"O maior serviço que um livro pode prestar é estimular o pensamento." (230)
Estudai os vssos honaens com o mesmo cuidado com que um cirurgião estuda um caso difícil. E quando estiverdes certos do diagnóstico, então aplicai o remédio. E lembrai-vos de que aplicais o remedio para efetuar uma cura, não apenas para fazer sofrer. Será talvez necessário cortar profundamente, mas quando estiverdes seguros quanto ao diagnóstico, não vos afasteis do vosso propósito, por qualquer simpatia mal-entendida pelo paciente.
Lado a lado com a justiça no castigo deve andar também a justiça no elogio. Assim, quando um dos vossos homens tiver realizado um trabalho digno de crédito, o oficial deve providenciar para que ele receba a justa recompensa. Nunca deve tentar arrebatar-lhe o feito e ganhar os elogios para si. Poderá fazer isso, mas, nesse caso, já não terá a lealdade e o respeito dos seus homens. Cedo ou tarde, os seus irmãos de armas, os oficiais, virão a saber do fato e o evitarão, como a um leproso. Na guerra há glória bastante
para todos. Dai aos vossos homens o que eles merecerem. Aquele que toma
sempre e nunca dá não é um líder, e sim um parasita." (Napoleon Hill, 16 Leis do triunfo, p. 234-235. Táticas de Treinamento do Major C.A.Bach dada aos cadetes no Fort Sheridan durante a Guerra Mundial)
"Quando digo que o sentimento paternal é essencial para a liderança, emprego o termo no melhor sentido. Não me refiro agora a essa forma de sentimento paterno que tira aos homens a iniciativa, a autoconfiança e o autorrespeito. Refiro-me ao paternalismo que se manifesta num cuidado atento pelo conforto e bem-estar dos que estão a vosso cargo.
Os soldados parecem com as crianças. Deveis prover para que tenham abrigo, alimento e roupas, e da melhor maneira que puderes. Deveis prover para que tenham alimento e cama, antes mesmo sw pensares nas vossas próprias necessidades. Deveis ser muito mais solícitos pelo seu conforto do que pelo vosso. Deveis cuidar da sua saúde, e conservar a sua força, não exigindo deles fadigas desnecessárias ou trabalho inútil.
"Fazendo isso, estais insuflando vida no que, de outra maneira, seria uma simples máquina. Estais criando, na vossa organização, uma alma que vos responderá como se fosse um único homem. E isso é espírito.
E quando a vossa organização tiver tal espírito, podereis despertar uma manhã e descobrir o reverso da medalha. Por sua vez, os vossos soldados passarão a cuidar de vós, sem que seja necessária a menor sugestão da vossa parte; (...) E, finalmente, vencestes."
(Napoleon Hill, 16 Leis do triunfo, p. 234-235. Táticas de Treinamento do Major C.A.Bach dada aos cadetes no Fort Sheridan durante a Guerra Mundial)
"Sábio é o aspirante à liderança que, no futuro, compreenda desde cedo
que nenhuma empresa ou profissão alcançará êxito se for conduzida sem a
consciência de que os dirigentes e os dirigidos são sócios e, como tal, têm
direito a partilhar dos mesmos benefícios e lucros.
Os negócios que terão êxito, no futuro, são aqueles que forem dirigidos de acordo com uma política cooperativa, e os chefes se considerarão, então antes como servidores do público do que como indivíduos com o privilégio de explorar o povo para proveito próprio.
Os políticos do futuro se tornarão servos da Constituição, não somente em
teoria, mas na prática. A autoridade que não reconhecer essa necessidade e se
queixar será imediatamente afastada. Os privilégios desaparecerão. No futuro,
o governo será conduzido numa base de negócio, e os empregados públicos
darão um dia de trabalho pelo salário correspondente, como se faz em qualquer estabelecimento comercial. Além disso, os funcionários serão escolhidos de acordo com o seu mérito do que pelas recomendações de políticos." (255)
"O leitor jamais conhecerá a sua capacidade de realização antes de apreender a maneira de aliar os seus esforços com a imaginação. O trabaIho das nossas mãos, sem imaginação, nos dará apenas um pequeno lucro: porém, quando dirigido de maneira adequada pela imaginação, podemos conquistar toda a riqueza de que precisamos.Existem dois meios de tirar lucro da imaginação, a saber: desenvolvendo essa qualidade na própria mente, ou mediante a associação com alguém que já a tenha desenvolvido.
(...)
Assim, se o leitor sentir que a sua imaginação é inadequada, deverá
formar uma aliança com alguém cuja imaginação seja suficientemente desenvolvida para suprir a sua deficiência. Existem várias formas de aliança.
(...)
