Total de visualizações de página

Clique na imagem e se transforme

segunda-feira, 27 de março de 2017

Trabalho constante (CEJD)

3 comentários:

Anônimo disse...

Evangelho sempre explanado de forma elucidante, que nos apazigua. Porém gostaria de salientar algo, que de uma forma especial me "incomodou", na parte em que se refere a questão da sintonia e do acreditar em sinais, nas "provas voluntárias"; Muitas vezes por vaidade e orgulho somos levados aos "quadros" mas não para ceder as nossas imperfeições e sim, para sermos colocados a prova, para sermos confrontados com nossas limitações e uma oportunidade de sermos e fazermos diferente do que habitualmente faríamos, são as nossas limitações x aprendizado x prática. Porém nosso orgulho ferido, nossas imperfeições, diversas vezes falam mais alto e caímos no mesmo erro, o julgar, o agir. Após a reflexão, vem o arrependimento, porém, o mesmo não irá diminuir as feridas e marcas deixadas por nossas atitudes. A conscientização e lucidez que temos de nossas limitações não nos da o direito de nos "acomodar", ainda mais quando temos propriedade didática, conhecimento e domínio da doutrina espírita, seremos cobrados de forma mais incisiva; como diz Emanuel: "O valor da tarefa não está na presença pessoal do missionário, mas no conteúdo espiritual do seu VERBO, da sua EXEMPLIFICAÇÃO e da sua VIDA”, ou seja devemos ser exemplo, e completando com o que destaca também no seu blog dito por André Luis: “O que nos deve interessar, todavia, é a semeadura do bem. A germinação, o desenvolvimento, a flor e o fruto pertencem ao Senhor". Devemos nos esforçar a ver, fazer e ser o bem, distribuir e viver o amor em todas as nossas atitudes, pensamentos. Termos a ciência disto e agirmos diferente, nos torna ainda menos evoluídos e porque não dizer inferiores.
Sabemos que entre o mundo espiritual e o terreno, temos missões de vida destinadas a cada um e que formam os laços de amor entre as pessoas e espíritos. Vale ressaltar a dualidade de personalidades, sempre confrontados entre o "bem e o mal", entre nossas limitações e a vontade da constante evolução, mas sendo otimista, acredito que está ao alcance de qualquer pessoa a solução de seus próprios conflitos, cultivando a tolerância e o amor, e, dessa maneira, ajudando a construir um mundo de paz e solidariedade. Parafraseando Zibia Gasparetto: "Por mais difícil que seja uma situação, o amor sempre resolve. Essa é a maior conquista do espírito, um aliado fundamental para o progresso em todas as áreas da vida. Uns mais, outros menos, todos estamos desenvolvendo nossa forma de amar".
Acredito que viver é um desafio constante. Sem perceber, entramos nas ilusões da realidade superficial, acreditando nas promessas fáceis da felicidade material, e mergulhamos assim nos sonhos fúteis do conforto físico, imaginando estar imunes ao sofrimento. Mas as ilusões obscurecem nossa lucidez, deturpam situações, invertem valores, nos arrastando aos círculos de sofrimento que queríamos evitar. E chega sempre a hora de descobrir que a vida é mais do que poderíamos supor; A sabedoria nos coloca diante da eterna chama da verdade, que ofusca nossas ilusões, nos forçando a distinguir o falso do verdadeiro. Por entre os choques da realidade profunda e as lições do dia-a-dia, conquistamos as vantagens da maturidade e entendemos que tudo valeu a pena e devemos sempre ser gratos.
De tudo se tira aprendizado, mas acredito que com amor e por amor tudo se transforma, o amor transborda e contagia.
Paz, Luz e Amor para os nossos dias.
Obrigada, obrigada, muito obrigada!

Anônimo disse...

