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terça-feira, 12 de abril de 2016

Reflexão: EMANCIPAÇÃO AINDA QUE TARDIA! (Coletivo Crítica Radical)

Notícias ­­

OLÁ, COMPANHEIROS(AS)!

AQUI NOSSA ANÁLISE E PROPOSTA PARA O MOMENTO!

OPINIÕES, DEBATES, LANÇAMENTOS SÃO BEM-VINDOS!

IMPEACHMENT DA POLÍTICA!

Em seu lugar construir espaços emancipatórios para uma vida muito além do capitalismo!
 
 


EMANCIPAÇÃO AINDA QUE TARDIA!

 

Manifestações com milhares e milhões de pessoas ecoam pelo Brasil. São contra ou a favor do governo.

Em torno dessas ideias giram a direita, o centro e a esquerda. Eles ensaiam uma guerra. Com ela pretendem conquistar ou manter o poder, o aparelho de Estado.

Mas através do Estado será mantido o capitalismo. Com eles estará assegurada a ruína para quem está ou vai tomar o poder. Afinal, o Estado se transformou na administração da barbárie. Ela vinha se desenhando através das iniciativas reformistas e ou revolucionárias. Resultado: virou uma insanidade a forma como infelizmente se desenrola a quase totalidade da nossa vida.

A intolerância e a forma excludente como lutam os manifestantes vêm escondendo até aqui a questão fundamental que é comum a todos eles: a intransigência para manter o papel da política, seus partidos e seu sistema. Lamentavelmente, só olham para o dedo do poeta que aponta para os limites da política, partidos e sistema.

É por causa disso, que se continua também ignorando os ensinamentos das experiências políticas, para ficar no período mais recente, da Primavera Árabe, Occupy Wall Street, Grécia, França, Itália e demais países da Europa, Chile, Venezuela, Cuba, Estados Unidos, BRICS e do próprio Brasil, que deram e continuam dando n'água.

Os ensinamentos dessas experiências indicam que a política e seus partidos fracassaram. Suas ideias do passado não foram revistas e transformadas. Tornaram-se, portanto, incapazes de construir uma nova visão crítica à altura dos desafios da crise atual do colapso patriarcal capitalista, socioambiental e do sujeito. Sem essa crítica não tinham como perceber o novo modo de produção do capitalismo. Não tinham como dimensionar o aspecto central da contradição do capital que é entre o conteúdo material da produção e a forma imposta pela valorização do dinheiro.

Maravilharam-se com as novas forças produtivas da microeletrônica. Mas se revelaram despreparados quando elas escancararam o seu verdadeiro potencial de crise. Pois, pela 1ª vez na história, a riqueza material é produzida mais pelo emprego tecnológico da ciência do que pelo dispêndio do trabalho humano. O capitalismo, por causa da concorrência entre os capitalistas, levou essa produtividade ao infinito. Com isso, acabou produzindo uma drástica redução do trabalho e, portanto, do valor (que se expressa no dinheiro) e da mais-valia (que se expressa no lucro). Eles estão zerando. Eis aí a subversão capitalista que está derrotando o próprio capitalismo. Isso colocou em jogo a sua capacidade de existência e funcionamento.

Com isso não se tem como negar o agravamento da crise. Ela desnudou a política e a economia não só no Brasil. Mostra como genocida a política de imigração na Europa. A sociedade do trabalho encontra-se sem trabalho e lança milhões no aterro sanitário social. O Estado nacional está para desaparecer. A crise ecológica devasta o planeta. A crise da relação entre os sexos está fora do alcance da política. Os governantes estão prostrados para tentar gerir o caos. Estamos nos deparando com uma regressão humana, etc.

Ao tentar contornar esse colapso com a fuga para frente da financeirização e crédito público, o capitalismo avançou adoidado na sua destruição e autodestruição. Até aqui, vinha provocando o genocídio da humanidade e o ecocídio do planeta. Agora, ameaça de extinção o ser humano e a natureza.

Eis uma questão, entre outras, que nos ajuda a compreender porque os defensores e participantes da política não querem ver, nem falar e nem ouvir sobre o limite interno econômico e limite externo ecológico do sistema. Esses limites caracterizam a crise da fronteira histórica do moderno sistema fetichista produtor de mercadorias. Enfrentá-los e suplantá-los é a tarefa que está colocada para o momento atual.