Não é uma infelicidade ser empregado. Ao contrário, muitas vezes fica provado que essa situação é a mais vantajosa numa associação, uma vez que nem todos os homens têm capacidade de direção.
Talvez não exista outro campo de esforços em que a imaginação desempenhe um papel tão importante como no domínio das vendas. O vendedor capaz vê o mérito dos artigos que vende ou do serviço que presta na sua imaginação, e se não fizer isso não conseguirá vender coisa alguma." (272-273)
"Na nossa própria imaginação devemos planejar a apresentação do nosso caso de modo que as maiores e mais atraentes vantagens pareçam bem claras ao comprador." (278)
"Se olharmos apenas para os fracassos, não atrairemos senão os fracassos." (279)
"Se o vento da fortuna sopra temporariamente contra nós, lembremo-nos de que podemos domina-lo e fazer com que nos leve em busca do nosso
objetivo principal definido. Basta para isso fazer uso da imaginação. O papagaio do êxito se ergue contra o vento, não com ele!" (279)
"As adversidades e as derrotas temporárias são em geral 'males que vêm
para o bem', pois forçam o indiuduo a fazer uso da imaginação e decisão. É por isso que um homem sempre luta com mais ardor quando sabe que tem atrás de si uma parede, e que não há caminho para uma retirada. Chega logo à decisão de lutar, em vez de fugir.
A imaginação nunca é tão ativa como quando o indivíduo se encontra diante de alguma emergência que exige pronta decisão e ação definitiva." (282. Napoleon Hill)
“Os grandes condutores de homens são
os que sabem despertar entusiasmo nos seus seguidores.”
(Napoleon Hill, p. 301)
“O entusiasmo é o fator mais importante
que entra na profissão de vendedor; é também um fator vital na arte da
oratória.”
“Ponha o leitor entusiasmo no seu
trabalho e já não o achará difícil ou monótono. O entusiasmo dá tanta energia
ao corpo inteiro que em certos casos se podem até mesmo dispensar as horas
habituais de sono.”
(Napoleon Hill, p. 301)
“A falta de capital e muitas outras
circunstâncias sobre as quais não temos controle imediato podem nos obrigar a
um trabalho que não seja do nosso agrado, mas ninguém pode evitar que
determinemos na nossa mente qual será o nosso objetivo principal definido na
vida, como também ninguém pode nos impedir de planejar os meios de transformar
esse objetivo numa realidade e de pôr entusiasmo nos nossos planos.”
(Napoleon Hill, p. 302)
“Há mais de vinte anos, eu me entusiasmei por uma ideia. Quando essa
ideia se formou na minha mente, eu não estava preparado para dar o primeiro
passo no sentido da sua transformação em realidade. Alimentei-a porém no
espírito, entusiasmei-me por ela, olhei para o futuro e, na imaginação, vi a
época em que estaria preparado para torná-la realidade.”
(Napoleon Hill, p. 303)
“As palavras são importantes, mas os atos têm de estar em harmonia com
as palavras.”
(Napoleon Hill, p. 304)
“As palavras são simples sons desvitalizados, a não ser que venham
coloridas com o sentimento que nasce do entusiasmo.”
(Napoleon Hill, p. 305)
“O que dizemos é um fator importante na operação do princípio da
sugestão, mas não um fator tão importante quanto a ação. Os nossos atos valerão
mais do que as nossas palavras, e se as duas coisas não se harmonizarem,
sobrevêm sérios contratempos.”
(Napoleon Hill, p. 305)
“Se nossos pensamentos estiverem ritmados, nos encontraremos em
condições de influenciar a todos com quem entrarmos em contato, inclinando-nos
mais ou menos para o nosso modo de pensar.”
(Napoleon Hill, p. 306)
“(...) a sugestão difere da autossugestão apenas numa coisa, isto é: nós
a empregamos consciente ou inconscientemente quando influenciamos os outros, ao
passo que a autossugestão é empregada como um meio de influenciar a nós mesmos.
A fim de podemos influenciar alguém por meio da sugestão, a mente dessa
pessoa deve estar em condições de neutralidade, isto é, deve estar aberta e
receptiva ao nosso método de sugestão. É exatamente aqui que fracassam quase
sempre os vendedores: tentam fazer a venda antes de neutralizar a mente do
freguês.”
(Napoleon Hill, p. 306)
ORDEM:
1) NEUTRALIZAR A MENTE DO FREGUÊS:
ESTABELECER CONFIANÇA
2) TENTAR FAZER A VENDA
REQUISITOS IMPORTANTES PARA O SUCESSO:
1) NAS MANIFESTAÕES, INJETAR O ESPÍRITO
DE ENTUSIASMO
2) SE EXPRESSA DE MANEIRA A NEUTRALIZAR
A MENTE DAQUELES A QUEM A MENSAGEM É DIRIGINDA
INSPIRA CONFIANÇA ATÉ QUE CHEGUE O MOMENTO DE FALAR DO PRODUTO, QUANDO AS
PALAVRAS CAIRÃO EM OUVIDOS DESJOSOS DE ESCUTAR.
