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Após essa
data, a Universidade Federal do Ceará reconheceu, depois de constatação por
perícia técnica, que o adicional estava incorreto. O grau de exposição ensejava
um valor superior de Insalubridade e assim, modificou o adicional para 20% dos
vencimentos.
Após
requerer o pagamento, através do processo administrativo 23067p/2955/11-11, a
servidora recebeu a resposta de que a diferença seria paga em 05 anos.
Insatisfeita com a Resposta, a servidora procurou a assessoria jurídica
trabalhista-sindical do Sintufce, através dos advogados Thiago Pinheiro e
Clovis Renato que prontamente protocolaram Ação Judicial em 20.06.2016.
A sentença
de primeiro grau com vitória da servidora foi publicada em 27.05.2016, tendo
esta a receber o valor de o valor de R$
20.283,39 nos seguintes termos:
“ISTO POSTO, e o mais que
dos autos consta, rejeitada a preliminar de incompetência e afastada, por toda
a fundamentação, eventual violação dos dispositivos constitucionais e/ou
infraconstitucionais invocados pelas partes em sede de prequestionamento, JULGO
PROCEDENTE O PEDIDO para, reconhecendo que a autor esteve exposta a agentes
químicos insalubres, decorrente do exercício de sua atividade de técnica em
enfermagem, no setor de odontologia (Clínica Integrada), condenar a UFC a pagar
o adicional de insalubridade à promovente, em grau máximo (20%), desde 2002,
ressalvada a prescrição quinquenal, até a data da efetiva implantação do
direito, compensados os valores recebidos a título de adicional pago no
percentual de 10%, o que totaliza, em abril de 2016, o valor de R$ 20.283,39, tudo acrescido de juros e
correção monetária nos moldes descritos na fundamentação. Deste total deve ser
retido, a título de PSS, o valor de R$ 2.198,23 (vide REsp 809370, STJ).”
Do processo
ainda cabe recurso pela UFC, mas representa a marca de luta do sindicato com
sua assessoria em favor dos servidores.
Processo nº 0500869-15.2016.4.05.8100T,
que tramita na 13ª Vara Federal do Ceará.
Thiago
Pinheiro – Advogado do SINTUFCE
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