"A conscientização e lucidez que temos de nossas limitações não nos da o direito de nos "acomodar", ainda mais quando temos propriedade didática, conhecimento e domínio da doutrina espírita, seremos cobrados de forma mais incisiva; como diz Emanuel: "O valor da tarefa não está na presença pessoal do missionário, mas no conteúdo espiritual do seu VERBO, da sua EXEMPLIFICAÇÃO e da sua VIDA".
Sábias e pertinentes palavras. Hipocrisia é o que mais se vê nessa vida! Pessoas aparentemente exemplar para família e amigos, mas que longe dos holofotes é diferente de tudo o que aparenta ser!Tenho pena desse tipo de gente! Sofre e faz as pessoas sofrerem! Que Deus tenha piedade de sua alma!

Anônimo disse...

A melhor forma de enxergar os fatos é tirando as vendas dos olhos e as colocando na boca!
“Quando passamos a julgar o outro é que percebemos que o maior defeito está em nós mesmos.” Vera Jacubowski
Vemos com tanta nitidez os defeitos dos outros, mas como é difícil identificar aquele que nos prejudica, nos faz sofrer, nos colocando em situação de erro perante as leis espirituais e deixando a felicidade distante. Se não bastasse a nossa inferioridade, ainda nos dispomos a julgar aquele que certamente, de uma maneira ou de outra, comete os mesmos erros que nós. Sempre estamos certos e os outros sempre errados.
“Não julgueis, a fim de que não sejais julgados…” (Mateus – Cap. VII; 1 e 2). Que dificuldade! Olhamos para as pessoas e ali, como numa tela mental, os erros, os defeitos, de aquele ser que fulminado pelos nossos olhares é radiografado e julgado, como se fossemos as criaturas mais perfeitas da Terra.
Por achar que somos pessoas melhores, julgamos, esquecemos do argueiro no olho, lembra! Se gostarmos de evidenciar os erros dos outros, somos maledicentes. Jesus nos alertou dizendo: “Será usado da mesma medida com você”. A maledicência é uma imperfeição da alma. Quem a pratica é maldoso. Não devemos esmiuçar a vida daqueles que convive ao nosso redor.
Julgar é maldade, muitas vezes dizemos, jamais agiremos dessa maneira. Será que nunca fizemos isso? Acho que fazemos a todo instante, é natural da inferioridade. A postura deverá ser de luta contra as tendências inferiores. Quer saber se você é uma pessoa boa? Examine sua capacidade de perdoar, a colheita é inevitável.
É mais fácil condenar do que ser solícito, a indulgência é o que mais precisamos, é uma necessidade, condenemos o mal, vivemos juntos daqueles que erram e erram, como nós. Mais cedo ou mais tarde precisaremos do perdão e da compreensão, porque a reprovação pode cair sobre nós. Quando censuramos desacreditamos a pessoa, fazemos o mal e não reprimimos o mal como seria certo e justo.
Consultando as escritas de Emmanuel, ele nos alerta dizendo: “A incompreensão, indiscutivelmente, é assim como a treva perante a luz, entretanto, se a vocação da claridade te assinala o íntimo, prossegue combatendo as sombras, nos menores recantos de teu caminho… Se as estrelas da sabedoria e do amor te povoam o coração, não humilhes quem passa sob o nevoeiro da ignorância e da maldade… Não te faças demasiadamente superior diante dos inferiores ou excessivamente forte perante os fracos… Não clames, pois, contra a incompreensão, usando inquietude e desencanto, vinagre e fel… Por trás da cortina do “eu”, conservamos lamentavelmente cegueira diante da vida”.
Antes de preocuparmos com os defeitos dos outros, renovemo-nos dia a dia, só a transformação aparente não adianta, teremos que ir a fundo na renovação da nossa personalidade, renovemos nossa alma, vivamos uma vida equilibrada. Se a tendência do homem é acusar, lutemos contra ela. Quanto mais evoluído é um espírito, tanto maior é sua capacidade de perdoar.
Mudemos, vamos ser gentis, amorosos, falar aquilo que é bom, evitar a impaciência, as agressões verbais, não censurar, cuidado com as respostas mal conduzidas. O que fizermos aos outros, será usado de medida, quando formos avaliados pela espiritualidade. “Perdoa-lhes porque eles não sabem o que fazem” – Jesus. Reflita!
Paz, Luz e amor para os nossos dias!