NÃO SE ABORDA O ASSUNTO ANTES DE TER UM CONHECIMENTO PERFEITO DA PESSOA
... NÃO DESPERDIÇA ESFORÇOS, APROVEITA PARA NEUTRALZIZAR A MENTE DO CLIENTE.
SUGERIR/DAR MOTIVOS QUE INTERESSEM. APELAR PARA A OPORTUNIDADE.
DESCOBRIR A FRAQUEZA DO OUTRO E O QUE MAIS GOSTA DE DISCUTIR. ESCUTE...
SAIBA SUGESTIONAR PARA QUE O OUTRO DIGA O QUE VOCÊ QUER OUVIR.
A SUGESTÃO INTELIGENTE FAZ COM QUE ATRAVESSEM A CERCA DA INDECISÃO.
NUNCA PEDIR PARA SI, NO MÁXIMO, SUGERIR QUE PEDE UM FAVOR PARA OS
OUTROS.
DUPLO PROPÓSITO: NEUTRALIZAR A MENTE DO DESTINATÁRIO; CHAMADA PARA AÇÃO
(PERGUNTA QUE SÓ PODE SER RESPONDIDA DE UM MODO)
FERTILIZAR A MENTE DO DESTINATÁRIO, PREPARADO-A PARA RECEBER A SEMENTE
QUE DEVIA SER LANÇADA POR MEIO DA SUGESTÃO SUTIL.
PASSAR A RESPONSABILIDADE DE AGIR AO DESTINATÁRIO.
AFASTAR DA DISCUSSÃO OS ASSUNTOS QUE POSSAM DESPERTAR NA MENTE DO
COMPRADOR A CADEIA DE IMPRESSÕES DE DÚVIDA.
O ENTUSIASMO NUNCA É UMA QUESTÃO DE CHANCE.
O ENTUSIASMO NÃO CONHECE DERROTAS.
“As primeiras impressões valem muito, realmente. Vista-se de modo a parecer
com a pessoa que pretende ser na vida, mas não exagere.” (Napoleon Hill, p. 311)
“A sugestão é um dos mais sutis e poderosos princípios da psicologia.
Nós a empregamos em tudo o que fazemos, dizemos e pensamos, e, compreendendo a diferença
que há entre uma sugestão positiva e uma negativa, podemos emprega-la de tal
maneira que ela nos trará triunfos, e não derrotas.” (Napoleon Hill, p. 313)
“Desejo aproveitar essa oportunidade
para declarar que os homens realmente grandes que tenho tido o prazer de
conhecer são sempre os mais delicados e mais prontos para prestar serviços que
beneficiem os outros. Talvez seja por isso que são realmente grandes.
A mente humana é uma maravilhosa peça
de engrenagem.
Uma das suas mais notáveis
características reside no fato de que todas as impressões que a alcançam, ou
por meio da sugestão ou da autossugestão, são classificadas juntas, em grupos
que se harmonizam em natureza. (...) Assim, qualquer coisa que produza um
sentimento de dúvida na mente de alguém é suficiente para lhe trazer à
lembrança todas as experiências que lhe causaram dúvida.
(...) Por meio da lei da associação
todas as emoções semelhantes, experiências e impressões que chegam à mente se
enfileiram e, assim, a lembrança de uma traz a tendência para despertar a
memória de todas as outras.
Despertar o sentimento de desconfiança
no espírito de alguém é provocar uma tendência para trazer à superfície todas
as suas experiências nas quais a dúvida teve parte. Por essa razão, os
vendedores bem sucedidos procuram afastar das discussão os assuntos que possam
despertar na mente do comprador a ‘cadeia de impressões de dúvida’ que ele pode
ter armazenado no cérebro, em consequência de experiências anteriores. O
vendedor bem sucedido aprende sem demora que se livrar de um competidor ou de
um artigo de concorrência pode dar em resultado trazer à mente do comprador
certas emoções negativas, que nascem de experiências anteriores e que podem
tornar impossível ao vendedor neutralizar a mente do freguês.” (Napoleon Hill, p. 319)
“Não é digno de nota o fato de nenhum
jornal jamais ter publicado notícias de farras e bebedeiras envolvendo os nomes
de homens verdadeiramente grandes, como, por exemplo, Edison, Ford, Rockfeler,
etc.?” (Napoleon Hill, p. 320)
“Não é tanto o que se diz, como o tom e a maneira de dizer, que produzem
uma impressão duradoura.
