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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Panorama de uma Europa popular em luta

Em Portugal, começa a ganhar retumbante sonoridade a palavra de ordem “Fascismo nunca mais!” em protestos e manifestações populares, vociferadas pelas massas sempre que, todos os anos, aproxima-se o aniversário da chamada Revolução dos Cravos, o “25 de Abril” – como preferem os próprios portugueses –, que pôs fim ao regime salazarista em 1974, quase quatro anos após a morte do próprio Salazar.
Em 2014 completam-se 40 anos dos cravos, e mais que nunca o imperativo do “Fascismo nunca mais!” inflama as ruas das maiores cidades de Portugal, sobretudo as da capital Lisboa, radicalizando-se o clima político ao passo que se aproxima um 25 de Abril “redondo” justamente no momento em que o povo português já não suporta mais as políticas antipovo de cunho claramente fascistas que lhe vêm sendo impostas no âmbito da “austeridade” arquitetada para arrochar as massas trabalhadoras e dar sobrevida aos monopólios chafurdados em sua crise de morte.
No 1º de maio subsequente ao 25 de abril de 1974, um milhão de trabalhadores portugueses marcharam pelas ruas de Lisboa. Quantos não marcharão agora, 40 anos mais tarde, contra o fascismo atualizado da União Europeia e de seus capachos colocados na gerência de nações feitas de autênticas semicolônias das potências capitalistas do continente?
LUTA NO CAMPO CONTRA O ‘AGRONEGÓCIO’
Também em Portugal têm sido cada vez mais frequentes os protestos de pequenos produtores rurais contra o sufocamento da sua atividade pelas políticas do gerenciamento de Lisboa, que na verdade são as políticas ditadas pelo grande capital monopolista europeu por intermédio da famigerada “Troika” (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e FMI), e que favorecem, aquelas políticas, os grandes distribuidores transnacionais de alimentos.
São ações como a que aconteceu no último 21 de fevereiro na cidade portuguesa de Porto de Mós, que tem apenas cerca de 6 mil habitantes e fica a 120 quilômetros da capital do país. Naquela data, junto ao mercado municipal, três agricultores distribuíram vários sacos de frutas e leite a populares, que recebiam também um papel onde estavam escritas as razões daquele protesto.


Fonte: http://www.anovademocracia.com.br/no-127/5255-panorama-de-uma-europa-popular-em-luta

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