Fiscalização
analisa riscos aos trabalhadores de máquinas usadas em portos para visualizar o
interior de “containers”, como um raio X
Rio de
Janeiro, 11/09/2013 - Auditores-fiscais do trabalho que atuam em portos
estiveram reunidos, no início desta semana, para analisar o impacto da
utilização dos aceleradores lineares, ou “scanners”, na saúde dos
trabalhadores.
As
máquinas funcionam como uma espécie de Raio-X e são utilizadas para a
visualização do interior de “containers” nos terminais portuários, reduzindo o
tempo de liberação das mercadorias e auxiliando o combate a ilícitos.
Na
reunião, realizada na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em São
Paulo, os auditores-fiscais assistiram à palestra de Eliane Dias, supervisora
de radioproteção, que durante anos estudou a tecnologia junto à Comissão
Nacional de Energia Nuclear (CNEN).
Em sua
apresentação, a convidada aproveitou para explicar o funcionamento dos
aceleradores lineares, as normas existentes e os sistemas de segurança
desenvolvidos para evitar que os feixes de radiação passem pelas cabines dos
caminhões.
Também
foram analisados os documentos que os terminais devem ter para operar os
“scanners” e que podem ser solicitados durante as inspeções em portos, tais
como autorizações para operação, construção e manutenção dos equipamentos.
A palestra
abordou ainda sobre a equipe necessária para operar o “scanner”, a capacitação
exigida pela CNEN e as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e
Emprego relacionadas ao tema.
O objetivo
da Secretaria de Inspeção do Trabalho é multiplicar as informações junto às
Coordenadorias Regionais de Inspeção do Trabalho Portuário e Aquaviário,
aperfeiçoando a fiscalização nos portos.
Assessoria
de Comunicação/MTE - Com informações da SRTE/RJ - acs@mte.gov.br 2031.6537
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