Segue-se naturalmente que a sinceridade de intenções, a honestidade e a
correção devem servir de apoio a tudo o que dizemos se quisermos causar uma
impressão duradoura e favorável.
Para que se consiga êxito vendendo aos outros é preciso, primeiro,
vender a si mesmo.” (Napoleon Hill, p. 320)
“Nenhum homem pode conseguir se exprimir por meio de palavras ou atos
que não estejam em harmonia com a sua crença, e se assim o fizer, terá de pagar
com a perda da sua capacidade para influenciar os outros.” (Napoleon Hill, p.
321)
“Prefiro minha tranquilidade ao ganho material que me viesse forçar a
transigir com minha consciência.” (p. 322)
“Transigindo com falsidade nenhum vendedor pode se tornar eficiente.”
(p. 322)
“Conheço a sua fraqueza porque conheço também a minha. Precisei de 25
anos de altos e baixos para impressionar o meu espírito com essa verdades
básicas de modo que elas pudessem exercer influência sobre mim.” (p. 322)
“Não é possível sugerir a alguém, por palavras ou atos, uma coisa em que
não se acredita.”
“Há apenas uma coisa no mundo que dá ao homem uma força real e
permanente: é o caráter. Não devemos porém esquecer que reputação não é
caráter. Reputação é o que se julga que as pessoas são; caráter é o que a
pessoa é realmente. Assim, se o leitor quiser se tornar uma pessoa de grande
influência, procure ter caráter.
O caráter é a pedra filosofal por meio da qual os metais inferiores da nossa
vida podem ser transformados em ouro puro. Sem caráter, nada teremos, nada
valeremos e nada poderemos ser. Caráter é algo que não se pode mendigar, roubar
ou comprar. Só se pode conseguir caráter construindo-o com a nossas próprias
ideias e ações.” (Napoleno Hill, p. 323-324)
“Para vencer na vida, precisamos agir. Não basta apenas saber. É preciso
saber e pôr em prática.
O entusiasmo é o impulso que leva a mente humana a pôr em ação os seus
conhecimentos.” (Napoleon Hill, p. 325)
“Viver num ambiente onde se entra em contato com pessoas entusiasmadas e
otimistas.” (p. 327)
“O vestuário constitui uma questão importantíssima e todos deveriam
tê-la sempre em ordem, a fim de sentirem confiança em si, esperança e
entusiasmo.” (p. 328)
“Tudo o que se precisa como capital, para alcançar o triunfo, é uma
mente sã num corpo são, e um verdadeiro desejo de ser útil ao maior número
possível de pessoas.” (p. 329)
“Um ar de prosperidade sempre atrai a atenção e, ainda mais, uma ‘atenção
favorável’, pois o desejo fundamental em todo coração humano é prosperar.” (p.
331)
“O seu objetivo na vida é triunfar.” (p. 335)
“Os homens que conseguiram altas realizações têm sempre, por acaso ou
por desígnio próprio, descoberto meios de estimular a si próprios, elevando-se
a um alto grau de entusiasmo.” (p. 334)
“Uma pessoas que vai para o trabalho de todos os dias com um espírito de
desânimo, sem entusiasmo, está destinada ao fracasso. Nada pode salvá-la se não
mudar de atitude e não aprender a estimular seu espírito e seu corpo para
elevar-se ao auge das realizações.” (p. 335)
“O pior inimigo do homem é aquele que se esconde no seu cérebro.” (p.
335)
“A suspeita é um germe prolífico. Se consegue germinar, multiplica-se
rapidamente, até não deixar mais lugar para a confiança.” (338)
“Um chefe não controla o trabalho de um empregado; é o próprio empregado
que o deve controlar, pois é isso que faz alguém triunfar ou fracassar.” (p.
