e joias, porque senão ela não alcançaria a beleza eterna.
Genoveva guardou essas palavras em seu coração e prometeu ao bispo que seguiria
firme na Igreja.
Genoveva
crescia em oração e santidade. Ela era avessa às coisas da idade e da carne.
Certo dia quando sua mãe estava indo para a igreja, Genoveva queria ir, mas sua
mãe não deixou. Santa Genoveva, então,
insistiu: Mãe, com a graça de Deus, quero cumprir a palavra que dei ao Bispo
Germano, de ir à igreja para merecer a honra que ele me prometeu. Sua mãe ficou
brava e lhe deu um tapa no rosto. Então, sua mãe ficou cega imediatamente,
permanecendo assim por 21 meses.
Milagre de
Santa Genoveva
Passados 21
meses, Genoveva, durante um momento de oração, sentiu que deveria agir em favor
de sua mãe. Assim, obedecendo à inspiração, ela tirou a água da fonte, como
sempre fazia, benzeu com o sinal da cruz, passou nos olhos de sua mãe e esta
recuperou a visão, não apenas física, como também a visão espiritual.
Santa
Genoveva e o voto de castidade
Aos 15 anos
Santa Genoveva entrou para um convento e fez os votos de castidade, recebendo o
véu do bispo de Paris. Genoveva foi uma religiosa que se dedicou desde cedo às
orações e penitências para se livrar das tentações do mundo e para ajudar as
almas no caminho da santidade. Dormia no chão, comia pão e cevada. Mesmo
sofrendo calúnias por causa de Deus, Genoveva nunca desanimou.
Liderança
contra os invasores
Quando irmã
Genoveva tinha 28 anos, Átila, o rei dos Unos, o flagelo de Deus, estava
prestes a invadir Paris com seu poderoso exército. O povo, ao saber disso, se
desesperava e preparava-se para fugir. Santa Genoveva, após muitas orações,
reuniu o povo amedrontado e disse: Que os homens fujam se quiserem, se não são
capazes de lutar mais. Nós, as mulheres, rogaremos tanto a Deus, que Ele ouvirá
nossas súplicas.
Mediante
este desafio de fé os homens parisienses, mesmo em desvantagem, resolveram
resistir ao invasor. Átila, porém, afastou-se misteriosamente. Até hoje não se
sabe exatamente porque Átila desistiu da invasão. Desse momento em diante todos
passaram a enxergar em Santa Genoveva uma grande alma, uma grande líder a quem
o povo recorria sempre em suas necessidades.
As grandes
construções de Santa Genoveva
Após este
acontecimento, Santa Genoveva liderou a construção de uma igreja sobre o túmulo
de São Dionísio, primeiro bispo de Paris e mártir. Esta igreja se transformou
depois na Abadia de Saint Denis, onde foram enterrados os reis da França.
Posteriormente, Santa Genoveva intercedeu junto ao Rei Clóvis e conseguiu que
este construísse uma igreja dedicada a São Pedro e São Paulo.
Falecimento
Santa
Genoveva faleceu em 3 de janeiro de 502, aos 89 anos. Foi enterrada na igreja
dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, que ela ajudou a construir. Ela foi
enterrada ao lado do rei Clóvis e de sua esposa Clotilde. Santa Genoveva passou
séculos sendo venerada como grande santa e padroeira de Paris.
Devoção a
Santa Genoveva padroeira de Paris
No ano de
1130, apareceu uma peste em Paris, a peste do fogo, causando muitas mortes e
mais de 1.400 doentes. Então o povo se uniu, começou a rezar para Santa Genoveva
e fez uma procissão com suas relíquias pela cidade. Milagrosamente a epidemia
acabou. Genoveva, por estes e outros milagres foi considerada, e é até hoje, a
Padroeira de Paris. O Papa Inocêncio ll, marcou sua festa e seu culto para o
dia 3 de janeiro.
Profanação a
imagem e Santa Genoveva
As relíquias
de Santa Genoveva foram queimadas no ano de 1793 pelos líderes da revolução
francesa. A igreja dedicada a ela foi transformada em panteão onde os líderes
da tal revolução francesa foram enterrados. Seu túmulo foi reconstruído com
suas relíquias na igreja de Santo Estevão do Monte.
Oração a
Santa Genoveva
Ó Deus,
nosso Pai, por intercessão de Santa Genoveva, afastai de nós as doenças, a
fome, as guerras, as incompreensões e o ódio entre os irmãos. Concedei-nos uma
autêntica devoção ao solo pátrio e, especialmente, um grande amor por nossos
concidadãos. Jamais nos falte Senhor, a vossa proteção e auxílio nas
dificuldades e provações pelas quais passamos. Nós Vos louvamos e damos graças.
Amém.
Fonte: http://www.cruzterrasanta.com.br/historia/santa-genoveva
Nenhum comentário:
Postar um comentário