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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Repressão ao movimento dos professores na Assembléia Legislativa do Ceará.

Os professores estavam acampados no rol de entrada da ALCE para tentarem pressionar os deputados estaduais na votação, realizada no dia 29.09.2011, do Projeto de Lei que envolve a progressão da categoria.
O batalhão de choque foi chamado para retirar os membros do magistério do rol antes do início da votação.


Painel de Notícias:
1)
Parte da decoração e da área do saguão de entrada da Assembleia Legislativa do Ceará ficaram destruídos no confronto entre professores e agentes do Batalhão de Choque da Polícia Militar (PM) na manhã desta quinta-feira. Segundo a assessoria de imprenda da casa legislativa, a PM foi acionada quando os educadores ameaçaram invadir o plenário da casa, onde os deputados discutem um projeto de lei que, segundo o sindicato dos professores, poderia dividir a categoria em duas.
Os professores arremessaram caixas, quadros e outros objetos que estavam depositados nas galerias da Assembleia contra o pelotão do Batalhão de Choque. Um dos manifestantes ficou ferido no confronto e foi socorrido por homens do Corpo de Bombeiros lotados na casa legislativa. Cinco docentes também foram detidos durante a manifestação. Por volta das 12h40, o saguão seguia tomado pelos docentes e o plenário era guardado pelo policiais.
A ocupação da Assembleia Legislativa começou na quarta-feira, quando os professores foram informados de um projeto de lei do governo que supostamente dividiria a categoria em duas. Desde então dezenas de trabalhadores acamparam no local e três deles iniciaram uma greve de fome.
Piso nacional
Os educadores protestam pela implantação da lei do piso nacional do magistério, estabelecido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e contra uma proposta do governo do Estado enviada na quarta-feira para a Assembleia Legislativa, propondo dois tipos de carreiras para os educadores.
Os professores também exigem que um terço da carga horária seja destinada a atividade extra-classe, como planejamento de aulas e melhores condições de trabalho. A categoria chegou a se reunir durante a semana com o governador Cid Gomes (PSB), mas não houve consenso sobre as propostas.
Greve
A categoria está em greve desde o dia 5 de agosto e já realizou dezenas de protestos pelas ruas da capital cearense. No dia 26 de agosto, o desembargador Emanuel Leite Albuquerque, do Tribunal de Justiça do Ceará, determinou pela primeira vez a suspensão de greve dos professores sob pena de multa de R$ 10 mil ao sindicato da categoria e de desconto dos dias não trabalhados aos professores.
O sindicato recorreu da decisão, mas no último dia 19 o desembargador voltou a ordenar a suspensão do movimento. Apesar da ordem judicial, a categoria decidiu na última sexta feira permanecer em greve.



2) Professores e Batalhão de Choque entram em confronto na Assembleia Legislativa - 29 de setembro de 2011 // 10h55



Professores da rede estadual de ensino e policiais do Batalhão de Choque entraram em confronto na manhã desta quinta-feira, 29, na Assembleia Legislativa do Ceará, em Fortaleza. Os professores tentaram entrar na Casa quando foram impedidos pelos policiais.
O vereador João Alfredo (PSOL) informou, por meio de seu perfil no twitter, que há policiais por todos os cantos, proibindo acesso às galerias. "Acabamos de saber que batalhão de choque está na assembleia legislativa. Houve quebra-quebra e alguns professores estão feridos", disse
>> Professores do Estado fazem greve de fome

Segundo o presidente do sindicato Apeoc, Anízio Melo, a "orientação do sindicato é resistir". "Estamos dentro da FM da Assembleia esperando uma posição do parlamento ou do governo". Segundo Anízio, muitos professores foram feridos durante o confronto. "Estamos recebendo a OAB e dois comapnheiros que estavam detidos já foram liberados", disse.
Na noite desta quarta-feira (28), cerca de 300 professores estavam acampados na Assembleia Legistativa. A categoria está em greve desde o último 5 de agosto.
Fonte: Diário do Nordeste. Net: http://diariodonordeste.globo.com/noticia.asp?codigo=327752&modulo=966

3) Depoimentos no Youtube:

b)

Um comentário:

Anusia Sales disse...

Nada justifica a violência.