340)
“Aprendi que nenhum homem pode pretender dirigir os outros antes de
saber dirigir a si mesmo. Adquiri então uma concepção perfeita da filosofia
encerrada na frase seguinte: ‘Quando os deuses querem destruir um homem,
primeiro o enlouquecem’. Ao mesmo tempo, adquiri uma compreensão maior da lei
de não resistência e encontrei mais facilidade para interpretar várias
passagens da Bíblia relacionadas com essa lei.” (p. 344)
“Julgo que todo mundo pode desenvolver o hábito de fechar os ouvidos às
coisas desagradáveis que não se desejam ouvir. A vida é curta demais e temos
muita coisa útil a fazer, de maneira que não se justifica a nossa preocupação
em responder à altura todas as coisas desagradáveis que ouvimos.” (Napoleon
Hill, 345)
“Os homens que sabem dominar-se
geralmente tornam-se senhores de um cargo, seja ele qual for.” (p. 346)
“Prefiro começar de baixo e ir
subindo a iniciar de cima e ter de permanecer lá.” (p. 348)
“As oportunidades verdadeiras, muitas vezes, se escondem atrás de fatos
que parecem sem importância.” (Napoleon Hill, 349)
“Uma pessoa com o autocontrole desenvolvido não se deixa arrastar pelo
ódio, inveja, ciúme, medo, vingança ou qualquer forma de emoção destrutiva. Uma
pessoa com o autocontrole bem desenvolvido não cai em êxtase nem se entusiasma
exageradamente por coisa ou pessoa alguma.” (Napoleon Hill, 351)
“É melhor sermos grandes demais para o nosso emprego do que ter um
emprego grande demais para nós.” (Napoleon Hill, p. 352)
“O homem é um animal imitador por
excelência.” (p. 353)
“É melhor ser um grande homem
numa cidade pequena do que ser um homem insignificante numa grande cidade.” (p.
355)
“Os pensamentos que dominam o seu
cérebro são os que o levarão ao fracasso ou ao triunfo, de acordo com a sua
natureza. (p. 358)
“Quando escolhemos deliberadamente
os pensamentos que dominam no nosso cérebro e nos recusamos firmemente a
aceitar sugestões de fora, estamos exercendo autocontrole, na forma mais
eficiente e elevada. O homem é o único capaz de fazer tal coisa.” (p. 359)
“Os pensamentos dominantes
determinam os atos e a natureza do homem.” (p. 359)
“(...) nós não somos mais do que
a soma dos nossos pensamentos mais preeminentes e dominantes.” (p. 359)
“Como é diferente a pessoa dotada
de autocontrole! Não somente sugere a si mesma que o cliente lhe dirá ‘sim’
como também se não ouvir logo o desejado sim persistirá na ofensiva até quebrar
a resistência e conseguir a aquiescência. Se o cliente diz ‘não’, o vendedor
não o ouve. Se repete a negativa, uma, duas, três ou quatro vezes, não o
escuta, pois sendo uma pessoa que tem autocontrole não permitirá que cheguem ao
seu cérebro outras sugestões senão as que ele deseja que o influenciem.” (p.
360)
“O bom vendedor, quer procure
vender mercadorias ou serviços pessoais, sermões, discursos ou conferências,
sabe de que maneira controlar os seus pensamentos.” (p. 360)
“O grande vendedor é aquele que
toma a ofensiva, e nunca o lado defensivo do argumento, no caso de surgir uma
discussão.” (p. 360)
“A palavra ‘vendedor’ se aplica
aqui a todas as pessoas que procuram convencer ou persuadir a outros por meio
de argumentos lógicos ou apelando para interesses pessoais. Todos nós somos vendedores, ou, pelo menos,
devemos ser, seja qual for a espécie de serviço que prestamos ou a qualidade
das mercadorias que oferecemos.” (p. 360)
“A arte das negociações coroadas
pelo êxito nasce da paciência e do autocontrole.” (p. 361)
“O autocontrole é o resultado do
controle do pensamento.
Ponhamos no espírito,
deliberadamente, a espécie de pensamento que desejarmos e não deixemos que nele
se instalem os pensamentos que outras pessoas desejam incutir em nós, por meio
da sugestão, e assim nos tornaremos pessoas dotadas de autoconfiança e
autocontrole.” (p. 362)
“O principal desses fundamentos é
o privilégio de escolher os pensamentos que dominam o nosso espírito.” (p. 362)
“Não há exagero em afirmar que somos
limitados apenas pela intensidade dos nossos desejos.
Quando nosso desejo é bastante
forte, daremos a impressão de possuir poderes sobre-humanos de realização.” (p.
363)
“Embora outras pessoas possam, às vezes, opor-se às suas ambições,
lembre-se que o desânimo vem mais frequentemente de nós mesmos.” (Napoleon
Hill, p. 363)
“Não diga o leitor: ‘Não é possível
fazer isso’, nem diga também que é diferente dessas pessoas e de milhares de
outros indivíduos que têm conseguido feitos notáveis em todos os ramos de
atividade. Se é diferente desses indivíduos, só pode ser num sentido: ‘o seu
desejo de alcançar um determinado objetivo era mais intenso do que o do leitor.”
(p. 363)
“Desejo ser útil aos meus semelhantes durante a minha jornada
terrestre. Para isso, adotei este credo, como uma norma que devo seguir nas
minhas relações com os outros.
Educar a mim mesmo, de tal maneira que jamais encontre falta nos
outros, mesmo que esteja em desacordo com eles ou que o seu trabalho seja
inferior, enquanto compreender que estão sendo sinceros e fazendo o melhor que
podem.
