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quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Em busca de sentido (Viktor E. Frankl - trechos 42ª ed.)


“Quem tem por que viver aguenta quase todo como.” (Nietzsche)

“A logoterapia vê na responsabilidade a essência propriamente dita da existência humana” (p. 134)

“Possibilidades de influência criativa sobre a realidade.”  

O humor constitui uma arma da alma na luta por sua autopreservação.” (p. 62)

“”A vontade de humor -  a tentativa de enxergar as coisas numa perspectiva engraçada – constitui um truque útil para a arte de viver.” (p. 62)

“O que tinha efeito incomparavelmente maior do que a fala era o exemplo.” (p. 105)

“Se é que a vida tem sentido, também o sofrimento necessariamente o terá. Afinal de contas, o sofrimento faz parte da vida, de alguma forma, do mesmo modo que o destino e a morte.” (p. 90)

“Pela maneira com que uma pessoa assume o seu destino inevitável [...] revela-se uma abundância de possibilidades de dar sentido à existência.” (p. 90)

“O passado também é uma dimensão do ser, quem sabe, a mais segura.” (p. 108)

“Precisamos aprender e também ensinar às pessoas em desespero que a rigor nunca e jamais importa o que nós ainda temos a esperar da vida, mas sim o que a vida espera de nós.” (p. 101)

Viver não significa outra coisa senão arcar com a responsabilidade de responder adequadamente às perguntas da vida, pelo cumprimento das tarefas colocadas pela vida a cada indivíduo, pelo cumprimento da exigência do momento.” (p. 102)


“[...] a vida está repleta de oportunidades para dotá-la de sentido.” (p. 108)

“A vida humana tem sentido sempre e em todas as circunstâncias, e que esse infinito significado da existência também abrange sofrimento, morte e aflição.” (p. 108)

O que é então um ser humano? É o ser que sempre decide o que ele é.” (p. 112)

“Existem sobre a terra duas raças humanas e realmente apenas essas duas: a ‘raça’ das pessoas direitas e a raça das pessoas torpes. [...] Ambas as ‘raças’ estão amplamente difundidas, insinuam-se e infiltram-se em todos os grupos: não há grupo constituído somente de pessoas decentes, nem unicamente de pessoas torpes.” (p. 112)

O ser humano é capaz de mudar o mundo para melhor, se possível, e mudar a si mesmo para melhor, se necessário.” (p. 153)

“Todo ser humano tem a liberdade de mudar a qualquer instante.” (p. 155)

“O ser humano é autodeterminante, em última análise. Ele simplesmente existe, mas sempre decide qual será sua existência, o que ele se tornará no momento seguinte.” (p. 153)

O ser humano tem dentro de si ambas as potencialidades; qual será concretizada depende de decisões e não de condições.” (p. 155)

“O sentido da vida sempre se modifica, mas jamais deixa de existir.” 9p. 135)

“Quanto mais a pessoa esquecer de si mesma – dedicando-se a servir uma coisa ou a amar outra pessoa, mais humana será e mais se realizará.” (p. 135)

“A busca por sentido certamente pode causar tensão interior em vez de equilíbrio interior. Entretanto, justamente essa tensão é um pré-requisito indispensável para a saúde mental. [...] a saúde mental está baseada em certo grau de tensão, tensão entre aquilo que já se alcançou e aquilo que ainda se devia alcançar ou o hiato entre o que se é e o que se deveria vir a ser.” (p. 129)

“Pode-se, a rigor, inverter a questão pelo sentido da vida [...] a pessoa não deveria perguntar qual o sentido da sua vida, mas antes deve reconhecer que é ela que está sendo indagada. Em suma, cada pessoa é questionada pela vida; e ela somente pode responder à vida respondendo por sua própria vida; à vida ela somente pode responder sendo responsável.” (p. 133)

“O que se propõe é, antes, suportar a incapacidade de compreender, em termos racionais, o fato de que a vida tem um sentido incondicional. O logos é mais profundo que a lógica.” (p. 142)

O que o ser humano realmente precisa não é um estado livre de tensões, mas antes a busca e a luta por um objetivo que valha a pena, uma tarefa escolhida livremente. [...] o ser humano precisa da dinâmica existencial num campo polarizado de tensão, onde um polo está representado por um sentido a ser realizado e o outro polo, pela pessoa que deve realiza-lo.” (p. 130)

“Quanto à origem do sentimento da falta de sentido, pode-se dizer, ainda que de maneira muito simplificadora, que as pessoas têm o suficiente com o que viver, mas não têm nada por que viver; têm os meios, mas não têm o sentido. Sem dúvida, alguns não têm nem mesmo os meios.” (p. 164)

“[...] ‘neurose do desemprego’ [...] essa neurose tinha realmente sua origem numa dupla identificação errônea: estar sem emprego era considerado o mesmo que ser inútil, e ser inútil era considerado o mesmo que levar uma vida sem sentido. [...] quando preenchiam seu abundante tempo livre com alguma atividade não remunerada, mas significativa e portadora de um sentido -, a sua depressão desaparecia, embora sua situação econômica não houvesse mudado e sua fome continuasse a mesma. A verdade é que o ser humano não vive apenas de bem estar.” (p. 164)

“[...] a percepção do sentido, como eu a vejo se reduz mais especificamente a tomar consciência de uma possibilidade contra o pano de fundo da realidade ou, para expressá-lo de modo mais simples, perceber o que pode ser feito em determinada situação.” (p. 167)

“O mais importante, no entanto, é o terceiro caminho para o sentido da vida: mesmo uma vítima desamparada, numa situação sem esperança, enfrentando um destino que não pode mudar, pode erguer-se acima de si mesma, crescer para além de si mesma e, assim, mudar-se a si mesma. Pode transformar a tragédia pessoal em triunfo.” (p. 168)

“Acho que minha deficiência só vai aumentar minha capacidade de ajudar outros. Sei que, sem o sofrimento, o crescimento que atingi teria sido impossível. [...] Será que isso significa que o sofrimento é indispensável à descoberta de sentido? De modo algum.” (p. 170)

“[...] mesmo se a pessoa não puder mudar a situação que causa seu sofrimento, pode escolher sua atitude.” (p. 170)

“[...] aqueles que atraíam a maior estima e consideração entre a maioria dos entrevistados não eram grandes artistas, cientistas, estadistas ou esportistas, mas aqueles que eram capazes de atravessar experiências difíceis com suas cabeças erguidas.” (p. 170)

“[...] vocês têm a responsabilidade de superar a culpa erguendo-se acima dela, crescendo para além de vocês mesmos e mudando pessoalmente para melhor.” (p. 171)

“[...] o treinamento é indispensável [...].” (p. 174)

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