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terça-feira, 27 de março de 2018

“As 5 linguagens do amor” (Gary Chapman)


As 5 linguagens do amor: 1) Palavras de afirmação; 2) Tempo de qualidade; 3) Presentes; 4) Atos de serviço; 5) Toque físico.

“[...] elogios são motivadores muito melhores que palavras importunas.” (p. 39)
“O objetivo do amor não é conseguir o que você quer, mas fazer algo pelo bem estar daquele a quem você ama.” (p. 39)
“[...] ao recebermos palavras afirmativas, há uma maior possibilidade de nos motivarmos a retribuir e fazer algo que nosso cônjuge deseja.” (p. 40)
“Dentro de toda criança existe um tanque emocional que deseja ser cheio de amor. Quando a criança se sente amada, ela se desenvolve normalmente, mas, quando o tanque está vazio, ela se comporta mal. Grande parte do comportamento inadequado das crianças tem origem em um tanque de amor vazio.” (p. 20)
“A necessidade emocional de amor, contudo, não é um fenômeno exclusivo das crianças.” (p. 21)
“Precisávamos do amor antes de nos apaixonarmos, e precisamos dele enquanto vivermos.” (p. 22)
“Coisas materiais não substituem o amor humano e emocional.” (p. 23)
Tanto adultos quanto crianças possuem tanques de amor.” (p. 23)