Respeitar a minha pátria, a minha profissão e a mim mesmo. Ser honesto
e justo para com os meus semelhantes tanto quanto desejo que eles sejam para
comigo.
(...)
Basear minhas expectativas de recompensa no fundamento sólido dos
serviços prestados. Querer pagar o preço do triunfo com um esforço honesto.
Olhar para o meu trabalho como uma oportunidade para ser aproveitada com
alegria, e não como algo que se suporta com sacrifício.
Lembrar-me de que o triunfo dorme dentro de mim mesmo, no meu cérebro. Esperar
por dificuldades e abrir meu caminho através delas.
Evitar a demora em todas as suas formas e nunca, em circunstância
alguma, deixar para amanhã o que devo fazer hoje.
Finalmente, participar das alegrias da vida, de modo a ser cortês para
com os meus semelhantes, leal para com os amigos e sincero para com Deus, que
suaviza a minha jornada terrestre.”
(Napoleon Hill, p. 364)
“Uma falta comum e prejudicial de
ausência de controle é o hábito de falar demais. As pessoas prudentes, que
sabem o que querem e estão empenhadas em consegui-lo, são muito cuidadosas com
as suas palavras. Falar demais descontroladamente, sem necessidade, é coisa que
não traz proveito algum para quem quer que seja.
É sempre mais proveitoso ouvir do
que falar. Aquele que sabe ouvir pode, uma vez ou outra, ter alguma informação
que se acrescentará ao seu estoque de conhecimentos. Para ouvir bem é preciso
que se tenha muito autocontrole, mas o resultado que se tira disso paga bem o
esforço.
‘Não deixar os outros falarem’,
eis uma forma comum de controle, que não somente é descortesia, como também faz
com que se percam muitas oportunidades valiosas para aprender alguma coisa com
os outros.” (p. 365)
“O homem que exerce completo
domínio de sim mesmo não pode sofrer uma derrota permanente (...), uma vez que
o motivo pelo qual os obstáculos e as dificuldades têm oportunidade para agir
desaparece diante de um espírito determinado, de uma pessoa dotada de
autocontrole.” (p. 365)
“A pobreza é a mais útil experiência que um rapaz pode ter.” (p. 366)
“A pobreza é uma grande felicidade para um rapaz – acredito na pobreza:
é uma ótima condição para uma experiência, da qual se deve sair, e não
permanecer nela indefinidamente. (...) Quanto a mim, estava disposto a sair da
pobreza, porque minha mãe não havia nascido nela, não podia permanecer na
pobreza, porque a ela não pertencia. Foi esse o meu ponto de partida: eu tinha
um propósito, que apoiei com esforço e vontade de trabalhar, de aceitar o
trabalho que aparecesse no meu caminho, fosse ele qual fosse, contanto que
encontrasse uma saída. Não escolhi. Peguei o que apareceu e procurei fazer tudo
do melhor modo possível; quando não gostava do que fazia, procurava fazê-lo
ainda melhor. Fui subindo degrau por degrau. Isso significava um grande
esforço, mas do esforço e do trabalho nasceu a experiência, a construção, o
desenvolvimento, a capacidade para compreender e simpatizar, a maior herança
que pode caber a um jovem. E nada há como a pobreza para dar tudo isso.
Eis a razão da minha sólida crença na pobreza, como sendo a maior felicidade
que um rapaz pode encontrar no caminho das experiências mais completas pelas
quais poderá passar. Repito, porém: com a condição de não permanecer nela.” (Napoleon
Hill, p. 369)
“Nossas dúvidas são traidoras: pelo medo de tentar, nos fazem muitas
vezes perder bens que poderíamos conquistar se não fosse o receio de tentar”.
(Shakespeare)
“Quando uma pessoa irritada
começar a nos injuriar, com ou sem razão, não devemos esquecer que, se
iniciarmos represálias iguais, nos colocaremos no mesmo nível mental daquele
que nos ofende, ficando assim dominados por ele!
Por outro lado, se não nos
irritarmos, se mantivermos a compostura e, permanecermos calmos e serenos,
conservaremos as nossas faculdades habituais de raciocínio. Surpreenderemos a
outra pessoa. Responderemos com uma arma cujo manejo ela não conhece, e, por conseguinte,
a dominaremos com facilidade.
As coisas iguais se atraem. Não
há desmentido para essa afirmativa.
