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domingo, 17 de agosto de 2014

Espiritualidade: a Natureza não se perturba para satisfazer a pontos de vista da criatura (Emmanuel)

“O homem vulgar costuma estimar as expectativas ansiosas, à espera de acontecimentos espetaculares, esquecendo de que a Natureza não se perturba para satisfazer a pontos de vista da criatura.
A morte física não é salto do desequilíbrio, é passo da evolução, simplesmente.
[...] o que nos leva a grafar este prefácio singelo, não é a conclusão filosófica, mas a necessidade de evidenciar a santa oportunidade de trabalho do leitor amigo, nos dias que correm.
Felizes os que buscarem na revelação nova o lugar de serviços que lhes compete, na Terra, consoante a Vontade de Deus.
O Espiritismo cristão não oferece ao homem tão somente o campo de pesquisa e consulta, o qual raros estudiosos conseguem caminhar dignamente, mas muito mais que isso, revela a oficina de renovação, onde cada consciência de aprendiz deve procurar sua justa integração com a vida mais alta, pelo esforço interior, pela disciplina de si mesma, pelo auto-aperfeiçoamento.
Não falta concurso divino ao trabalhador de boa vontade. [...] É indispensável lavar o vaso do coração para receber a ‘água viva’, abandonar envoltórios inferiores, para vestir os ‘trajes nupciais’ da luz eterna.
[...]
Se procuras, amigo, a luz espiritual; se a animalidade já te cansou o coração, lembra-te de que, em Espiritualismo, a investigação conduzirá sempre ao Infinito, tanto no que se refere ao campo infinitesimal, como à esfera dos astros distantes, e que só a transformação de ti mesmo, à luz da Espiritualidade Superior, te facultará acesso às fontes da Vida Divina. E, sobretudo, recorda que as mensagens edificantes do Além não se destinam apenas à expressão emocional, mas, acima de tudo, ao teu senso de filho de Deus, para que faças o inventário de tuas próprias realizações e te integres, de fato, na responsabilidade de viver diante do Senhor.”


(Emmanuel – Pedro Leopoldo, 26 de fevereiro de 1944. Prefácio à obra de André Luiz ‘Os Mensageiros’. Psicografia: Francisco Cândido Xavier. p. 07-10)

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