“Alguma coisa em nossa natureza clama por sermos amados por outra pessoa. O isolamento é arrasador para a psique humana. É por isso que o confinamento é considerado a mais cruel das punições. No âmago da existência humana habita o desejo de intimidade e de ser amado. O casamento existe para saciar essa necessidade de intimidade e amor.” (p. 22)
“As pessoas se comportam de maneira diferente quando seu tanque de amor emocional está cheio.” (p. 24)
“Não levamos em conta a realidade da natureza humana. Por natureza, somos egocêntricos. Nosso mundo gira em torno de nosso umbigo. Nenhum de nós é totalmente altruísta. A euforia da experiência da paixão nos dá apenas a ilusão disso.
Assim que a experiência da paixão tiver seguido seu curso natural (lembre-se de que, em média, a paixão dura cerca de dois anos), voltaremos ao mundo da realidade e começaremos a impor nossas opiniões. [...] Pouco a pouco, a ilusão da intimidade se esvai, e os desejos, emoções e pensamentos individuais, bem como os padrões de comportamento, aparecem.
Alguns casais acreditam que, ao fim da experiência da paixão, restam apenas duas opções: resignar-se a uma vida infeliz ao lado do cônjuge ou pular do barco e tentar de novo. Nossa geração adotou a segunda opção, enquanto a anterior escolheu a primeira. [...] a taxa de divórcio em segundos casamentos é de pelo menos 60%, e aumenta quando há filhos envolvidos.
As pesquisas parecem indicar que há uma terceira e melhor alternativa: reconhecer a experiência da paixão como ela é de fato – uma pico emocional temporário – e buscar o ‘amor real’ com nosso cônjuge. Esse tipo de amor é emocional em sua natureza, mas não é obsessivo. É uma amor que une razão e emoção. Implica um ato de vontade e requer disciplina, além de reconhecer a necessidade do crescimento pessoal. Nossa necessidade emocional mais básica não é a de nos apaixonarmos, mas de sermos genuinamente amados por outra pessoa, um amor que brota da razão e da opção, não do instinto. Preciso ser amado por alguém que opta por me amar, que vê em mim algo digno de ser amado.
Esse tipo de amor requer esforço e disciplina. É a escolha de gastar energia num esforço para beneficiar a outra pessoa, ciente de que, se a vida dela for enriquecida por seu esforço, você também encontrará um senso de satisfação – a satisfação de ter amado genuinamente outra pessoa. Não exige a euforia da experiência da paixão. Na verdade, o amor verdadeiro não pode começar se a experiência da paixão não tiver concluído se ciclo.
Não podemos levar o crédito pelas coais gentis e generosas que fazemos sob a influência da ‘obsessão’. Somos impulsionados e empurrados por uma força instintiva que vai além de nossos padrões normais de comportamento. Se, contudo, no momento em que voltarmos ao mundo real da escolha humana, optarmos por ser gentis e generosos, então isso é amor real.
[...]
Essa obsessão, porém, não deve durar para sempre. Na apostila do casamento, trata-se apenas da introdução. O âmago da apostila é o amor racional e volitivo. Esse é o sentimento que os sábios sempre desejaram para nós. É o amor intencional.
Essa é uma boa notícia para o casal que perdeu os sentimentos da paixão. Se o amor é uma opção, então eles têm a capacidade de amar após a obsessão da paixão ter acabado e terem voltado ao mundo real. Esse tipo de amor começa com uma atitude – um modelo de pensar. Amar é uma atitude que diz: ‘Estou casado com você e escolho buscar seus interesses’. Então, aquele que opta por amar encontrará maneiras adequadas de expressar essa decisão.
[...]
Quanto o tanque de amor emocional de seu cônjuge estiver cheio e ele se sentir seguro de seu amor, o mundo inteiro brilhará e seu cônjuge sairá em busca do seu mais elevado potencial na vida. Quando, porém, o tanque de amor está vazio e ele se sente usado, em vez de amado, o mundo parecerá escuro e ele provavelmente nunca alcançará seu potencial de gerar bem no mundo.” (p. 30/34)
“O perdão é o caminho do amor.” (p. 44)
“O casamento é um relacionamento, não um projeto a concluir ou um problema a resolver. Um relacionamento exige um olvido solidário, com o propósito de entender os pensamentos, sentimentos e desejos da outra pessoa.” (p. 65)
“As emoções em si não são nem boas nem ruins. São simplesmente a reação psicológica aos acontecimentos da vida.” (p. 69)
“Somos influenciados por nossa personalidade, mas não controlados por ela.” (p. 71)
“Adoro listas, elas nos forçam a pensar de maneira concreta.” (p. 104)
“[...] ninguém gosta de ser forçado a fazer nada. De fato, o amor é sempre dado livremente. Não se pode exigi-lo. Podemos pedir coisa ao outro, mas jamais podemos exigir algo. Os pedidos direcionam o amor, nossas exigências interrompem seu fluxo.” (p. 103)
“O amor é uma escolha e não pode ser forçado. [...] Assim que decidimos fazer pedidos em vez de exigências, o casamento começou a se transformar. As críticas e as exigências tendem a promover o afastamento.” (p. 107)
“Cada um de nós decide diariamente amar ou não nosso cônjuge. Se escolhermos amar, então expressar esse amor da maneira que nosso cônjuge pede tornará nosso amor mais eficiente em termos emocionais.” (p. 108)
“As críticas feitas por meu cônjuge sobre meu comportamento me oferecem a indicação mais clara de qual é a linguagem do amor primária dele. As pessoas tendem a criticar seu cônjuge com mais intensidade na área onde elas próprias têm maior necessidade emocional. A crítica é uma maneira ineficaz de implorar amor.” (p. 108)
“O amor não apaga o passado, mas transforma o futuro.” (p. 141)
“Decisões ruins no passado não são sinônimo de decisões ruins no futuro.” (p. 141)
“A opção por promover expressões ativas de amor na linguagem do amor primária do cônjuge produz um clima emocional no qual podemos lidar com conflitos e erros do passado.” (p. 141)
“O verdadeiro e duradouro amor emocional é uma escolha.” (p. 146)
“Amar é uma escolha.” (p. 149)
“O amor verdadeiro sempre liberta.” (p. 151)
“Poucos homens que sofrem de um tanque emocional vazio abandonam o casamento sem a perspectiva de satisfazer essa necessidade em algum outro lugar.” (p. 145)
“Não precisamos concordar em tudo, mas, sim, encontrar uma maneira de lidar com nossas diferenças de modo que elas não provoquem divisão. [...] Quando o tanque de amor está cheio, porém, cria-se um clima de amizade, de buscar entendimento, de disposição para aceirar as diferenças e negociar os problemas.” (p. 176)
“Liberdade e responsabilidade são lados opostos da mesma moeda.” (p. 184)
 “O importante no casamento é descobrir a linguagem primária e secundária do cônjuge e falar essa linguagem com regularidade.” (p. 186)
“Nossa necessidade emocional mais profunda é a de nos sentirmos amados.” (p. 188)
“Não há nada mais poderoso que amar seu cônjuge, mesmo quando ele não responde positivamente. Seja qual for a resposta final do seu cônjuge, você terá a satisfação de saber que fez tudo a seu alcance para restaurar o casamento. Se, por fim, ele decidir corresponder a seu amor, você terá demonstrado a si mesmo o poder do amor incondicional – e colherá os benefícios do renascimento do amor mútuo.” (p. 190)
“Não podemos fazer nosso cônjuge falar nossa linguagem do amor. O amor é uma escolha. Podemos pedir amor, mas não exigi-lo.” (p. 192)
“O amor emocional pode renascer num casamento, mesmo depois de 30 anos? Sim, contanto que os dois estejam dispostos a falar a linguagem do amor do outro.” (p. 195)
“Expressar amor na linguagem primária de uma pessoa melhora qualquer relacionamento.” (p. 196)
“A recompensa por falar a linguagem do amor um do outro é uma maior sensação de conexão, que se traduz em melhor comunicação, maior compreensão e, em última análise, romance melhorado.” (p. 202)

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