Falando em sentido figurado, cada
pessoa com quem entramos em contato é um binóculo mental através do qual
podemos ver um reflexo perfeito da nossa própria atitude mental.” (p. 371)
“Adquira o hábito de falar bem do
seu inimigo, sempre que for possível. Defenda-o de todos os modos que puder. A
princípio ele ficará impassível, mas pouco a pouco tomará conhecimento do fato
e ‘pagará na mesma moeda’. (p. 372)
“Vale a pena lembrar sempre que o
cliente é o fator mais importante em qualquer negócio. Se você não pensa assim,
tente ir adiante sem ele, durante algum tempo.” (p. 373)
“Sim, ‘ao que tem, será dado ainda mais’. Se se tiver insucessos, falta
de confiança em si mesmo, ódio ou falta de controle, tudo isso será aumentado.
Mas, se se tiver êxitos, confiança em si mesmo, autocontrole, paciência,
persistência e determinação, tais qualidades serão aumentadas.” (p. 374)
“Como isso é verdadeiro! ‘Recebemos
apenas o que damos!’ O que nos vem às mão não é o que desejamos, e sim o que
damos.” (p. 374)
“Vimos que os nossos pensamentos
e as nossas ações para com os outros se assemelham a um magneto, que atrai para
nós pensamentos e ações iguais aos que criamos.
Aprendemos que as coisas iguais
se atraem, seja um pensamento ou na expressão de um pensamento, por meio da
ação física. Aprendemos, também, que a mente humana corresponde a qualquer
impressão de pensamento que percebe e, ainda, que faz lembrar a terram no
sentido em que produz uma colheita de ação muscular que corresponde em espécie
às impressões sensoriais nela semeadas. Vimos, além disso, que a bondade atrai
à bondade e que a maldade e a injustiça são pagas na mesma moeda.
Aprendemos que as nossas ações
para com os outros, boas ou más, nos são devolvidas, até mesmo em maior medida.
Vimos que a inteligência humana responde
à todas as impressões sensoriais que recebe; portanto, sabemos o que devemos
fazer para influenciar qualquer ação que desejamos ver cumprida por outra
pessoa. Aprendemos que é necessário eliminar o ‘orgulho’ e a ‘teimosia’
para que possamos fazer uso da Lei da Represália de maneira construtiva. (...)
agora só nos resta usar de maneira inteligente esse princípio tão importante.”
(Napoleon Hill, p. 375)
“Não há nada permanente, exceto a transformação. A vida lembra um
grande caleidoscópio diante do qual o Tempo está sempre mudando, transformando
e arranjando novamente o cenário e os artistas. Os novos amigos substituem
constantemente os velhos amigos. Tudo está num estado de fluxo. Cada coração
traz em si, tanto a semente da infâmia como a da justiça. Cada ser humano tanto
é um criminoso como um santo, dependendo do momento do seu modo de agir.
Honestidade e desonestidade são em grande parte, uma questão de pontos de vista
individuais. O fraco e o forte, o rico e o pobre, o ignorante e o sapiente
trocam de lugar continuamente. Se conhecermos a nós mesmos, conheceremos toda a
raça humana. Há apenas uma realização verdadeira, e essa é a habilidade para
pensar com exatidão. Movemo-nos com a procissão, ou atrás dela, mas não podemos
ficar parados. Nada é permanente, exceto a transformação.” (Napoleon Hill,
p. 376)
“(...) todas as transformações
tiveram lugar, primeiramente, no cérebro humano.” (p. 376)
“(...) todas essas transformações tiveram lugar, primeiramente, no
cérebro humano. (...) Essas três
palavras, ‘não estou satisfeito’, constituem o ponto de partida de todo o
progresso.”
(Napoleon Hill, p. 376)
“Estude o leitor também a palavra
‘determinou-se’, pois tudo o que o homem
se determina a fazer, faz mesmo!” (Napoleon Hill, p. 377)
“Qualquer influência que leva o
indivíduo a pensar faz também com que ele se torne mentalmente mais forte. Os
estimulantes mentais essenciais para o progresso. Desde os dias em que o homem puxava
ele próprio o seu carro, até os nossos dias, todo e qualquer progresso
realizado por um indivíduo é o resultado de uma influência que lhe estimulou a
mente para uma ação mais vasta do que a habitual.” (p. 378)
“As duas grandes influências que fazem progredir a mente humana são a
pressão da necessidade e o desejo de criar. Algumas mentes se desenvolvem
somente depois de terem sofrido um fracasso, uma derrota ou outras formas de
punição; outras fenecem e morrem sob punições, porém se elevam a alturas
incríveis quando encontram uma oportunidade para empregar a sua força de
imaginação de maneira criadora.” (p. 378)
“Todo o período descrito no
desenho como sendo ‘o passado’ foi um período que se desenvolveu sob a pressão
da necessidade.
