Narcisa orienta
André Luiz, após perceber seus sentimentos:
“Lembre-se da meditação no Evangelho de
Jesus. Sei que você experimenta intraduzível alegria ao contato da harmonia
universal, após o abandono de suas criações caprichosas, mas reconheço que, ao
lado das rosas de júbilo, defrontando os novos caminhos que se descerram para a
sua esperança, há espinhos de tédio nas margens das velhas estradas inferiores
que você vai deixando para trás. Seu coração é uma taça iluminada aos raios do
alvorecer divino, mas vazia dos sentimentos do mundo, que a encheram por
séculos consecutivos.
Não
poderia, eu mesmo, formular tão exata definição do meu estado espiritual.
Narcisa
tinha razão. Suprema alegria inundava-me o espírito, ao lado de incomensurável
sensação de tédio, quanto às situações da natureza inferior. Sentia-me
libertado de pesados grilhões, porém, não mais possuía o lar, a esposa, os
filhos amados.
[...]
[...]
Quando crescemos para o Senhor, seus ensinos crescem igualmente aos nossos
olhos.
(André
Luiz ‘Os Mensageiros’. Psicografia:
Francisco Cândido Xavier. 20 ed. 1986. p. 13-14)
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