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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Policiais federais do Ceará decidem manter greve por tempo indeterminado


Após assembleia nesta quarta-feira (29), policiais federais do Ceará decidiram manter a greve por tempo indeterminado. A reunião aconteceu aqui no Ceará em vídeoconferência com os sindicatos estaduais da categoria.
De acordo com o Sindicato dos Policiais Federais do Estado do Ceará (Sinpof-CE), a Federação Nacional dos Policiais Federais convocou os 27 presidentes de sindicatos estaduais, que compõem o Conselho de Representantes da entidade, para uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE), que acontece nesta quinta-feira (30), em Brasília.

Além da definição greve, a categoria informou que os representantes  pretendem criar uma agenda política para discutir as desigualdades dentro da PF e de uma agenda de mobilizações para os próximos 4 meses.
Na segunda-feira (27), os policiais federais recusaram o reajuste de 15,8%, divididos em três anos, a partir de 2013 e deram continuidade à greve. Segundo o diretor de Estratégia Sindical da Federação Nacional dos Policias Federais, Paulo Paes, a proposta do governo não atende às reivindicações da categoria.
Reivindicações
Segundo documento divulgado pelo Ministério do Planejamento, os agentes federais reivindicam reajustes que variam entre 109,3% e 139,4%. O salário especial, para quem atingir o topo de carreira, passaria de R$ 11,8 mil para R$ 24,8 mil. A remuneração inicial subiria de R$ 7,8 mil para R$ 18,8 mil.
Os policiais federais pedem ainda que sejam observados para os salários critérios usados por outras entidades como a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), por exemplo.
O prazo dado pelo Executivo para que os grevistas aceitem a proposta de aumento e assinem os acordos termina nesta terça-feira (28). As categorias que não aceitarem a oferta do governo devem ficar sem aumento em 2013.
Até o momento, três categorias aceitaram a proposta do governo: os servidores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), da Federação de Sindicatos de Professores de Instituições de Ensino Superior (Proifes), que representa a minoria dos docentes federais, e da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra), representante dos técnico-administrativos universitários.
Fonte: Diário do Nordeste

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