Essa possibilidade é traduzida também pela ideia nova da crítica radical da crise ao apreciar outros aspectos do papel da política. Em primeiro lugar, ela chama a atenção para o fato de que os méritos e as razões da política tornaram-se arcaicos e reacionários. Política é sujeição. E isto, num momento em que se pode ir para muito além dela.

Em segundo lugar, essa nova ideia mostra que a ação política com suas lutas correspondentes sob a forma capitalista impedem uma saída para o Brasil, a Humanidade e o Planeta. Eis a razão para a tentativa de conter os novos movimentos sociais que buscam a ruptura categorial com o capitalismo.

Em terceiro lugar, enfatiza que a política é uma regulação social que nos empurra para a construção da subjetividade da concorrência patriarcal burguesa. E isso dificulta a tomada de consciência das pessoas. Os participantes da política querem que a política continue sendo considerada natural. Fazem de tudo para negar que ela é uma construção histórica.

Em seguida, a ideia nova da crítica radical da crise alerta que a democracia é a forma mais apropriada à sociedade da política, ou seja, à sociedade capitalista e, portanto, a outra face do capital, e não o seu contrário. Em razão disso constitui a submissão completa do ser humano à lógica sem sujeito do dinheiro.

Finalmente, a política não tem meios autônomos de intervenção. Para resolver qualquer coisa ela precisa sempre de dinheiro numa relação de dependência à economia. Como a economia está em derrocada, a política perdeu sua razão de ser. Não é mais solução. Não tem mais nada a nos oferecer a não ser a condição de prisioneiros da administração democrática da barbárie com sua corrupção generalizada, sua degradação, sua decomposição ética e sua subordinação ao dinheiro. Em razão disso, falar em golpe, impeachment, novas eleições, constituinte, democracia, etc., independentemente da vontade de quem quer seja, visa a manutenção do sistema que não tem como continuar a existir sem comprometer a vida humana e a natureza.

Portanto, através da política não vamos transformar a sociedade. Ou seja, a deusa política, ao se deparar com a crise categorial do sistema, já não pode salvar nem a si mesma. Daí a nossa proposta IMPEACHMENT DA POLÍTICA! Em lugar da política, construir espaços emancipatórios para uma vida muito além do capitalismo! Para que as relações entre as pessoas sejam diretas. Para que o dinheiro não comande a relação social. Para que se produza coletivamente e se compartilhe os frutos. Aqui se luta, contesta e afirma. Aqui se elimina a representação. Aqui o ser humano conquista o livre arbítrio. Afirma a sua vontade antipolítica. Constrói-se como antissujeito autônomo, consciente e livre. Aposta na organização de um novo movimento social transnacional emancipatório. Rompe com a servidão voluntária ao capitalismo. Uma nova sociedade. Uma nova relação social. Uma sociedade humanamente diversa. Socialmente igual. Antifetichista. Crítica, fraterna e solidária. Prazerosa no ócio produtivo. Numa nova relação com a natureza, ecologicamente exuberante e bela. Uma sociedade completamente livre. Enfim, a construção de uma vida plena de sentido.

Por tudo isso a vontade consciente dos seres humanos terá importância decisiva na suplantação do moderno sistema fetichista patriarcal produtor de mercadorias.

Amigo e amiga, é de uma extrema felicidade que o criador, o ser humano, tenha agora a dimensão do significado e beleza que é superar a sua criatura, o capitalismo, com sua política, partidos e demais formas objetivas de existência e de pensamento. Afinal, estamos diante da oportunidade histórica de iniciarmos a gestação de uma resposta consequente para a crise atual. Essa ideia nova da crítica radical da crise nos possibilita substituir o amor da servidão pelo desejo, paixão, tesão e criatividade da liberdade e da emancipação.

 

Um abraço

Crítica Radical

 

ENTERRO DA POLÍTICA!

A POLÍTICA DO FIM DO MUNDO! O FIM DO MUNDO DA POLÍTICA!

CORTEJO DA EMANCIPAÇÃO AINDA QUE TARDIA!

20/ABRIL/2016 – QUARTA – 15h – Saída: Pça da JUSTIÇA FEDERAL

(Antiga Praça do BNB)

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