Cerca de 87% das 671 unidades de negociação acompanhadas pelo
DIEESE , em 2013, conquistaram reajustes com aumento real; 7% obtiveram correção salarial equivalente ao
Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e 6% tiveram reajuste
insuficiente para repor a inflação ocorrida desde a data-base anterior. Estes dados
revelam um recuo frente ao quadro verificado em 2012, quando foi registrado o melhor resultado para
as negociações salariais desde o início do levantamento.
Os resultados do levantamento confirmaram uma tendência das
negociações: resultados melhores para as negociações realizadas no segundo
semestre, em comparação com as do primeiro. Cerca de 94% dos reajustes da
segunda metade do ano resultaram em aumentos reais para os salários, frente a
83% dos registrados na primeira metade, e o aumento real médio foi de 1,52%,
enquanto no primeiro semestre ficou em 1,11%.
Nas conclusões, o Estudos e Pesquisas nº 71 destaca apesar
de os resultados de 2013 terem sido piores que os de 2012, foi próximo do
apurado em 2011 e não muito distante do verificado em 2010. A isso, soma-se o
fato de que faz 10 anos que mais da metade das categorias analisadas conquistam
aumento real para os salários, e há oito que pelo menos 85% das categorias
atingem essa conquista, com exceção de2008 e 2009, em função do impacto da
crise econômica mundial. Sobre os valores de aumento real, é observada uma
tendência de crescimento, embora não linear, ao longo dos anos.
Fonte: DIEESE
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