No período que chamamos de
presente, a pressão foi uma combinação da necessidade e do desejo de criar. O
período descrito como futuro, um forte desejo de criar será a única pressão que
conduzirá a mente humana a alturas nunca sonhadas.” (p. 378)
“O espírito imaginativo deve
estar sempre alerta aos meios e modos de desviar, para fins úteis, o desperdício
de força e de movimento.” (p. 379)
“Tornando tudo fácil a um filho,
um pai poderá privar o mundo de um gênio. Não nos esqueçamos de que a maioria
do progresso que o homem já conseguiu é o fruto de uma necessidade permanente.”
(p. 379)
“O espírito humano sofre
constantes transformações. Se isso não fosse verdade, nunca passaríamos da
idade mental da criança. De sete em sete anos o cérebro de uma pessoa normal se
torna mais desenvolvido. É durante essas transformações periódicas que os maus
hábitos podem ser extirpados, e os bons hábitos, cultivados. Feliz aquele cuja
mente está em contínuo processo de transformação ordenada.” (p. 380)
“Forcemos a nossa mente a pensar.
Organizemos velhos ideais em novos planos. Todos os grandes empreendimentos
comerciais e industriais que se podem citar são, em última análise, apenas a
aplicação de uma combinação de planos e ideias já empregados de qualquer
maneira.” (p. 380)
“Ainda estou por encontrar um
homem que tenha vencido na vida e que não tivesse coragem para assumir a
responsabilidade dos próprios erros, mesmo sem ser acusado deles.” (p. 382)
"Praticamente, em toda a minha vida, fui um homem pobre, mesmo bastante pobre, no que se refere a dinheiro nos bancos. Essa situação foi em grande medida resultado da minha própria escolha, pois gastei o melhor tempo na tarefa penosa de eliminar um pouco da minha ignorância e reunir alguns conhecimentos que me pareciam necessários.
Das experiências descritas nos 7 pontos decisivos da minha vida reuni alguns fios de ouro de conhecimentos que não podia ter ganho de outra maneira, senão por meio da derrota.
As minhas próprias experiências me levaram acreditar que a linguagem 'muda' da derrota é a mais clara e a mais eficiente linguagem do mundo, uma vez que começamos a compreendê-la. Sinto-me quase tentado a dizer que julgo ser essa uma linguagem universal, com a qual a natureza nos fala quando não ouvimos outra voz.
Sinto-me feliz por ter experimentado tantas derrotas.
Elas tiveram por efeito me "temperar" com a coragem suficiente para empreender tarefas que nunca usaria começar, mesmo que estivesse cercado de influências protetoras.
A derrota é uma força destruidora apenas quando é aceita como um fracasso. Porém quando aceitamos como uma lição necessária, é sempre uma benção.
Eu costumava odiar os meus inimigos, antes de haver compreendido o bem que eles me faziam, conservando-me alerta, atento a todas as fraquezas do meu caráter, a fim de evitar que eles encontrassem um ponto por meio do qual me prejudicassem.
Assim, compreendo quanto é útil ter inimigos, se eu não possuisse alguns julgaria meu dever criá-los. Eles descobririam os meus defeitos e os apontariam, enquanto meus amigos, mesmo conhecendo as minhas fraquezas, nada me diriam sobre elas."
(Napoleon Hill, p. 598)
Das experiências descritas nos 7 pontos decisivos da minha vida reuni alguns fios de ouro de conhecimentos que não podia ter ganho de outra maneira, senão por meio da derrota.
As minhas próprias experiências me levaram acreditar que a linguagem 'muda' da derrota é a mais clara e a mais eficiente linguagem do mundo, uma vez que começamos a compreendê-la. Sinto-me quase tentado a dizer que julgo ser essa uma linguagem universal, com a qual a natureza nos fala quando não ouvimos outra voz.
Sinto-me feliz por ter experimentado tantas derrotas.
Elas tiveram por efeito me "temperar" com a coragem suficiente para empreender tarefas que nunca usaria começar, mesmo que estivesse cercado de influências protetoras.
A derrota é uma força destruidora apenas quando é aceita como um fracasso. Porém quando aceitamos como uma lição necessária, é sempre uma benção.
Eu costumava odiar os meus inimigos, antes de haver compreendido o bem que eles me faziam, conservando-me alerta, atento a todas as fraquezas do meu caráter, a fim de evitar que eles encontrassem um ponto por meio do qual me prejudicassem.
Assim, compreendo quanto é útil ter inimigos, se eu não possuisse alguns julgaria meu dever criá-los. Eles descobririam os meus defeitos e os apontariam, enquanto meus amigos, mesmo conhecendo as minhas fraquezas, nada me diriam sobre elas."
(Napoleon Hill, p. 598)
Nenhum comentário:
Postar um comentário